segunda-feira, 30 de novembro de 2015

PARABÉNS, CIDADES!

 










ADOLFO
Em 1936 Vitorio Voltolini, Pastor Protestante, que aqui havia adquirido uma gleba de terra, resolve lotear parte de sua propriedade para formação de um povoado, que a princípio teve o nome Jericó, nome dado pelo próprio fundador. Coube a Esequiel Vieira construir a primeira casa localizada onde é hoje a Rua Santos Dumont nas proximidades da Igreja Matriz, na altura da Rua Castro Alves, e ali se estabeleceu com ramo comercial para servir aos moradores das fazendas, que já eram em número bastante elevado. Com esta construção Esequiel Vieira e Vitório Voltolini, lançavam a semente que viria a germinar, transformando-se em vila, que após receber os nomes de Jericó, e Maitinga viria a desenvolver-se sob a denominação de Adolfo.
Do ano de 1936 ao ano de 1941 a pequena vila não passava de umas poucas casas, pois a gleba cedida por Vitorio Voltolini compreendia apenas três quadras localizadas entre as ruas Duque de Caxias e Santos Dumont.
Em 1941 os moradores católicos da região, solicitaram ao Senhor Adolfo do Amaral Mendonça, permissão para construírem uma capela em sua propriedade nas proximidades da Vila fundada por Vitorio Voltolini e Esequiel Vieira. No dia 15 de Agosto deste mesmo ano o Padre João Nolte celebrava a primeira Missa, dando por inaugurada a capela que fora erguida pela população tendo como Padroeiro o Santo São José.
Em 19 de Outubro de 1941 os moradores protestantes também inauguravam seu templo construído em terras de Vitorio Voltolini. Este templo que fora erguido muito antes da Igreja Católica vinha funcionando como escola Primária tendo como professoras Dona Odila Bovolenta de Mendonça e Edit Assis.
Com a construção da Igreja Católica iniciou-se a abertura das ruas nos terrenos de propriedade do Senhor Adolfo Amaral Mendonça, expandindo-se assim a pequena vila Jericó, cabendo ao Senhor Sebastião Volpe esquadrejar os quarteirões iniciando-se em seguida a venda dos lotes. Com o prolongamento da Vila Jericó em terras de Adolfo Amaral Mendonça, levantou-se uma questão sobre a denominação da Vila. De um lado os protestantes mantinham o nome de Jericó, e de outro lado os demais habitantes queria por nome Maitinga, surgindo então o nome de Adolfo para por fim a questão.
Naquele mesmo ano de 1941 o Senhor Fernando Danielli Mendonça, que instalará uma serraria em sua propriedade, constrói a primeira estrada uma rodagem ligando sua fazendo a Vila Mendonça que mais tarde foi melhorada pela população local que se uniu e deixou a estrada em condições transitáveis.
Em 30 de Novembro de 1945 é instalado o Distrito de Adolfo, conforme Decreto 14.334.
Em 22 de Setembro de 1945 é instalado o Distrito, em solenidade realizada na residência da Senhora Julia da Costa Mendonça, local em que passaria a funcionar o Cartório, tendo como titular a Senhora Julia da Costa Mendonça. Nesta mesma data é empossada as primeiras autoridades locais.
Estava assim realizado o sonho de Vitorio Voltolini em formar aqui um povoado, que já deixará de ser vila para ser o distrito de Adolfo.
No ano de 1948 a população da Vila se vê em seu futuro, com o movimento político que se fazia em Mendonça para elevá-la a Município com a anexação do território de Distrito de Adolfo. Sabiam que os adolfenses que com aquela criação, seriam poucas as possibilidades para o futuro pleitearem a criação de seu próprio Município, pois a nova sede ficaria tão próxima que as possibilidades de se tornar independente um dia surgiam como das mais remotas. Reivindicar a criação do Município naquela época era coisa impossível Adolfo nada possuía para isso.
Iniciou-se então um grande movimento político para levar avante o plebiscito, em que a população exigia a anexação de seu território ao Município de José Bonifácio, impedindo dessa forma que o Distrito de Mendonça pleiteasse sua elevação a Município com anexação do território de Adolfo. Com a escolha pelos Adolfense em pertencerem ao Município de José Bonifácio foi afastada a ideia de elevar Mendonça a Município, que sem o território de Adolfo, também não possuía condições.
Com o afastamento da ideia a população de Adolfo solicitou à Câmara Municipal de José Bonifácio, que não aceitasse a junção de seu território com o de Adolfo, no que foi atendida.
Em 1953 novamente Mendonça pleiteia a criação de seu Município com a anexação do território de Adolfo. Possuindo o Distrito de Adolfo naquela época maior o numero de eleitores, votam contra a criação daquele município, por não desejarem pertencer ao Município que iria criar-se. Estava vencida mais uma batalha cujos frutos viriam mais tarde dar a Adolfo maiores possibilidades de reivindicar sua liberdade política e econômica.
Em 1958 reune-se a população local e solicita ao Senhor Adolfo Moreira Filho, pleitear a criação do Município de Adolfo, pois agora os adolfenses viam também a possibilidade de elevar a Município o atual Distrito, que já começava a se projetar com melhores perspectivas. Neste mesmo ano realiza-se novo plebiscito e desta vez não para impedir que Mendonça vá a Município com a anexação do território de Adolfo, mas sim para criar seu próprio Município. 
Confirmado pelo povo, segue para a Capital do Estado o Senhor Adolfo Moreira Filho com a missão das mais árduas a cumprir, libertar Adolfo política e economicamente.
Em 18 de Fevereiro de 1959 é promulgada a lei n. 5.285, que criou o Município de Adolfo.
Em 1º de Janeiro de 1960 instala-se o Município com a posse dos eleitos em solenidade realizada na Câmara Municipal.

