Enquanto homens heroicos, dedicados ao trabalho, derrubando matas e arrancando do solo as riquezas indispensáveis à manutenção, iam, aqui e ali fazendo uma clareira na mata, o Dr. Euphly Jalles sonhava com a fundação de uma cidade, com possibilidades para tornar se estável e que viesse a ser acolhedouro de uma civilização condigna.
Não medindo sacrifícios, alimentando-se de caças, sofrendo toda espécie de hostilidades, de insetos e animais selvagens, dormindo ao relento, embrenha-se no sertão em busca da concretização de seu sonho.
Procede um estudo do solo, examina as posições e todas as possibilidades de substâncias para uma avantajada aglomeração humana.
Depois de tudo bem estudado, conclui ser conveniente a criação de uma cidade em região que era totalmente coberta de matas virgens.
Primeiramente, prepara quatro ofícios, comunicando sua intenção de fundar uma cidade. Envia o primeiro a Getúlio Vargas, um para o interventor do Estado que, era, nesta época, o Sr. Ademar de Barros, os outros aos Prefeitos de Tanabi e Pereira Barreto, respectivamente. Depois, munido de ferramentas adequadas e rodeado de diversos colaboradores, penetra no sertão de machado em punho.
Confia a tarefa de derrubada do mato virgem a Athayde Gonçalves da Silva, João Mariano de Freitas (Lapiá pai), José Nunes Brito, Jorge Batista, Pedro Marcelino, José Basílio, Juvêncio Pereira de Brito, Aristóphano Brasileiro de Souza, José Rosa e tantos outros dotados de espírito de luta, que não mediram esforços, não se curvando ante as incertezas que lhes podia acontecer ao encontrar o desconhecido.
Athayde Gonçalves, pegando a empreitada, penetra no mato a dentro fazendo a derrubada da parte onde se localiza hoje a Vila São José, Lapiá (pai), Pedro Marcelino, aproveitando, lança à terra a primeira semente, produzindo a primeira colheita.
Através de picadas no mato, foram feitas as demarcações do perímetro e verificada a inaptidão do terreno para localização da cidade, procede-se outra derrubada no lugar onde está a Praça João Mariano de Freitas, antiga Praça Bandeirantes (conhecida com Praça do Jacaré).
Era apenas uma roçada de pouco mais de dois quarteirões.
Junto a esta picada no mato, que caía para dar lugar à nova cidade, na fervescente ansiedade de se ver brotar na mata virgem uma civilização, iam chegando daqui e dali, os soldados do desbravamento, tirando das selvas verdes a sua vestimenta, para dar- lhes novos matizes de casas e lavouras e o colorido de homens e animais.
Junto a esta picada no mato, que caía para dar lugar à nova cidade, na fervescente ansiedade de se ver brotar na mata virgem uma civilização, iam chegando daqui e dali, os soldados do desbravamento, tirando das selvas verdes a sua vestimenta, para dar- lhes novos matizes de casas e lavouras e o colorido de homens e animais.
Ângelo Pedreira da Silva constrói a primeira casa que passa a ser habitada por José Rosa.
Jorge José Batista abre o primeiro boteco e já se vê ao cair da tarde, a rodinha para tomar aperitivo e recordar as anedotas. O cair das matas fazia surgir enfermidades várias e aparece o Moacir vendendo drogas. Mas Moacir não ficou muito tempo e logo foi substituído por Simão de Souza Nobre, que instalou a primeira botica.
João Missena se dispõe a abrir a primeira pensão.
A parte de carpintaria estava a cargo de Pereira da Silva, o mesmo que ajudaria a construir o cruzeiro.
Para chegar às margens do Marimbondo, vindo de Votuporanga, o caminhão que trouxera a família de Lapiá e de Pedro Marcelino, levou dois dias. E das imediações do retiro Tamburi ao atual Largo de Santo Expedito foi preciso todo um dia de carro de boi. Mas por fim surgiu a via de transporte ligando Votuporanga e Vila Pereira à nascedoura Jales.
Esta primeira estrada foi construída às expensas exclusivas do Dr. Euphly Jalles. Até a nascente de Estrela D`Oeste foi construída no meio da mata, sem nem uma clareira sequer e o heroico homem desta construção foi o empreiteiro Altino Antonio de Oliveira.
