A história de Jaguariúna remonta aos tempos do antigo Caminho dos Goyazes, quando por ali passaram bandeirantes, tropeiros e boiadeiros rumo a Goiás e Mato Grosso em busca de ouro. Desbravando os ermos, semearam pousos, entrepostos de provisões e lugarejos que, pouco a pouco, se transformaram em vilas e cidades. Jaguariúna é uma delas.
Das roças primitivas floresceram os engenhos de açúcar até meados do século XIX. A implantação de engenhos, tocados por mão de obra escrava, ajuda a alavancar o crescimento do lugarejo.
Das roças primitivas floresceram os engenhos de açúcar até meados do século XIX. A implantação de engenhos, tocados por mão de obra escrava, ajuda a alavancar o crescimento do lugarejo.
A crise internacional do açúcar, em 1860, faz a cana entrar em decadência. Mas Jaguariúna iria conhecer um novo ciclo de desenvolvimento impulsionado pelo cultivo do café, o ouro negro dos fazendeiros, que na primeira metade do século XIX começou a substituir os canaviais pelos cafezais. Surgia assim uma nova elite brasileira, os barões do café, que iria reinar aqui, e em outros cantos do Brasil, até quase meados do século XX.
No século XIX, o Coronel Amâncio Bueno, que herdara da família grandes extensões de terras férteis à margem esquerda do Rio Jaguary, doadas em sesmaria pelo rei de Portugal Dom João III aos seus pais, começa a gestar a urbanização desta que viria a ser uma nova e importante cidade paulista. De olho no futuro, transforma parte das terras em colônias para abrigar imigrantes europeus, principalmente italianos, que para cá vieram no final do século XIX, em substituição aos braços escravos, constrói a Vila Bueno, que daria origem à cidade, e abraça os caminhos do progresso trazido pelos trilhos do trem.
O transporte sobre trilhos significou para muitas cidades a modernização puxada pelas locomotivas a vapor. Sinônimo de progresso no passado, a cidade não servida por estradas de ferro ficava à margem do desenvolvimento. Mas aonde chegavam as paralelas de aço que às ligavam à Capital, o progresso era garantido. Foi o que aconteceu com Jaguariúna onde se fincou estação ferroviária.
Em 1894, o visionário Coronel Amâncio Bueno encomenda a primeira planta da cidade e manda erigir sua devoção em uma capela dedicada a Santa Maria, padroeira da cidade, em estilo gótico-bizantino, ambas de autoria do engenheiro Guilherme Giesbrecht. Um povoado cresce em torno da capela.
O transporte sobre trilhos significou para muitas cidades a modernização puxada pelas locomotivas a vapor. Sinônimo de progresso no passado, a cidade não servida por estradas de ferro ficava à margem do desenvolvimento. Mas aonde chegavam as paralelas de aço que às ligavam à Capital, o progresso era garantido. Foi o que aconteceu com Jaguariúna onde se fincou estação ferroviária.
Em 1894, o visionário Coronel Amâncio Bueno encomenda a primeira planta da cidade e manda erigir sua devoção em uma capela dedicada a Santa Maria, padroeira da cidade, em estilo gótico-bizantino, ambas de autoria do engenheiro Guilherme Giesbrecht. Um povoado cresce em torno da capela.
O desejo do Cel. Amâncio, mais do que tijolos e cimento, edificou a nova cidade de Jaguariúna. Porque ela não existiria tal como se consolidou nos dias de hoje, não fosse o traçado urbano ainda que singelo encomendado por ele ao engenheiro alemão, que viera para o Brasil trabalhar na implantação de ferrovias, entre elas, a Companhia Mogyana de Estradas de Ferro.
Em 1894, a Vila Bueno ganha status de bairro do município de Mogi-Mirim.
Em 1894, a Vila Bueno ganha status de bairro do município de Mogi-Mirim.
Batizada de Distrito de Paz de Jaguary deve sua origem às fazendas Jaguari (hoje Santa Úrsula), Florianópolis, atual Serrinha, e Fazenda da Barra.
Em 30 de dezembro de 1953, Jaguariúna é elevada à categoria de cidade.
Hoje, além de ser conhecida nos quatro cantos do país como a “Capital do Cavalo”, por realizar há duas décadas a tradicional festa dos peões, e de inscrever seu nome no mapa do circuito nacional de rodeios, Jaguariúna também integra o Consórcio Intermunicipal do Polo Turístico do Circuito das Águas Paulistas, composto pelos municípios de Pedreira, Amparo, Serra Negra, Monte Alegre do Sul, Lindóia, Águas de Lindóia e Socorro, e o Circuito da Ciência e Tecnologia, formado por Campinas, Limeira, Santa Bárbara D’Oeste, Americana, Monte Mor, Nova Odessa, Sumaré, Piracicaba, Paulínia, Hortolândia e Indaiatuba.
Devido à sua localização estratégica, com fácil acesso para três estados brasileiros e ao aeroporto de Viracopos, a partir dos anos 80 o município passou a atrair indústrias de tecnologia de ponta, tornando-se um dos maiores produtores de aparelhos celulares do país, de computadores e equipamentos de telecomunicações, com expressiva participação nos segmentos de bebidas, gêneros alimentícios e farmacêuticos.
Hoje, além de ser conhecida nos quatro cantos do país como a “Capital do Cavalo”, por realizar há duas décadas a tradicional festa dos peões, e de inscrever seu nome no mapa do circuito nacional de rodeios, Jaguariúna também integra o Consórcio Intermunicipal do Polo Turístico do Circuito das Águas Paulistas, composto pelos municípios de Pedreira, Amparo, Serra Negra, Monte Alegre do Sul, Lindóia, Águas de Lindóia e Socorro, e o Circuito da Ciência e Tecnologia, formado por Campinas, Limeira, Santa Bárbara D’Oeste, Americana, Monte Mor, Nova Odessa, Sumaré, Piracicaba, Paulínia, Hortolândia e Indaiatuba.
Devido à sua localização estratégica, com fácil acesso para três estados brasileiros e ao aeroporto de Viracopos, a partir dos anos 80 o município passou a atrair indústrias de tecnologia de ponta, tornando-se um dos maiores produtores de aparelhos celulares do país, de computadores e equipamentos de telecomunicações, com expressiva participação nos segmentos de bebidas, gêneros alimentícios e farmacêuticos.
site da pm local.
Nenhum comentário:
Postar um comentário