 
ÁLVARES MACHADO: 71 ANOS
O fundador de Álvares Machado, Manoel Francisco de Oliveira, natural de Alfenas - Minas Gerais, em 1916 chegou ao local denominado Brejão, próximo ao córrego do Leite, adquirindo as terras de propriedade da viúva de Manoel Pereira Goulart, na Fazenda Pirapó.
Fazendo derrubada da mata existente, construiu sua casa e um estabelecimento comercial, que passou a atrair outros moradores para o local.
Em 1919, os trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana atingiram a região fazendo com que Manoel Francisco, em 1921, diante do interesse dos povoadores, loteasse as terras e constituísse o patrimônio de São Luís. 
No mesmo ano, o Governo do Estado alterou o nome da estação ferroviária de Brejão para Álvares Machado, em homenagem a Francisco Álvares Machado e Vasconcelos.
O transporte ferroviário, aliado à fertilidade das terras, foram os fatores de desenvolvimento do núcleo que passou a Distrito de Paz em dezembro de 1927. 
 
COSMÓPOLIS
 
O plano de colonização da região do Funil ocorreu em 1892, por iniciativa do Coronel José de Sales Leme que conseguiu um empréstimo da Câmara Municipal de Campinas para construção de uma estrada de ferro denominada Carril Agrícola Funilense, iniciando, assim, a formação de uma colônia Suíça. 
Em 1898, chegaram as primeiras famílias de imigrantes que se fixaram no núcleo Campos Sales, cujas terras foram doadas ao Estado, pelo seu fundador.
Inicialmente denominada Funil, passou a região a ser chamada Palmeiras, depois Burgo e, para homenagear seu incentivador, Núcleo Campos Sales. A seguir foi batizada como Barão Geraldo, em homenagem ao diretor-gerente da empresa e proprietário da fazenda Santa Genebra.
Algumas famílias não se adaptaram e o Governo abriu oportunidade a outras de nacionalidade diferentes, vindo a seguir, alemães, austríacas, russas, italianas, portuguesas etc. Esse fato provocou a mudança na denominação para Cosmópolis: cidade universal (do grego Kosmo = universo mais polis = cidade ).
O grande impulso progressista deu-se em 1904, quando a família Nogueira constituiu a Sociedade Anônima Usina Ester, atual Usina Açucareira Ester S/A, que fomentou a lavoura de cana-de-açúcar, principal atividade sócio-econômica, que deu base à elevação do Distrito de Paz, em 1906. 
 

ECHAPORÃ

Foi em 1922 que, procedendo de Catequese, Santiago Fernandes veio para os altos da serra do Mirante, dando início a um povoado que viria com o tempo a ser Echaporã. 
Com a ajuda de outros pioneiros, derrubou matas, instalou um cemitério e erigiu uma capela dedicada a Nossa Senhora Aparecida.
Em 8 de setembro de 1924 foi celebrada a primeira missa nesta localidade pelo Padre João di Longue, então vigário de Campos Novos, batizando-a com o nome de Bela Vista.
Em 1928 foi criado o Distrito de Paz de Catequese, ao qual Bela Vista ficou pertencendo.
Situada no centro do vasto território do município de Campos Novos Paulista, Bela Vista apresentou grande progresso e, procurando atender às necessidades da população e para a centralização da administração municipal, a sede do município de Campos Novos e o distrito de Catequese foram transferidos para Bela Vista.
Em 1944 foi realizada uma revisão territorial que fez do município Echaporense, então Bela Vista, apenas um terço do que era tendo sido retirados quatro distritos que passaram a integrar municípios vizinhos. 
Nessa mesma ocasião, o nome desta localidade foi alterado para Echaporã.

