domingo, 2 de julho de 2017

CIDADES QUE ANIVERSARIARAM EM 24 DE JUNHO:


Alto Alegre: 78 anos
Por volta de 1930, Manoel Gomes Pena, proprietário das terras locais, doou um lote a José Caparroz Peres, para aí instalar um estabelecimento comercial.
Ao redor deste, à beira da estrada que de Penápolis se dirigia para região dos Córregos do Carrapato e da Cigarra, Manoel Gomes Pena preparou o arruamento para implantação do povoado.
Quatro anos depois, tendo efetiva concentração de moradias, o povoado de Faveral, como era então conhecido, foi elevado à categoria de Distrito de Paz com o nome Alto Alegre, por estar localizado em elevada altitude e pela hospitalidade de sua gente.


Américo de Campos: 90 anos
Em 1920, Manoel Francisco Tomaz e Henrique de Souza Lima , planejaram fundar um patrimônio nos sertões entre o rio Preto e o São José dos Dourados, recebendo do procurador de Escolástica Augusta de Vasconcelos, proprietária da Fazenda Águas Paradas, a doação de dez alqueires de terra para o Bispado de São Carlos, divididos em quarteirões, criando o povoado de Vila Botelho.
Outros colonizadores apoiaram o empreendimento, como João Batista de Souza Filho, Joaquim Manoel Serapião, Olegário Nogueira da Silva, Francisco Vilar Horta, João Batista da Silveira, Fungêncio de Andrade, Israel Francisco Tomaz, Francisco Goulart, Carlos Lauer e Guilherme Palhate, que se destacaram no desenvolvimento e administração do núcleo.
Em 1920 já estava construída a capela e o cruzeiro, iniciando-se também, as primeiras casas residenciais e comerciais, adotando o nome de São João das Águas Paradas.
Em 1926 criou-se o Distrito de Paz e em 1948, o Município, agora denominado Américo de Campos, em homenagem ao político e homem público paulista.

Atibaia: 352 anos de história
Por Atibaia passaram os antigos bandeirantes no século XVII, que desbravaram as terras em busca de índios e minerais preciosos.
A cidade fica numa região de serras.
Assim, os bandeirantes do século XVII têm ligação direta na fundação do município de Atibaia, pois atuavam como desbravadores explorando novas terras em busca de minerais preciosos e índios.
A maioria das expedições partia de São Paulo e a rota mais procurada era a que levava aos tesouros de Minas Gerais.
Na época, as viagens eram longas, árduas e cansativas e era preciso fazer inúmeras paradas para descanso e abastecimento.
A primeira delas, ainda na região de São Paulo, era feita onde atualmente situa-se Atibaia, pois os bandeirantes tinham grande interesse na colina banhada por um rio.
Profundo conhecedor da região, o bandeirante Jerônimo de Camargo fundou uma fazenda de gado e, no alto da colina, construiu uma capela sob proteção de São João Batista, no dia 24 de junho de 1665 ? atualmente a data é feriado municipal em comemoração ao aniversário da cidade.
Neste mesmo período, o padre Mateus Nunes de Siqueira chegou do sertão com um grupo de índios guarus catequizados e, por ordem da Câmara Municipal de São Paulo, instalou-os ao lado do sítio de São João Batista.
O pequeno núcleo confirmou-se, então, como parada obrigatória para quem seguia em direção a Minas Gerais e o povoado começou a desenvolver-se lentamente.
Mas foi a partir de 1864 que o povoado recebeu o título de município e, em 1905, o município de São João de Atibaia passou a denominar-se apenas Atibaia.
A partir da Proclamação da República, Atibaia iniciou uma fase de grande desenvolvimento com uma série de melhoramentos locais.
Os tupinólogos têm procurado definir o verdadeiro significado da palavra Atibaia e suas variáveis, tais como Tybaia, Thibaya, Atubaia, etc.
Alguns especialistas afirmam que a origem tem diversos significados, tais como rio da feitoria, rio alagado, morro dependurado, água saudável, trançada, revolta ou confusa.
Segundo as palavras de João Batista Conti, Atibaia possui o rio que corre nas várzeas, o rio alagadiço, a água trançada revolta e confusa, mas, sobretudo, possui a água agradável ao paladar, cujas propriedades medicinais têm sido decantadas por ilustres médicos, cientistas e por todos aqueles que a têm procurado como verdadeira fonte de saúde.

