Como vários municípios ao seu redor, sofreu o deslocamento do progresso produzido pelas estradas de ferro, só retomando seu curso pelo influxo renovador do Plano Rodoviário e pela Policultura.
Ao tempo do prefeito Sílvio Gonçalves de Almeida, que era filho do ex-prefeito Calixto Gonçalves de Almeida, a população compunha-se de cerca de 35 mil almas e dispunha de energia elétrica fornecida pela Empresa Sul Paulista, de Itapeva.Mais de 200 comerciantes empregavam trabalhadores locais.
Produzia algodão ( três usinas de beneficiamento do produto) e cereais.
Espalhavam-se pelo seu território quase 3 mil propriedades agrícolas.
Havia um Grupo Escolar instalado em prédio próprio e outras escolas na sede e em diversos bairros de sua jurisdição.
Além da Igreja matriz, havia um Culto Protestante e um Centro Espírita.
O patrimônio social e cultural era formado pela "Associação Musical 7 de Setembro", pela "Associação de Escoteiros" (filiada à organização diretora do Grupo Escolar) e um Clube Esportivo.
A rede de água achava-se bem adiantada, quase em conclusão.
Por iniciativa do prefeito foi criada a Biblioteca Municipal.
Nos anos 1940/1941 foram realizados cerca de 3000 metros de sarjeteamento, deixando a cidade mais higienizada e bonita.
O Distrito de Guapiara possuía também um antigo e imponente templo católico e logo teria início a construção do Grupo Escolar.
A edificação do Matadouro Municipal já estava quase pronta e havia planos para a construção também do Paço Municipal.
O prefeito mostrava-se bastante integrado no novo regime, o Estado Novo, que, fundado por Getúlio Vargas em 1937, durou até 29 de outubro de 1945.
Esta foto é do neto do prefeito que leva o seu nome: Sílvio Gonçalves de Almeida Neto, filho do saudoso Elísio (durante muitos anos trabalhou como funcionário público municipal, administrando os cemitérios da cidade).Obs: foto do site Sílvio Gonçalves de Almeida Neto-Capão Bonito-Portal do Ecoturismo.
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