quinta-feira, 12 de novembro de 2015

MUSEU HISTÓRICO MUNICIPAL "JOSÉ CHIACHIRI", EM FRANCA



O Museu é responsável pela guarda, preservação e divulgação da história. 
Considera-se uma instituição permanente sem fins lucrativos aberta ao público, que coleta, conserva, pesquisa e expõe objetos de caráter cultural e científico para fins de estudo e lazer.
O Museu Histórico Municipal foi criado pela Lei Municipal nº 656 de 13 de setembro de 1957, para garantir que as evidências materiais da História de Franca e região fossem preservadas.
Inicialmente foi instalado à Rua Dr. Júlio Cardoso, na antiga residência do Capitão Acácio Alípio Pereira no dia 9 de março de 1959. 
Passou a ter sede definitiva a 28 de novembro de 1970 e, em 1972, com o falecimento de seu fundador, foi denominado Museu Histórico Municipal "José Chiachiri", através do decreto nº 3.626 de 18 de maio de 1976.

100 anosA iniciativa para criação de um Museu Histórico Municipal deveu-se a José Chiachiri.
Ele promoveu uma intensa campanha de arrecadação de objetos para o Museu.

José Chiachiri era natural de Vargem Grande do Sul (SP) onde nasceu aos 10 de agosto de 1912.

Pouco antes de 1932, transferiu-se para Franca com sua família.

O prédio atual que abriga as dependências do Museu Histórico foi construído em 1896 cujo projeto foi elaborado pelo arquiteto francês Victor Dubugras. 
Carregado de traços medievais, o edifício caracteriza-se pelo estilo eclético.

O prédio abrigou inicialmente a Cadeia Pública e o Fórum da cidade até 1913. 
Em meados de 1913, passou a abrigar a Prefeitura Municipal e também a Câmara Municipal (Paço Municipal "Rui Barbosa").

Em 1970, no dia 28 de novembro inaugurou-se a sede definitiva do Museu Histórico Municipal "José Chiachiri".

Em 1997, o prédio do Museu Histórico Municipal "José Chiachiri" foi tombado pelo Condephat Municipal pelo Decreto 7420, de 11 de agosto do mesmo ano.
Carmelita de Andrade Chiachiri morre aos 96, de pneumoniaJosé Chiachiri foi casado com Carmelita de Andrade Chiachiri, com quem teve um filho.
Carmelita faleceu em julho de 2013, de pneumonia, prestes a completar 97 anos. Natural de Patrocínio Paulista, casou-se com José em 1944, permanecendo do seu lado até sua morte em 1972. 
 O hobby predileto de Carmelita era cozinhar. “Ela fazia coisas maravilhosas na cozinha”, resumiu Chiachiri Filho. “O meu prato predileto era o mafufo. Ela fazia aqueles charutos bem pequenos e bem enrolados. Uma obra de arte.”
Conhecida pela vontade intensa de aproveitar cada momento da vida, era uma leitora assídua dos clássicos da literatura nacional e, mesmo com todas as dificuldades impostas pela idade avançada, acompanhava diariamente o Comércio e, claro, lia com deleite e orgulho as crônicas escritas pelo filho e publicadas no caderno Nossas Letras, publicado aos sábados.
Carmelita ainda teve um papel essencial na fundação do Museu Histórico, sempre ajudando e incentivando o marido, com sua força e energia. 
Juntos, eles promoveram uma intensa e profunda campanha para a arrecadação de objetos que contassem a história da cidade. Oficialmente criado em setembro de 1957, ganhou o nome de José Chiachiri após a morte do jornalista, em 1972.
O único filho de José Chiachiri, José Chiachiri Filho, faleceu no mês de outubro de 2015 e foi sepultado no mesmo Cemitério onde seus pais estão enterrados.
Foi escritor, historiador e bacharel em Direito. Ficou cego. Deixou três filhos.
------- “Quando fui determinada para dirigir o museu, ele ficou muito contente, por eu ter sido aluna dele e por conhecer meus princípios. Em agosto nos falamos pela última vez quando ele foi homenageado no museu, e ele contou que gostaria de ter oportunidade de todos os anos estar com a gente, pois era gratificante estar junto das coisas que o pai deixou. 
Assim resumiu Margarida Pansani, diretora do Museu Histórico “José Chichiari”.
Fontes: Migalhas dr. Pintassilgo, GCN e Pop Mundi.
 

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