Balbinos: 63 anos
Em território do município de Pirajuí, no espigão entre os rios Dourado e Batalha, em 24 de junho de 1926, foi fundado o patrimônio de São João do Balbino, em louvor a São João Batista, Padroeiro da Cidade.
A localidade foi fundada pela família Balbinos, que se instalou em região dominada pela cafeicultura (Pirajuí era considerado o maior produtor de café do Estado), na margem esquerda do córrego Grande, afluente do curso que ficou conhecido como ribeirão dos Balbinos, que serve de divisa com os territórios de Pirajuí e Uru.
Foi também ao longo do córrego Grande que se instalou a maior parte das propriedades rurais do município.
Em 1935, foi criado o Distrito de Paz.
Por ocasião da autonomia, em 1953, Balbinos deveria contar já com mais de 4.000 habitantes.

Clementina:
Nas proximidades do rio Aguapeí e de seu afluente, ribeirão dos Lontras, por volta de 1926, Adão Astolfi fez a derrubada da mata, iniciando o povoamento da região ao sul do Município de coroados.
Em maio de 1928, João Francisco Vasques, adquirindo terras, doou uma área para formação do patrimônio de Nova Era.
Colonos Japoneses e Espanhóis foram se estabelecendo nos lotes vendidos em Nova Era, que, em 1932, passou a se chamar patrimônio dos Vasques, em homenagem ao seu fundador.
Com a criação do Distrito de Paz, em 1944, o nome foi alterado para Clementina, homenagem à filha do fundador, João Francisco Vasques.

Gastão Vidigal: 92 anos
A colonização, iniciou-se com a aquisição,pela família de Antônio Pereira, de 4420 alqueires de terra compreendida entre os córregos Barra Grande do Mato Grosso e Fundo (Cajarana), mais tarde divididas em duas fazendas de igual nome dos córregos.
Contudo, a formação do núcleo urbano deu-se por volta de 1925 com a doação de uma quadra de terras à Diocese de São José do Rio Preto, por Jorge de Oliveira Marques, que, auxiliado por João Pereira Dias, iniciou-se à formação do patrimônio denominado São João Batista da Bela Vista, homenagem ao padroeiro.
Novos povoadores vieram se fixar próximos à vila, aí passando a se dedicarem ao cultivo de arroz, café, milho, algodão e à pecuária, propiciando o incremento do povoado.
Em fins da década de 1940, a família Vidigal instalou na povoação uma agência do Banco Mercantil de São Paulo.
Os recursos e assistência financeira prestados à comunidade favoreceram o desenvolvimento das atividades agrícolas da região e consequente progresso do núcleo urbano.
Em reconhecimento, a população local adotou a denominação Gastão Vidigal em homenagem ao fundador do Banco.

Ibaté: 124 anos
Após a fundação de São Carlos, Município vizinho, muitas fazendas foram sendo abertas para cultivo de café, sendo rapidamente povoadas, principalmente a partir de 1885, quando a Companhia Paulista de Estrada de Ferro inaugurou a estação de Visconde do Pinhal.
Por iniciativa de João Evangelista de Toledo e seus genros José Cândido Porto e Cândido Tripeno, foi fundada em 1893, a povoação de São João Batista da Lagoa.
Mais tarde a povoação passou a denominar-se Ibaté, nome de origem indígena que significa lagoa seca.
Foi escolhido esse nome pelo fato de existir na região, ao longo das estradas de rodagem, depressões que sugerem antigas lagoas.
Em 1906, foi construída a igreja Matriz de São João Evangelista, padroeiro do povoado.
O Distrito de Paz de Ibaté foi criado no Município de São Carlos, em 1900, sua emancipação, no entanto, somente ocorreu em 1953.

Iepê:72 anos
Ás margens do rio Paranapanema, entre seus afluentes Capivara e Laranja Doce, iniciou-se, em 1917, o povoamento da região.
Mas, somente em 1924, surgiu o primeiro povoado, com o nome de São Roque, em terras doadas no Município de Conceição do Monte Alegre.
Por Motivos religiosos, não foi permitida a fixação de protestantes na localidade, acarretando a formação de outro povoado, em terras de Antônio de Almeida Prado, ao qual foi dado o nome de Liberdade.
Com o rápido desenvolvimento do núcleo, em 1927, Liberdade foi elevado a Distrito de Paz, passando a se chamar Iepê, palavra que significa Liberdade.
Alguns filólogos consideram o topônimo derivado de oiepê, que quer dizer o número um.