 
ELIAS FAUSTO
Junto a um pequeno povoado existente na margem do Ribeirão Carneiro, fundado pelas famílias Almeida Leite e Leite de Oliveira, em 1875, a antiga Estrada de Ferro Sorocaba instalou uma estação com o nome de Monte Mor, no município do mesmo nome.
No entanto, em 1890 a ferrovia alterou o nome dessa estação para Elias Fausto, em homenagem a seu engenheiro e superintendente, Elias Fausto, evitando assim confusões com a sede do município de Monte Mor. 
No mesmo ano, o imigrante português, José Rodrigues Cardeal, construiu algumas casas e estabeleceu-se com comércio em terras adquiridas próximas da mesma estação ferroviária, onde erigiu uma capela em dezembro de 1896.
A capela teve como patrono São José das Palmeiras, em homenagem ao fundador e ao santo padroeiro.
A vila de Elias Fausto tornou-se Distrito de Paz em 03 de novembro de 1925, subordinado ao município de Monte Mor.

 

FRANCO DA ROCHA
A cidade de Franco da Rocha tem sua primeira documentação histórica datada de 1627, época em que o rei de Portugal oferecia sesmarias (que eram doações de terras com a obrigação de cultivo dentro de três anos, sob a pena de revogação) aos interessados em cultivar a área. Na época, o benefício foi concedido ao senhor Amador Bueno da Ribeira, para que cuidasse dos Campos do Juquery.
Franco até o século XIX, era uma região que servia de caminho para os bandeirantes ou todos aqueles que se dirigiam ao Estado de Minas Gerais. Nessa época, tratava-se de um lugarejo, que era conhecido pelos tropeiros, como Parada do Feijão, onde a topa que transportavam gados e mercadorias faziam suas refeições.
Onde hoje se encontra o município, nada mais eram que grandes fazendas. No ano de 1807, surgem as primeiras escrituras, como do sítio Borda da Mata, que em 1866 foi vendido para a Estrada de Ferro São Paulo Railway, juntamente a fazenda Belém e Cachoeira, onde anos depois a cidade começaria a mudar de ares, com a inauguração da estação de trens.
A estação do Juquery foi fundada em 1º de fevereiro de 1888. E nesse mesmo ano, chegou na cidade o italiano Filoteo Beneducci que tinha a intenção de descobrir ouro em grande escala no lugar, conhecido na época como Pedreira, atualmente a Quarta Colônia. Como no local não existia a quantidade esperada pelo imigrante que resolveu se dedicar à extração de pedras enviadas para a cidade de São Paulo pela Estrada de Ferro recém-inaugurada. Essa extração é tida como a primeira atividade industrial de Franco da Rocha.
O desenvolvimento da cidade prosseguiu com um fato marcante, que mudaria para sempre a vida no município com a instalação do Hospital Psiquiátrico no Juquery. Sua construção, em uma área de 150 hectares começa em 1985, com o projeto do arquiteto Ramos de Azevedo, denominada Colônia Agrícola do Juquery, para suprir a demanda de pacientes mentais, já que os locais que atendiam os doentes mentais de todo Estado de São Paulo ? Hospital de Alienados, na capital e em Sorocaba e a Chácara Ladeira do Tabatinguera não tinham mais condições de receber pacientes e o número aumentava a cada dia. Inaugurado com capacidade inicial de 800 leitos, o Hospital ocupava um terreno à margem da linha férrea, próximo à estação Juquery. Com o passar dos anos as terras da Quarta Colônia, as fazendas Cresciúma e Velha foram incorporadas ao patrimônio do Hospital. Na Quarta Colônia, aliás, foi instalada a usina elétrica do hospital, que durante anos forneceu energia também para a estação Juquery e todo o povoado.
Com o falecimento do sr. Frederico Alvarenga, em 1896, o Doutor Francisco Franco da Rocha, a serviço do Governo do Estado, foi designado para administrar o maior Hospital Psiquiátrico da Brasil e da América Latina.
A religiosidade também esteve sempre presente na cidade. No ano de 1908, foi iniciada a construção da Igreja Matriz, em louvor a Nossa Senhora da Conceição, que se tornou a Padroeira do Município.