A estrada partiu de Jales e sua continuação de Estrela D`Oeste para frente também foi construída pelo Dr. Euphly Jalles que conseguiu do prefeito de Tanabi um auxilio de 500 mil réis por quilômetro.
A estrada foi inaugurada pelo Dr. Euphly Jalles que saiu de Jales às 18:00 horas do dia 31 de dezembro de 1.941 arrastando seu pé-de-bode, e chegou a São José do Rio Preto às 06:00 horas da manhã do dia 01 de janeiro de 1.942; foi uma grande corrida.
Ao cair da tarde de 15 de abril de 1941, toda a população se reúne no largo para levantar o madeiro, marco comemorativo do 1º aniversário da morte de uma floresta e nascimento de uma cidade.
Ao cair da tarde de 15 de abril de 1941, toda a população se reúne no largo para levantar o madeiro, marco comemorativo do 1º aniversário da morte de uma floresta e nascimento de uma cidade.
Fica na terra a cruz histórica.
Presente ao ato comemorativo estava o representante da igreja Padre Vitor, que à noite celebrou missa campal encerrando as festividades do 1º aniversario.
No vertiginoso desenrolar de seu progresso logo se fez necessária sua elevação a distrito, o que se deu três anos após a sua fundação, pelo decreto Lei nº 14.334, de 30 de novembro de 1.944.
Criado o distrito, o alvo a seguir era a criação do município e também a emancipação.
Euphly Jalles, que lutou para a criação do distrito e o contemplou, também lançou- se à luta para criação do município e aí também a este viu brotar heroicamente pelo decreto Lei nº 233 de 24 de dezembro de 1.948 por determinação da Assembleia do Estado de acordo com o projeto de Lei Quinquenal, elaborado pela Comissão de Estatística, em cumprimento à Resolução nº 1 de15 de janeiro de 1.948.
Era a terceira vitória da cidade e seu fundador.
Depois de muita luta do então prefeito Euphly Jalles, eleito nas primeiras eleições municipais, em 1949, conseguiu mais uma vitória para Jales, que foi a elevação à categoria de comarca pela Lei nº 1.940, de 03 de dezembro de 1.952; a instalação se deu somente em 25/05/1.953.
Lei Estadual no 2456, de 30 de dezembro de 1953, transfere o Distritos de Três Fronteiras para o Município de Santa Fé.
Lei Estadual no 5285, de 18 de fevereiro de 1959, desmembra do Município de Jales os Distritos de Dolcinópolis, Palmeiras d’Oeste, Santa Albertina e Urania.
Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o município é constituído de 4 Distritos: Jales, Pontalinda, São Francisco e Vitória Brasil.
Lei Estadual no 8092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembra do Município de Jales o Distrito de São Francisco.
Lei Estadual no 7644, de 30 de dezembro de 1991, desmembra do Município de Jales o Distrito de Pontalinda.
Lei Estadual no 8550, de 30 de dezembro de 1993, desmembra do Município de Jales o Distrito de Vitória Brasil.
Em divisão territorial datada de 01-VI-1995, o município é constituído do Distrito Sede, assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.
Fonte do histórico: IBGE
Depois de muita luta do então prefeito Euphly Jalles, eleito nas primeiras eleições municipais, em 1949, conseguiu mais uma vitória para Jales, que foi a elevação à categoria de comarca pela Lei nº 1.940, de 03 de dezembro de 1.952; a instalação se deu somente em 25/05/1.953.
Lei Estadual no 2456, de 30 de dezembro de 1953, transfere o Distritos de Três Fronteiras para o Município de Santa Fé.
Lei Estadual no 5285, de 18 de fevereiro de 1959, desmembra do Município de Jales os Distritos de Dolcinópolis, Palmeiras d’Oeste, Santa Albertina e Urania.
Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o município é constituído de 4 Distritos: Jales, Pontalinda, São Francisco e Vitória Brasil.
Lei Estadual no 8092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembra do Município de Jales o Distrito de São Francisco.
Lei Estadual no 7644, de 30 de dezembro de 1991, desmembra do Município de Jales o Distrito de Pontalinda.
Lei Estadual no 8550, de 30 de dezembro de 1993, desmembra do Município de Jales o Distrito de Vitória Brasil.
Em divisão territorial datada de 01-VI-1995, o município é constituído do Distrito Sede, assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.
Fonte do histórico: IBGE
Nenhum comentário:
Postar um comentário