Joanópolis: 139 anos
Os primeiros moradores da região compreendida entre o alto curso dos rios Jaguari e Cachoeira, reuniam-se no local onde hoje se encontra a igreja matriz de Joanópolis, para festejar São João Batista, no dia 24 de junho de cada ano.
Em 1878 decidiram escolher os festeiros Anselmo Gonçalves Caparica e Ambrosina Pinto para organizar anualmente essas comemorações.
Tiveram a ideia de construir uma pequena capela que abrigasse os fiéis nas proximidades do antigo cruzeiro.
João José Batista Nogueira e Luiz Antônio Figueiredo doaram 4,5 alqueires de terra para formação de um patrimônio, onde foi erguida a capela, recebendo a povoação o nome São João do Curralinho, nos primeiros contrafortes da Serra da Mantiqueira, no território de Santo Antônio da Cachoeira (Piracáia).
Em março de 1892 foi o povoado elevado a Distrito de Paz, cancelado em agosto de 1892 e restaurado em agosto de 1893.
A denominação original, no entanto, foi alterada para Joanópolis, cujo significado é cidade de João, em virtude de seu padroeiro, São João Batista.

José Bonifácio: 111 anos
José Crescêncio de Souza, em 1906, construiu nas proximidades do Córrego do Cerradão, as três primeiras casas de pau-a-pique.
Dois anos depois, os irmãos Manoel, Carlos e Justino Rodrigues Santana doaram à Igreja, três alqueires de terras para formação do patrimônio de Cerradão, onde foi erguida uma capela.
Em 1914 foi criada o Distrito de Paz, alterando a denominação para José Bonifácio, em homenagem a José Bonifácio de Andrada e Silva, Patriarca da Independência.
Desde a fundação, as atividades agrícolas mantém a base sócio econômica do município, destacando­-se a rizicultura.
Aos poucos, novas culturas foram sendo introduzidas, entre elas o café, milho e soja.
A pecuária, outra atividade de grande importância local, também promoveu o desenvolvimento de José Bonifácio que, além da alta produção de leite, possibilitou a instalação de indústrias de conservação de carnes, tanto bovinas como suínas.

Lucélia:72 anos
A colonização da região iniciou-se por volta de 1920, com a vinda de imigrantes russos e eslavos, atraídos pelo prolongamento da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.
João de Arruda abriu uma clareira e, em 1929, construiu o primeiro rancho, dando início a um pequeno povoado que norteou o desbravamento da zona.
Em 1939, o Dr. Luiz Ferraz de Mesquita, em missão técnica de divisão judiciária, fundou no território de Martinópolis, uma povoação que recebeu o nome de Lucélia (do latim lux coelis, que significa luz celestial formado de sílabas dos nomes do fundador e de sua mulher, Cecília Mendes de Mesquita.
Foi construída uma capela onde, a 24 de maio de 1939, o Padre Gaspar Cortez celebrou a primeira missa.
Mais tarde, fez-se o traçado da cidade de Lucélia que se desenvolveu rapidamente, sendo elevada, em 1944, à categoria de Distrito e Município.

Mirandópolis: 83 anos
Por volta de 1920, a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, deu início à construção de sua variante Araçatuba-Juquiá, promovendo o surgimento de vários núcleos populacionais, no local que ficou conhecido por Região da Variante.
Nessa época, Manoel Alves de Atayde desmatou uma gleba de terras, entre as cabeceiras do Ribeirão Claro e do córrego da Saudade (de São João), na vertente do rio Feio.
A construção de algumas cabanas, deu início ao primeiro núcleo populacional, que ficou conhecido por São João da Saudade.
Em 1934, Atayde doou à Ferrovia, os terrenos necessários à implantação de uma estação.
Auxiliado por outros povoados, elaborou o plano da cidade e construiu uma rústica capela.
Dois anos depois, foi inaugurada a estação, ficando a povoação denominada Mirandópolis, em homenagem ao Senador Rodolfo Miranda, ativo colaborador da comunidade.
Quando da elevação a Distrito de Paz, em 1937, foi-lhe conferido o nome Comandante Árbues.
Nessa ocasião, o Sr. Raul da Cunha Bueno traçou um loteamento urbano na Fazenda São Joaquim, daqual era proprietário.
Esse loteamento, que ficava de frente a Mirandópolis (Comandante Árbues), recebeu o nome de Nova Paulicéia.
Somente por ocasião da elevação à categoria de Município, o topônimo Mirandópolis ficou oficializado, em atendimento à vontade da comunidade local.

