Francisco de Almeida Lopes, "Chiquinho", como era conhecido em família e entre os amigos (as), era natural de Valinhos (1909) onde seu pai José Pereira de Almeida Lopes, administrador de fazenda, foi tenente da Guarda Nacional e subdelegado.
Sua mãe chamava-se Maria das Dores Godoy de Lima. Chiquinho era o caçula do casal.
Com 10 anos de idade ficou órfão, indo morar com sua tia materna, Faustina Godoy de Lima Carvalho, em Campinas.
Tia Fausta não teve filhos, e acabou praticamente criando vários sobrinhos e sobrinhas.
Tia Fausta não teve filhos, e acabou praticamente criando vários sobrinhos e sobrinhas.
Na casa de Tia Fausta, Chiquinho conviveu com o garoto Airton Rodrigues, mais tarde famoso produtor e apresentador de TV, também criado por ela.
Desde criança era fascinado por cinema, arte que conheceu já na velha Campinas.
Desde criança era fascinado por cinema, arte que conheceu já na velha Campinas.
Possuía uma caligrafia impecável e adorava desenhar. Era a veia artística brotando desde cedo.
Por volta da metade dos anos 1920, Chiquinho juntou-se aos primos Carlos Eduardo e Alfredo Devienne e o marido de uma prima, Benedito Monteiro, que pretendiam ir para Ourinhos, município na divisa com o Norte do Paraná, a fim de trabalharem na Companhia Ferroviária São Paulo-Paraná, mantida por capitais ingleses, e com sede naquela cidade. Chiquinho nela ingressou como aprendiz, em 1928, lá trabalhando até aposentar em 1963.
Outra paixão que despertou cedo no jovem Chiquinho foi a fotografia.
Por volta da metade dos anos 1920, Chiquinho juntou-se aos primos Carlos Eduardo e Alfredo Devienne e o marido de uma prima, Benedito Monteiro, que pretendiam ir para Ourinhos, município na divisa com o Norte do Paraná, a fim de trabalharem na Companhia Ferroviária São Paulo-Paraná, mantida por capitais ingleses, e com sede naquela cidade. Chiquinho nela ingressou como aprendiz, em 1928, lá trabalhando até aposentar em 1963.
Outra paixão que despertou cedo no jovem Chiquinho foi a fotografia.
Aos vinte anos já tinha sua primeira máquina fotográfica, instrumento que o acompanharia até adoecer, em 1984.
Sua máquina fotográfica nunca esteve sem filme, sendo utilizada para captar instantâneos de familiares, amigos, amigas e dos locais que conheceu.
Foi o primeiro a fotografar desfiles em Ourinhos, ainda nos anos 1930.
Foi o primeiro a fotografar desfiles em Ourinhos, ainda nos anos 1930.
Amigo próximo de todos os fotógrafos profissionais da cidade, colaborou com vária gerações. Desse modo, a cidade que o acolheu e que tanto amou foi objeto do carinho de sua objetiva ao longo de 60 anos.
Gostava muito de ler sobre ficção científica, cinema e fotografia. Assinava uma revista mensal sobre fotografia por meio da qual pode aperfeiçoar a sua arte.
Adorava viajar, assim percorreu o Norte do Paraná nascente, muito fotografando-o nos 1950, 1960 e 1970.
Gostava muito de ler sobre ficção científica, cinema e fotografia. Assinava uma revista mensal sobre fotografia por meio da qual pode aperfeiçoar a sua arte.
Adorava viajar, assim percorreu o Norte do Paraná nascente, muito fotografando-o nos 1950, 1960 e 1970.
Campinas, onde passou sua infância e na qual tinha muitos primos e primas foi outra de suas paixões, sendo muito fotografada por décadas.
Três outras cidades muito amadas foram a capital - São Paulo, Curitiba e Santos.
São Paulo acabou sendo a mais fotografada após Ourinhos porque Chiquinho lá morou após a aposentadoria durante sete anos (1967-1974).
São Paulo acabou sendo a mais fotografada após Ourinhos porque Chiquinho lá morou após a aposentadoria durante sete anos (1967-1974).
Na capital tornou-se um fotógrafo-repórter amador.
Saía de casa logo pela manhã, percorrendo a cidade e captando paisagens, desfiles, inaugurações, programas de televisão entre outros.
Foi um mestre na foto preto e branco, experimentando, a partir dos anos 1950, o slide colorido e mais tarde a foto colorida.
Foi um mestre na foto preto e branco, experimentando, a partir dos anos 1950, o slide colorido e mais tarde a foto colorida.
Nas três foi capaz de produzir trabalhos excelentes.
Pretendia, com as fotos em slide, despertar o interesse dos fabricantes de cartões postais. As fotos eram tão boas que nunca os entusiasmaram.
Outra arte inata que desenvolveu foi o trabalho de colorir fotos de pessoas. Trabalho meticuloso que lhe consumia muitas horas.
A pintura de paisagens em folhas de duratex foi também objeto de seu trabalho nos últimos anos de vida.
Para tudo o que fotografava tinha um olhar muito especial, o que pode ser percebido pelos olhares comum e especial de quem vê o seu trabalho nos dias de hoje.
Outra arte inata que desenvolveu foi o trabalho de colorir fotos de pessoas. Trabalho meticuloso que lhe consumia muitas horas.
A pintura de paisagens em folhas de duratex foi também objeto de seu trabalho nos últimos anos de vida.
Para tudo o que fotografava tinha um olhar muito especial, o que pode ser percebido pelos olhares comum e especial de quem vê o seu trabalho nos dias de hoje.
As fotos de Francisco de Almeida Lopes estão guardadas pelo seu filho José Carlos Neves Lopes; para cá foram transferidas do seu blog.
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