domingo, 19 de novembro de 2017

LORENA JÁ TEM 229 ANOS. PARABÉNS!


“Lorena”, a mais poética cidade do Vale do Paraíba, surgiu às margens do lendário Paraíba, pontilhado ao longo de seu curso um dos pontos mais favoráveis a sua travessia, quando na época dos desbravamentos do sertão bravio, onde apenas os aborígenes mantinham o domínio da terra.
Descoberta a passagem da serra pelo Embaú e franqueada aos aventureiros que buscavam os sertões dos Cataguás, atraídos pelas riquezas das minas ou da caça ao gentio, um dos pontos mais favoráveis à travessia do grande rio, foi sem duvida o lugar chamado Guaypacaré, hoje Lorena.
Eram moradores da “passagem Guaypacaré”: João Castilho Tinoco; Bento Rodrigues Caldeira; João de Almeida Pereira; Pedro da Costa Colaço e Domingos Machado Jacome, que por volta de 1705, levantaram uma pequena capela em louvor à Nossa Senhora da Piedade. 
Essa capelinha foi o primeiro marco da povoação, possivelmente fora localizada na mesma praça onde se ergue a Catedral.
Os Bandeirantes que, de Taubaté, pelo curso do Paraíba desciam até o porto do Hepacaré, nas roças de Bento Rodrigues em demanda as minas de Cataguás, frequentavam a pequena vila.
Em 1718, por visão do Bispo do Rio de Janeiro, Dom Francisco de São Jeronimo desmembrou a capela da paróquia de Guaratinguetá, curando-a por Igreja Matriz; logo os moradores da freguesia, fizeram uma nova igreja, demolindo a capela primitiva (1747), feita de taipa de pilão.
Teria a freguesia naquela época duzentos e quarenta casas, com mil e seiscentos pessoas.
Em 1788, o capitão-geral Bernardo José de Lorena, (Conde de Sarzedas), governador da capitania de São Paulo, de passagem por aqui, ficara muito impressionado, determinando que a então freguesia de Nossa Senhora da Piedade, fosse elevada a Vila e lhe desse jurisdição e alçada própria por ser uma das mais opulentas e populosas da Capitania.
E assim a 14 de novembro de 1783, a nova Vila demarcava seus limites e era entregue o seu governo aos seus homens, e em homenagem ao governador da Capitania de São Paulo, Bernardo José de Lorena, passou-se a chamar “Lorena”. 

foto e texto da PM local.

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