Nhandeara: 89 anos
O povoamento na região entre os Rios Tietê e São José dos Dourados iniciou-se por volta de 1890, quando os primeiros habitantes desbravaram as matas para implantação da agricultura e criação de gado.
Joaquim Fernandes de Melo chegou à região em princípios de 1926, procedente de Bebedouro.
Reunindo-se com vizinhos e amigos, resolveu fundar uma povoação, erguendo um cruzeiro e construindo uma capela em terreno doado por ele ao Patrimônio, ao qual deu o nome de São João do Paraíso, no dia 24 de junho de 1928.
Joaquim Salviano, como também era conhecido Joaquim Fernandes de Melo, loteou a área em torno do cruzeiro e capela, atraindo novos moradores para o povoado, que logo se desenvolveu.
A primitiva denominação passou a São João de Nhandeara e depois para Nhandeara simplesmente, que do tupi “nhandê-Yara”, segundo Theodoro Sampaio, significa “Nosso Senhor” ou “Paraíso” mantendo-se assim o sentido dado pelos fundadores.


Ouroeste
O lugarejo que deu origem ao município começou a se formar por volta de 1950, a partir de um loteamento de terras feito por João Velloso, proprietário da Fazenda Velloso, situada no território de Guarani d′Oeste.
Fundado oficialmente em 27 de janeiro de 1952, o povoado de Ouroeste foi se constituindo aos poucos, com base na lavoura de subsistência, sobretudo de grãos como o milho, o arroz e o café, e na pequena criação de gado.
Embora sua produção fosse modesta, seus antigos moradores conseguiram, além do próprio sustento, desenvolver uma pequena atividade comercial.
Com o passar do tempo, novos habitantes foram atraídos para as terras férteis de Ouroeste, intensificando seu crescimento e ampliando suas atividades, de tal forma que o povoado acabou se tornando maior que a própria sede do município ao qual pertencia, desencadeando o início do processo de sua emancipação.
Tornou-se município autônomo em 27 de dezembro de 1995.

Populina:
Seu início se deu no ano de 1915, com a chegada da primeira família, a do Sr. Antonio Alves de Oliveira seguida pela do Sr. Jonas Gonçalves de Menezes, que com o correr dos anos se uniram pelo casamento de seus filhos Antonio de Menezes e Laurenciana de Jesus.
Após 28 anos chegaram nesta região o Sr. Lesbino de Souza Alkimin, vindo em seguida os senhores Antonio Augusto Ribeiro Filho, responsável pelo traçado geográfico; Antonio Augusto Fernandes; e Antonio Custódio Alves, que deram todo o apoio ao Sr. Lesbino à formação da vila, conhecida por Populina.
Tal denominação tem origem latina, significando: populis – povo; lina – pequena (pequeno povo), mas seu sentido real é reunião de povos, foi conferido ao povoado pelo Sr. Antonio Fernandes.
No ano de 1946, construíram uma capela e organizaram a primeira festa em louvor a São João Baptista, que ficou sendo o padroeiro do lugar.
Nessa festa, vieram missionários capuchinhos, que realizaram cerimônias religiosas e o casamento do Sr. Lesbino de Souza Alkimin com a Sra. Maria Barboza de Souza Alkimin, que eram casados somente em cartório.