 
GUAPIAÇÚ 
Consta que o povoamento iniciou-se no fim do século XIX, nas proximidades do Ribeirão Claro, motivo pelo qual ao erguerem as primeiras casas, um cruzeiro de madeira e mais tarde uma pequena capela, os moradores deram o nome à localidade de São Sebastião do Rio Claro. Consta também na tradição local, que seu fundador foi o Cel. José Batista de Lima, proprietário das terras da região.
Mas foi o agrimensor, residente na vizinha São José do Rio Preto, Álvaro Pereira Guedes, quem conseguiu carta de adjudicação de uma gleba encravada na Fazenda Ribeirão Claro, de propriedade de Venturosa Maria de Jesus, para fazer um loteamento, doando uma área correspondente ao largo da igreja para constituir o patrimônio de São Sebastião do Rio Claro, e que correspondente hoje à Praça São Sebastião, onde foi erguida a Igreja Matriz. O título de doação constou de registro em 10 de outubro de 1919.
Em 1928 foi instalado o Distrito de Paz, alterando seu nome para Guapiaçú.


 

GUARACI

O povoamento do atual território de Guaraci com o desbravamento das matas do vale do rio Grande, deu-se no início desde século.
Entre os primeiros colonizadores encontravam-se Francisco Gomes de Oliveira, Carlos Batista de Carvalho, José Luiz Garcia, João Batista de Moraes e Wenceslau Braz, vindos de outras regiões de São Paulo e de Minas Gerais.
Francisco Gomes de Oliveira, em 1910, doou uma gleba de terras ao Município de Barretos para que se constituísse um patrimônio.
Construída a capela em louvor do Senhor Bom Jesus, formou-se o povoado de Cresciúma que logo progrediu em decorrência da lavoura e por ser ponto de passagem das boiadas que se dirigiam a Barretos.
Em 1921 foi criado o Distrito de paz no Município de Olímpia, com o nome de Guaraci. 

 
GUARANTÃ
Por volta de 1921, a Companhia Telefônica Bragantina necessitando de postes para ampliação de sua rede, adquiriu as matas da região. Para fazer o escoamento desta madeira, conseguiu que a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil fizesse desvio de seus trilhos e instalasse um posto para embarque da madeira. Esse posto foi denominado Guarantã.
Altino Cardoso iniciou em torno dessa parada a fundação do patrimônio, tendo levantado um cruzeiro onde foi celebrada a primeira missa. Em 1925 iniciou a construção da Igreja dedicada à padroeira Santa Terezinha do Menino Jesus, época em que já estavam estabelecidos muitos moradores, entre eles os comerciantes José Assunção Méier, Antônio Guzela e José Bértoli.
Em pouco tempo formaram-se extensas fazendas dedicadas à cafeicultura iniciada por Francisco Martins, José Siqueira, Morotomi Maquizo, Batista Zacarin, Guerino Picheli e Ricieri Ricci, considerados também fundadores da cidade.
As altas produções de cafeicultura e o fácil aceso pela ferrovia atraíram outros moradores, aumentando o núcleo urbano.
O topônimo, corruptela indígena de iara-tã, que significa madeira dura, refere-se às árvores da família das rutáceas que formam as matas locais.


 
HERCULÂNDIA
 
No espigão entre os rios do peixe e Aguapeí, próximo à margem esquerda do ribeirão Iacri, em 1927 aí chegaram os Português José Pereira da Silva e o Coronel João do Val , onde fixaram­se com a família, iniciando o povoado de Santana.
José Pereira da Silva veio de Marília, da qual era também fundador, escolhendo o divisor de águas entre os córregos de quilômetro, água do Joá, água Boa e do Caneto, ponto de passagem da ferrovia, a ex- Companhia Paulista de Estradas de Ferro, aproveitando com outros colonizadores a mata existente, que foi derrubada para implantação da lavoura.
O povoado de Santana foi elevado a Distrito de Paz em 1930, primeiramente com denominação de Herculania, como homenagem ao professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Herculano de Freitas, passando depois ao nome atual de Herculândia, quando de sua Constituição em Município, em 1944.
 

