Proprietária de uma grande extensão de terras e cheia de uma fé piedosa, dona Maria Pires de Araújo, apoiada e em colaboração com seus filhos, doou para o patrimônio da Igreja, em 11 de novembro de 1821, um terreno para a construção de uma capela em honra do fundador da ordem beneditina (tendo se tornado, assim, a segunda paróquia mais antiga da agora arquidiocese de Ribeirão Preto, ficando atrás somente da paróquia do Senhor Bom Jesus da Cana Verde, em Batatais, fundada em 1815), a qual foi curada em 16 de março de 1835 e, em volta da qual, foi se formando um povoado que recebeu o nome de São Bento do Cajuru, uma referência ao santo que se tornou desde o princípio orago da cidade e ao nome que os índios que habitavam o lugar o chamavam à época da chegada dos tropeiros: ka'îuru, que significa "boca do mato" em tupi.
De início, a povoação encontrou-se sob a jurisdição do município de Batatais, mas o seu crescimento se deu de forma tão rápida para os padrões da época que, em 19 de fevereiro de 1846, o império assentou a criação da Freguesia do Cajuru.
De início, a povoação encontrou-se sob a jurisdição do município de Batatais, mas o seu crescimento se deu de forma tão rápida para os padrões da época que, em 19 de fevereiro de 1846, o império assentou a criação da Freguesia do Cajuru.
A partir daí, tornou-se parte do município de Casa Branca, isso até 10 de julho de 1850, véspera dos festejos de São Bento, quando voltou para à custódia do município de Batatais.
Quinze anos mais tarde, em 18 de março de 1865, a cidade foi elevada à categoria de vila. Conseguiu a sua emancipação pouco mais de um ano depois, em 18 de agosto de 1866, considerada, a partir de então, a data de fundação definitiva de Cajuru.
Quinze anos mais tarde, em 18 de março de 1865, a cidade foi elevada à categoria de vila. Conseguiu a sua emancipação pouco mais de um ano depois, em 18 de agosto de 1866, considerada, a partir de então, a data de fundação definitiva de Cajuru.
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