Rio Claro: 190 anos
No século XVIII, em consequência da descoberta do ouro em Cuiabá, Mato Grosso, desde 1719, os paulistas já cruzavam os campos ou sertões de Araraquara, que compreendiam, além de Rio Claro, os atuais territórios dos municípios de Araraquara, São Carlos e Descalvado, para evitar as febres do roteiro do rio Anhembi (Tietê).
Bandeirantes e aventureiros ali se fixaram, construindo as primeiras casas em suas propriedades, as margens do Ribeirão Claro.
Tornou-se esse rincão o pouso dos viajantes dos sertões.
Os informes exatos a respeito do Morro Azul começaram a aparecer, entretanto, no primeiro vintênio do século XIX, quando a Vila de Moji -Mirim para lá enviou os primeiros povoadores.
Em 1817, Manoel De Barros Ferraz e a família Galvão, procedente de Itu, representada por Joaquim Galvão de França requerem a primeira sesmaria nos sertões do Morro Azul, logo depois vendida; grande parte dessa gleba transformou-se mais tarde, na fazenda Ibicaba, e o senhor Nicolau Vergueiro, associado ao Brigadeiro Luiz Antonio, fundou aí o Engenho de Ibicaba, dedicada ao fabrico de açúcar e criação de animais, realizando um grande trabalho de colonização.
No ano seguinte foi concedida a segunda sesmaria à família Góes Maciel e, três anos depois, uma outra concessão aos irmãos Pereira, no lugar denominado Ribeirão Claro, onde formaram uma grande fazenda de criação – o “Curral dos Pereiras”, onde, em 1822, com a criação da Vila da Constituição, hoje Piracicaba, começou a formar-se um povoado, que se denominou São João Batista do Ribeirão Claro.
Outra sesmaria importante foi concedida às margens do rio Corumbataí: a do capitão Francisco da Costa Alves, em cuja fazenda erigiu uma capela, sob a invocação de São João Batista.
A partir das concessões de sesmaria, começaram a chegar fazendeiros abastados, trazendo escravos, agregados, força e dinheiro.
Dentre os primeiros colonizadores destacaram-se os Costa Neves, Os Góes, Paes de Arruda, Senador Vergueiro, Paes de Barros, Cardoso de Negreiros e outros.
Mais tarde, imigrantes suíços e alemães foram introduzidos pelo Senador Vergueiro, através de sua colônia Agrícola de Ibicaba que, não se ajustando fixaram-se na área urbana.
O Padre Delfino (Delfim da Silva Barbosa), quando celebrou missa na sesmaria do Corumbataí, de seu amigo Francisco da Costa Alves, trouxe consigo a imagem de São João, que passou a ser o padroeiro da região.
Os habitantes do local, pleiteando a vinda do Padre para perto de seus lares, construíram uma casa paroquial e uma igrejinha, improvisada nas terras de Manoel Paes Arruda, em torno da qual surgiram novas construções, casas residenciais e de comércio.
A vista dessas iniciativas, Paes Arruda e Manoel Afonso Taborda doaram como Patrimônio de São João Batista, a área para edificação da futura cidade e de igreja definitiva.
Em 1926, quando se cogitou a transformação do lugarejo em capela curada, houve divergência quanto à fixação da localidade, visto que tanto os que possuíam propriedades ao sul do Curral do Pereiras como os que a possuíam ao norte da Fazenda Costa Alves se avocavam esse direito.
Antonio Paes de Barros, mais tarde Barão de Piracicaba, a quem foram delegados poderes para escolha do local, deliberou que fossem comprados os terrenos do chapadão, confinantes com o Curral dos Perreiras e pertencentes a Manoel Paes de Arruda e Manoel Afonso de Taborda.
Nesse sentido, alguns moradores dirigiram petição ao vigário capitular, em São Paulo, em que se mostrava a conveniência de ser criada a capela curada em São João Batista do Ribeirão Claro, sendo a pretensão atendida em 1827, quando ainda continuava o Padre Delfino na capelinha improvisada quando.
Somente no ano seguinte ele se transferiu para a nova matriz ainda inacabada e, em 1830, foi elevada a Freguesia com o nome de Capela Curada de São João do Rio Claro.
Foi concedida a Companhia Paulista de Estrada de Ferro a ligação entre Campinas e Rio Claro, inaugurada em 1876.
Uma nova Ferrovia, ligando Rio Claro a São Carlos e Araraquara, foi construída entre 1881 e 1885, pela Companhia de Estradas de Ferro do Rio Claro, mais tarde adquirida pela Companhia Paulista, atual FEPASA.