 
IBIRAREMA

O atual município de Ibirarema teve início numa pequena povoação denominada PAU D'ALHO, que se estendia ao longo da margem direita de um pequeno rio com esse mesmo nome, ao meio de exuberantes e fertilíssimas terras, cuja predominância era para o pau d'alho, e que por isso mesmo, talvez, emprestasse o nome ao rio que banhava e à povoação que surgia.
Foi uma povoação que nascera, talvez, pela necessidade dos moradores que se espalhavam ao longo do Rio Paranapanema, para o enterro de seus mortos, pois a criação de um povoado com cemitério encurtaria bem as distâncias que se tinham de percorrer, procurando os de Platina - SP, Bela Vista ( atual Echaporã), Campos Novos do Paranapanema ( atual Campos Novos Paulista) ou Salto Grande, e, ainda mais, por ser ali um ponto de pousada forçada para os viajantes que se dirigiam do já grande vilarejo de Campos Novos do Paranapanema ( atual Campos Novos Paulista) a Salto Grande do Paranapanema ( atual Salto Grande), rumando a Cerqueira Cesar e vice-versa.
Isto, até os primórdios de 1909, quando as primeiras explorações para a futura passagem da Estrada de Ferro Sorocabana, que, acompanhando o rio Paranapanema, rumava para o Estado de Mato Grosso, naturalmente, teve de passar pelas terras que circundavam a pequena povoação de Pau D'Alho.
Foi então, mais ou menos em 1913, que alguém teve a ideia de se transferir para mais perto da via férrea, instalando-se junto à picada demarcatória da Estrada de Ferro, e outros, juntaram-se aos primeiros, abandonando à primitiva povoação e passando-se para a segunda nascente. 
Com o abandono de quase todos os seus moradores, esse povoado perdeu-se por completo, emprestando até mesmo o seu nome ao segundo, sendo que nos dias de hoje, somente ruínas e pequenos sinais do povoado restam ali.
Entre outras pessoas vindas de princípio, destacam-se os nomes de João Corrêa, primeiro dono de "venda", instalada nas terras de propriedade de Nadario Marana, sendo que este último, com a chegada dos primeiros trilhos da estrada de ferros, teve de arrancar a sua segunda casa ainda em construção para dar lugar à linha que avançava, e, a poucos metros atrás ergueu-se o primeiro " rancho" para as paradas dos trens e guarda das ferramentas e depois, a Estação "rancho" para as paradas dos trens e guarda das ferramentas e depois, a Estação definitiva da Estrada de Ferro sorocabana, inaugurada a 12 de fevereiro de 1914.
Com a passagem da Estrada de Ferro, o lugar começou a crescer e foi então que pela Lei nº 1883, de 11 de dezembro de 1922, foi criado o Distrito de Pau S'Alho ( atual Ibirarema), e como tal, instalado no dia 3 de maio de 1923, no Município e Comarca de Salto Grande.
Na Divisão Administrativa referente ao ano de 1933, e nas territoriais de 31 de dezembro de 1939 e 32 de dezembro de 1937, Pau D'Alho figura como Distrito do Município de Salto Grande, assim permanecendo no quadro anexo ao Decreto-Lei Estadual de nº 9037, de 31 de março de 1938, para vigorar no quinquênio 1939 - 1934, observando-se, porém, que, em 1936 e 1937 ele consta apenas como Distrito Judiciário do mencionado Município.
Pelo Decreto-Lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro para a vigência no período 1945-1948, foi criado o Município de IBIRAREMA, constituído pelos Distritos de Ibirarema ( ex-Pau D'Alho), desfalcado de parte de seu território, e Nuterama ( ex- Campos Novos), transferidos, respectivamente, dos municípios de Salto Grande e Echaporã ( ex- Bela Vista).
Ainda por força desse Decreto, o Município de Ibirarema adquiriu, para o Distrito de Nuretama, partes dos de Ocauçu (ex-Casa Grande), Paltina e Echaporã, dos Municípios de Marília, Palmital e Echaporã, respectivamente, e perdeu parte do território do Distrito de Nuretama para os de Ocauçu e Amadeu Amaral, do Município de Marília, ficando constituído pelos Distritos de Ibirarema e Nuretama, unido ao termo e comarca de Palmital.
De acordo com o Decreto-Lei Estadual n167 14334, de 30 de novembro de 1944, posto em execução em 1945, que fixou o quadro da divisão territorial, Administrativo - Judiciária do Estado de São Paulo, para o quatriênio 1945-1948, o Município de Ibirarema está subordinado ao Termo e Comarca de Palmital.
Pila Lei nº 233, de 24 de dezembro de 1948, que deu novamente autonomia de Município ao Distrito de Nuretama, com o nome de Campos Novos Paulista, ficou então o Município de Ibirarema constituído de um único Distrito, o de Ibirarema, condições que perduram até os dias de hoje.
Fonte: IBGE

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