Francisco Ferreira foi um artista plástico e escultor nascido na cidade de Cunha/sp, no dia 03 de dezembro de 1893.
Filho de José Alves Ferreira e Helena Maria da Conceição, esta pertencente à família Breves, cedo foi morar em Aparecida, onde estudou nas Escolas Reunidas com o professor João Rafael de Lara.
A veia artística foi alimentada pelo Irmão Bento Hiebl, escultor e pintor alemão (ao qual auxiliava como sacristão) e lapidada em São Paulo com artistas como Mariano Del Fabero, Cerceli e Petercarati, no Liceu de Artes e Ofícios.
No ano de 1914, casou-se com Maria do Carmo Ferreira, nascida em Aparecida, de mesma idade, tendo com ela os seguintes filhos: José Lopes, Francisco Genésio, Verônica, Crisanto, Tarciso, Calixto, Dulcino (Gerente de Banco e Fundador do Umuarama Clube, em Aparecida), Cáritas, Ivo Marino e Dorothéa.
Foi o primeiro artista a confeccionar, reproduzindo, a imagem da Padroeira do Brasil; foram mais de 3 mil réplicas, a maior parte utilizando pó de serragem e cola, além de barro e madeira, que foram sendo espalhadas pelo mundo.
Em Aparecida, confeccionou os anjos de cimento que ornamentam as faces laterais da igreja de São Benedito, o Monumento dos três pescadores, a gruta da Santa Casa de Misericórdia e o Cristo para as Missões do Convento Redentorista.
Outras principais obras: presépios para o Museu dos Presépios do Ibirapuera/ SP e para a Igreja do Catete/ Rio de Janeiro; Apóstolos da Igreja do Ipiranga/ São Paulo; Imagem do Bom Jesus/ Petrópolis/RJ - (Sanatório S. Catarina); São João/ Queluz/SP; Crucifixo da Igreja de São Benedito/ Guaratinguetá/SP; Obras na Igreja de Tremembé/SP; Grutas de Nossa Senhora de Lourdes/ Araraquara/SP, etc.
Também deixou trabalhos em cidades como Cafelândia, Lins, Barretos e São João da Boa Vista.
Chico Santeiro faleceu na cidade de Aparecida/SP no dia 17 de novembro de 1980.
Abaixo, o Monumento dos três pescadores
Com informações do jornal O Lince.
Ainda lembro do meu tempo de infância, quando ia até a casa da Vó do Carmo, esposa do seu Chico. Ela me chamava de FOGUETE, pois eu sempre fui muito agitado. Descia as escadas e dava acesso ao ateliê do seu trabalho e aproveitava pra recolher algumas frutas maravilhosas, ver as aves de criação. Tomava um café preto de bule, daquele bem forte, nossa senti até o aroma agora ... são muitas saudades daquele tempo. Não imaginava um dia, que ele seria famoso e reconhecido e que eu um dia iria atuar no turismo. A vida sempre reservas novidades. Luis Eugênio , Guia de Turismo da Lemtour em Campos do Jordão (12) 981596027
ResponderExcluir