Salto de Pirapora: 111 anos
Os lavradores e operários das indústrias caieiras resolveram reunir-se em povoados mais próximo de suas ocupações, tendo o seu fundador, Antônio Fidelis, Antônio Fogueteiro, demarcado o local, junto à margem esquerda do rio Pirapora, originando o seu nome da cachoeira de Pirapora.
Pirapora é topônimo indígena, pirá-pora, que segundo Theodoro Sampaio, significa lugar onde o peixe salta.
Um ano depois, em 1907, João Goes construiu uma pequena capela sob invocação de São João.
A partir daí a população começou a se transferir para o local, tendo alcançado rápido progresso, principalmente quando chegaram ao povoado pessoas abastadas que, atraídas pela prospecção mineralógica calcária, adquiriram propriedades e estabeleceram casas comerciais.
Por volta de 1918, Benedito Aires, o Dito Maleiro, encarregado do transporte da mala postal entre Sorocaba e Pilar do Sul, organizou o primeiro transporte de passageiros.
O movimento tornou-se intenso e regular, o que ocasionou a construção de uma nova estrada, ligando Salto de Pirapora a Pilar do Sul.
Esta via de comunicação possibilitou o fácil contato com outras regiões, o que lhe proporcionou progresso.
Santa Albertina:
Santa Albertina é um município brasileiro situado na região noroeste do estado de São Paulo.
A origem do município de Santa Albertina encontra-se em um povoado fundado por Belizário de Almeida em 27 de abril de 1947, em terras doadas pela família Schimidt.
Em 24 de junho de 1948, foi lançada a pedra fundamental e erguido um cruzeiro.
O nome Santa Albertina foi escolhido pelo doador das terras, Francisco Schimidt, em homenagem a sua mãe.
O povoado cresceu e tornou-se distrito do município de Jales em 30 de dezembro de 1953, sendo elevado à categoria de município apenas seis anos mais tarde, em 18 de fevereiro de 1959.
Santa Fé do Sul:69 anos

Até 1946 a região que hoje Santa Fé do Sul capitaneia, pertencia a John Paget, inglês que nunca viera visitar as terras que possuía e que não se preocupava em colonizá-la.
Era um latifúndio improdutivo a mais, nas estatísticas do país.
Nessa época, porém, a Companhia Agrícola de Imigração e Colonização, CAIC, subsidiária da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, sabedora dos planos de extensão dos trilhos da Estrada de Ferro Araraquarense, que demandavam às barrancas do Rio Paraná, adquiriu vasta gleba objetivando colonizá-la racionalmente.
Uma equipe de funcionários, chefiada pelo engenheiro Dr. Hélio de Oliveira, atingiu a região iniciando os trabalhos de pesquisas e desbravamento do local ainda coberto por densa mata.
Em 1947, já estava demarcada uma área de seiscentos alqueires, dividida em duas partes: uma de cem alqueires, destinada ao núcleo populacional que se pretendia erigir; a outra para ser desmembrada em pequenas chácaras circundando a futura urbe.
Os trabalhos iniciais foram os mais difíceis.
A região, embora palmilhada desde cem anos antes pelos tropeiros, era inóspita e agreste.
A mataria cerrada que tantos incêndios sofrera no perpassar dos anos retorcia-se nas coivaras, agigantava-se nos seculares troncos.
Mas os primeiros colonizadores da têmpera dos bandeirantes, que não buscavam nem índios, nem pedras preciosas, nem ouro, mas fixação do homem a terra, princípio e fim de todos os anelos abonançavam o incógnito das matas pela crença no progresso da região.
E pela primeira vez o rijo aço das ferramentas fere a terra recém conquistada.
E dos sulcos arrojados dos primeiros lavradores surgiu a benesse, frutada na colheita agrícola da terra magnânima.
A notícia da terra boa correu célere, e para cá vieram, em 1947, as primeiras famílias.
A vendola de Salvador Martins se abre: nas poucas prateleiras o pouco de mercadorias para o muito que se necessitava.
Antonio Carlos de Santa Fé do Sul e França nasce a 31 de março de 1948.
E Emídio Antonio de Araújo constrói a segunda casa no nascente patrimônio.
A fé dos desbravadores, representada pela grande cruz que as duas avenidas da cidade formam, na prece permanente de seu povo, quis dar por marco inicial da cidade a primeira missa aqui celebrada: 24 de junho de 1948.
As bênçãos do Frei Canuto e a prece do povo frutificaram nos anos seguintes.
A firmeza com que a CAIC prosseguia a sua colonização, o método empregado resultante de longa prática acumulada , a exuberância do solo, concorreram para que o rush impressionante que se verificou de 1948 a 1951 fizesse de Santa Fé do Sul uma risonha esperança.
Mas a cidade nova estava longe, muito longe dos poderes públicos.
Então, os pioneiros se estruturaram na Sociedade dos Amigos de Santa Fé do Sul e assim, governara a nascente povoação até que, em eleição no município de Jales, então jurisdicionante, puderam mostrar sua presença e eleger os primeiros representantes à Câmara Municipal daquela cidade; os senhores Mário Camargo e Antonio Cristiano de Melo.
Era uma demonstração pujante de que Santa Fé do Sul progredia. Realmente, nesses cinco anos, aumentara sensivelmente, sendo já bem grande o número daqueles que chegavam e iam estabelecendo na área do povoado e próximo a este.
Com o traçado e a abertura das primeiras estradas e a divisão de toda a área em pequenas propriedades, mas acima de tudo, devido ao resultado inicial obtido pelos primeiros colonizadores, Santa Fé do Sul passou a ser conhecida e pretendida, e muitos outros, por isso, passaram a engrossar as fileiras de migração para a nova região cheia de perspectivas e esperanças.
Ao mesmo tempo, chegavam os primeiros industriais, juntamente com os novos comerciantes.
Conscientes do futuro que os esperava, os habitantes do povoado trataram logo de iniciar as demarcações para a criação do município.
Assim pensando, e como parte do plano de ação, em 1950 os eleitores sufragaram maciçamente o nome do senhor Antonio Sales Filho, diretor da CAIC, para a Assembleia Legislativa do Estado, o qual, posteriormente, chegando a Secretaria da Justiça, juntamente com outros parlamentares, influenciados pelos anseios e justos desejos da população local, conseguiu a elevação do povoado diretamente à condição de município, em 1953.
Dentro de todo o processo de formação do povoado à criação do município, bem como das condições necessárias ao seu desenvolvimento, não podemos deixar de destacar a figura do engenheiro Hélio de Oliveira, superintendente da CAIC e principal planejador do citado progresso.
Foi ele que comandou o corpo de funcionários da empresa chegada em 1946, bem como a ele se deve a implantação de um sistema de colonização racional e que produziu os melhores frutos.
A ele, pois, cabem as honras de fundador de Santa Fé do Sul.

