Locais históricos
Casa Euclides da Cunha
Construída no século XIX, em 1901 a casa abrigou o escritor e engenheiro Euclides da Cunha, que na ocasião supervisionava a obra do Edifício Paulino Carlos.
Em novembro de 2003, a casa seria demolida para a construção de um estacionamento, mas um acordo entre o proprietário e os artistas plásticos Antônio Alfonso Luciano e Maria Eunice Luciano conseguiu preservar este importante patrimônio.
Edifício Euclides da Cunha
Atual Câmara Municipal, o edifício foi inaugurado em 1900 para abrigar o Fórum e a Cadeia Pública.
Em estilo eclético francês é um dos poucos exemplares dessa arquitetura em São Carlos, projetado pelo arquiteto Victor Dubugras.
Catedral de São Carlos
Está localizada no local onde foi erguida a primeira igreja, em torno da qual a cidade teve origem.
O primeiro prédio, em madeira, foi reconstruído em alvenaria e inaugurado em 1886.
Em 1908, a igreja transformou-se em Sé Episcopal e ganhou nova reforma em 1918.
A construção da atual Catedral teve início em 9 de Julho de 1949. Sua cúpula, com 70 metros de altura, é uma réplica da Basílica de São Pedro de Roma, Itália.
A planta e maquete da Catedral foram elaboradas pelo professor Ernfried Frick.
Este belo monumento está localizado na região central da cidade.
Igreja Nossa Senhora Aparecida da Babilônia
Pequena igreja rural que guarda a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que foi encontrada, segundo conta a tradição local, sob uma árvore após um incêndio destruidor.
Para lá se dirigem romarias e procissões vindas de São Carlos e região, especialmente no dia 15 de agosto, feriado municipal em homenagem à Santa Padroeira, e também no dia 25 de julho, Dia de São Cristóvão, santo protetor dos motoristas.
Estação de São Carlos
Foi uma das estações que inaugurou a linha da Rio-Clarense, em 1884.
Com a compra dessa ferrovia pelos ingleses em 1889, ficou determinado que dali sairiam dois ramais, um em direção a Água Vermelha, ao norte, e outro, em direção a Ribeirão Bonito, a oeste.
Estes ramais foram completados e entregues já pela Paulista, que comprou a linha em 1892. Eles foram abertos em 1893 e 1895, respectivamente, mas foram desativados entre 1965 e 1969.
A Rioclarense foi criada e operada de 1882 a 1889, quando foi vendida, pela família Arruda Botelho, donos da Fazenda do Pinhal, a mesma fazenda que originou em 1857 a cidade de São Carlos.
Por volta de 1912, o velho prédio da Rioclarense foi para o chão e em seu lugar foi construído o atual, imponente, uma das maiores estações da Paulista. Em 1916, chegou a bitola larga de 1,60m, que conviveu, até 1922, com uma linha paralela a ela, métrica, última herança da Rioclarense.
O prédio está em razoável estado de conservação. O último trem de passageiros passou por ali em 16/03/2001, vindo de São José do Rio Preto.
Historico da Linha: A linha-tronco da Cia. Paulista foi aberta com seu primeiro trecho, Jundiaí-Campinas, em 1872. A partir daí, foi prolongada até Rio Claro, em 1876, e depois continuou com a aquisição da E. F. Rio-Clarense, em 1892. Prosseguiu por sua linha, depois de expandi-la para bitola larga, até São Carlos (1922) e Rincão (1928). Com a compra da seção leste da São Paulo-Goiaz (1927), expandiu a bitola larga por suas linhas, atravessando o rio Mogi-Guaçu até Passagem, e cruzando-o de volta até Bebedouro (1929), chegando finalmente a Colômbia, no rio Grande (1930), onde estacionou. Em1971, a FEPASA passou a controlar a linha. Trens de passageiros trafegaram pela linha até março de 2001, nos últimos anos apenas no trecho Campinas-Araraquara.
Escola Álvaro Guião
A antiga Escola Normal de São Carlos é um dos principais edifícios antigos da cidade. Foi inaugurada em 1916 e é patrimônio histórico estadual tombado pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo).
Edifício Eugênio Franco
Concluído em 1909, este prédio abrigou inicialmente a Escola Normal de São Carlos até que o Instituto Álvaro Guião fosse finalizado.
Em estilo eclético, hoje funciona no local uma escola de ensino médio. A construção está em processo de tombamento pelo CONDEPHAAT.
Edifício Paulino Carlos
Foi o primeiro grupo Escolar Público de São Carlos. Sua construção teve início em 1901 e foi concluída em 1905, sob a supervisão do engenheiro e escritor Euclides da Cunha. Junto ao Edifício da Câmara Municipal, compõe o conjunto arquitetônico da praça Coronel Salles.
Atualmente está em processo de tombamento pelo CONDEPHAAT.
Palacete Visconde Cunha Bueno
O Visconde Cunha Bueno foi um político importante na região e grande produtor de café. Proprietário da Fazenda Santa Eudóxia, construiu o primeiro palacete urbano na cidade, que hospedou o Imperador D.Pedro II em 1886. Hoje abriga a Sociedade São Vicente de Paula.
Palacete Bento Carlos
Irmão do Conde do Pinhal, Bento Carlos construiu no final do século XIX, um luxuoso palacete. O local está sendo restaurado para abrigar o Instituto Arruda Botelho.
Palacete Conde do Pinhal
Atual sede da Prefeitura, o prédio foi construído em 1893 para ser a residência urbana do Conde do Pinhal, um dos políticos mais influentes na região e um dos fundadores da cidade. O projeto e construção em estilo eclético são de autoria do construtor Pietro David Cassinelli, autor de obras importantes na cidade, como o Palacete Bento Carlos, o Teatro São José e a sede da Fazenda Santa Maria. É tombado pelo CONDEPHAAT e foi restaurado em 1998.
Praça dos Voluntários
Localizada na região central, a Praça dos Voluntários é um marco em homenagem aos são-carlenses que combateram por São Paulo na Revolução de 1932. O local também homenageia, com um busto, Germano Fehr, considerado o propulsor da industrialização são-carlense.
Migalhas
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