domingo, 26 de julho de 2015

REGISTRO: O CASARÃO DO PORTO


O Casarão do Porto, conhecido como KKKK, pelas letras gravadas em cada fachada dos armazéns que compõem, foi construído entre 1913 e 1918 pela Kaigai Kogyo Kabushiki Kaisha, empresa responsável pela colonização japonesa do Vale do Ribeira, para ser a sede da empresa e o depósito dos produtos agrícolas da colônia.
Era constituído pela sede, o "engenho" (máquina de beneficiamento de arroz) e armazéns donde se depositava a produção das colônias de Registro e Sete Barras.
Parte essencial do engenho era a chaminé, hoje chamada "torre das andorinhas" e responsável por um dos mais belos espetáculos da cidade, ao amanhecer e ao entardecer, com a saída e entrada de milhares de pássaros em revoada.
Com a entrada do Brasil na II Guerra Mundial, o KKKK entrou em processo de liquidação, e o imóvel veio a ser penhorado em garantia de dívida trabalhista para com Eiro Hirota.
Durante o processo, em fraude à execução, o prédio foi vendido irregularmente a três compradores. Mas o prédio acabou pertencendo a Nicéa Hirota da Silva, na qualidade de única herdeira e sucessora de Eiro Hirota, já falecido.
Em 1987 o prédio do KKKK foi tombado pelo Condhepaat e em 1990 foi adquirido pela Prefeitura de Registro.
Em 2001 passou por total restauração, onde funciona a partir de 21/01/2002 o Centro de Treinamento de Professores do Estado de São Paulo e o Museu Histórico da Colônia Japonesa. Possui ainda um anfiteatro com capacidade para 250 pessoas.

Do site Migalhas: dr. Pintassilgo

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