São João da Boa Vista:196 anos
Fundada em 24 de junho de 1821, por Antônio Machado de Oliveira e os cunhados Inácio Cândido e Francisco Cândido, vindos de Itajubá, cidade de Minas Gerais, chegando à região às vésperas do dia em que se comemorava o culto a São João Batista, o que deu origem ao nome da cidade.
Contudo, em fato da cidade ter sido iniciada nos terrenos da Fazenda Boa Vista, de propriedade do Padre João Ramalho, recebeu assim o complemento ?da Boa Vista?.
Antônio Machado, um dos fundadores, doou um terreno para a futura povoação do local, dando origem à atual São João da Boa Vista.
O principal idealizador do perfil econômico de São João da Boa Vista foi o Cônego João Ramalho, de nacionalidade portuguesa e que chegou ao Brasil no ano de 1800.
Foi o Cônego quem projetou a localidade de São João da Boa Vista, depois de um contato com o lavrador Antônio Machado, que doou o terreno para o nascimento da cidade.
O projeto de João Ramalho era irradiar o progresso para toda a região a partir de São João da Boa Vista, explorando atividades agro-pecuárias, industriais e rurais como monjolos, moinhos, engenhos de serra e de cana-de-açúcar.
A partir do início dessas atividades, outras proliferaram, dando origem ao comércio local para a venda dos produtos que eram produzidos nas lavouras.
A primeira missa celebrada na cidade foi em 24 de junho de 1824, sendo que, no mesmo ano, houve a realização da primeira eleição para escolha do administrador da Freguesia, em Assembleia Paroquial, na qual foi escolhido o Padre João José Vieira Ramalho, que morava em Mogi-Mirim.
Já na segunda Assembleia, 22 anos após, em 1846, o Padre João Ramalho novamente obteve a maioria dos votos, prosseguindo assim o seu trabalho pela cidade, dividindo em quarteirões e fazendo a distribuição de terras, provocando uma revolta nos moradores da região norte, onde se localiza a Capelinha, sendo que este descontentamento aumentou quando planejavam a construção da Igreja Matriz, início de 1848.
Após cinco anos, em 1853, foi inaugurada a Igreja Matriz, onde foi realizada uma missa solene, celebrada pelo Padre João Ramalho que, no meio da celebração, caiu desfalecido e morreu.
O cônego João Ramalho projetou a localidade para ser o ponto de irradiação do progresso para todo o território a ser explorado e aproveitado com culturas, pastagens, indústrias rurais, tais como monjolos, moinhos, engenhos de serra e de cana, de que necessitam as propriedades agrícolas.
Para transporte e cargas, eram usados os muares e cavalos e os carros de boi, as caleças, liteiras ou banguês, em grandes fazendas.
Os troles somente apareceram bem mais tarde.
Entretanto, mesmo sem melhoramentos públicos, que a municipalidade não podia executar por não ter recursos e nem rendas para enfrentá-los, e que dependiam ainda de consignação de verba do orçamento anual e de aprovação da Assembleia Provincial, a vila e o município iam progredindo, graças à exuberância de suas terras, intensamente procuras para lavoura de café, cana-de-açúcar, fumo e cereais.
Em 24 de abril de 1880, São João recebe a emancipação política e é elevada a município.
Nessa época, o município compreendia as vilas de Aguaí, Águas da Prata e Vargem Grande do Sul que, com o passar do tempo, também foram se emancipando.

São João das Duas Pontes: 70 anos
O devassamento iniciou-se no final do século XIX, a partir do Pouso das Duas Pontes, junto às pontes sobre os córregos da Linguiça e Jagorinha, estabelecido pelos viajantes e boiadeiros que demandavam de Tanabi ao Noroeste Paulista para atingir o Porto do Taboado, no rio Paraná. A colonização efetiva somente se deu por volta de 1943, quando Sebastião Batista Alves, José Correia de Souza e João Batista Alves Filho implantaram uma estrada de ligação entre Duas Pontes e Fernandópolis, substituída, em 1946, por outra de melhor construção.
Em torno do cruzeiro levantado diante da igreja, construída pelos fundadores, foi celebrada a primeira missa em 24 de junho de 1947. Em virtude de ser o dia de São João Batista, padroeiro da cidade, e por localizar-se próxima ao pouso dos tropeiros, a povoação foi denominada de São João das Duas Pontes.
Desde os primeiros anos, a localidade se dedicou à agropecuária, destacando-se além de cereais diversos, o milho, cana, e algodão. As altas rentabilidades das lavouras propiciaram a criação do Distrito de Paz, em 1959, que foi elevado à categoria de Município, cinco anos depois.

São João de Iracema: 76 anos de fundação e 25 de vida independente
Em meados de 1940, o senhor Joaquim Inácio Xavier, dominado pelo espírito aventureiro, resolveu desbravar um pedaço do sertão do estado de São Paulo, vindo de uma cidade chamada Montid`ouro, hoje conhecida como Itaiúba, na região de Poloni/SP.
Comprou 50 alqueires de terra e construiu uma casa em plena floresta, trazendo sua esposa e seus dez filhos.
Destes cinquenta alqueires, doou uma área de terra para a construção de uma capela e dividiu 2 alqueires de terra em lotes, para vender aos futuros moradores, deste então sertão agreste.
São João de Iracema então, era conhecida como os pôcos, nome colocado pelos boiadeiros que por aqui transitavam e paravam para as refeições ou pouso, com suas boiadas. Joaquim Inácio Xavier escolhera o nome de Vila Iracema para esta comunidade e no dia 24 de junho de 1941, depois de construída pelos moradores a capela e um cruzeiro, mandou celebrar uma missa de fundação do vilarejo, pelo padre João Millawer, missa essa que; realizada no dia de São João, o elegeu como padroeiro, do então vilarejo e hoje município de São João de Iracema.

São João do Pau D'Alho: 57 anosFundado em 1948, pelos Senhores Evaristo Cavalheri, Gustavo Kuester, José Antônio Sanches e Jorge Masso.
Seu aniversário é comemorado a 24 de junho, dia de São João Batista, padroeiro do Município.
Os primeiros colonizadores foram as famílias: Marques, Souza, Marin, Fortes, Fernandes, Alves Farias, Tihara, Puga, Hashimoto, Albanezi, Carareto, Indalécio, Plazza, Garcia, Cavalheri, Berto e Bertipaglia.
A 1ª casa foi construída pelo Senhor José Antônio Sanches.
A Igreja Católica foi inaugurada em 13 de dezembro de 1949, sendo a primeira Missa rezada em 20 de janeiro de 1950 e a 1ª procissão em 29 de outubro de 1950.
Em 1954 elevou-se a distrito pela Lei 2456 de 30 de dezembro de 1953, no município de Tupi Paulista.
Pela Lei Estadual 5285 de 18 de fevereiro de 1959 passou à categoria de município.
Seu primeiro prefeito foi o Senhor Olívio Rigoto, tendo como vice o Senhor Manoel Matias.
A origem do nome deve a existência em seu território de muita árvore com o nome de Pau D’Alho, antecedido de São João, seu padroeiro.
Fonte: Agência do IBGE

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