Nos primórdios do Século XVIII, as famílias Alves e Tangerino apossaram-se de terras nesta região em que serpeia o Riacho Itupeva e de onde se avistam, ao longe, as Serras de Caldas. Depois, estes campos passaram a ser propriedade de Bento Dias Moreira, que por sua vez, os transferiu a João Moreira da Silva e Silvestre Antonio da Rosa.
No início do Século XIX, João Moreira da Silva vendeu parte de suas terras a João Rodrigues da Fonseca, as mesmas que, depois, foram adquiridas pelo Capitão Joaquim Gonçalves Vallim.
Daí, graças à liberação de várias glebas doadas pelos herdeiros do Capitão Vallim, deu-se a formação da área para inicio do pequeno povoado, ou seja o Patrimônio de Cascavel, às margens da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, na Estação de Cascavel, cujo nome é originário de antigo potreiro existente nas suas imediações, o qual, segundo lenda, teria abrigado enorme cobra dessa espécie.
Esta Estação foi inaugurada a 1º de janeiro de 1.887, constituindo-se no ponto de partida do Ramal de Poços de Caldas, ensejando interesse de pessoas fixarem residência e casas de comércio, pois eram vantajosas as perspectivas de desenvolvimento para a localidade.
Nesse mesmo ano, aqui chegou a família Braga, constituída pelo Major João Joaquim Braga, sua mulher dona Placidina Gonçalves Braga e filhos; ficaram residindo bem próximo à Estação, em casa própria. Major Braga, natural de Braga, Portugal, era dinâmico, empreendedor, comerciante, idealista de espírito publico, e desde logo pôs-se em ação para conseguir a formação do Patrimônio do Senhor Bom Jesus de Cascavel, obtendo já no ano de 1.889 a criação da Agencia de Correios, a nomeação do Sub-Delegado de Policia e as primeiras doações de terrenos.
Em 4 de agosto de 1.898, Major Braga via concretizar-se sua aspiração com a elevação do pequeno povoado à categoria de Distrito de Paz, subordinado à Comarca de São João da Boa Vista, já incorporado de diversas benfeitorias que indicavam um vila: ruas traçadas, diversas moradias, algumas casas de comercio, dois hotéis, a praça arborizada, a capela, o cemitério.
Dois anos após, a 28 de setembro de 1.900, acontecia a instalação da Paróquia do Senhor Bom Jesus de Cascavel, sendo o Bom Jesus o padroeiro da localidade, festivamente reverenciado e louvado, todos os anos, na tradicional data de 6 de Agosto.
Por todos esses fatos e reconhecida liderança por mais de três décadas desenvolvida na cidade para a qual tanto dedicou-se, Major João Joaquim Braga é considerado o fundador de Cascavel, nossa terra que, mais tarde, em 30 de novembro de 1.944, conquistava sua condição de Município, com o nome de Aguaí.
Em 1.944, a comissão que coligiu dados e desenvolveu trabalhos para atingir a meta de emancipação política e administrativa de Aguaí, destacando-se entre seus ilustres e esforçados cidadãos os nomes de Dr. Leonardo Guaranha, Waldomiro Osório Valim, Durval Mamede, Claudionor Fernandes de Lima, Padre Geraldo Lourenço, Benedito Mamede Júnior, Domingos Martucci e Rubens Leme Asprino, já podia relacionar a existência dos vários melhoramentos, tais como: Igreja Matriz, Grupo Escolar, banda de musica, cinema, jornal, asilo, o início, da construção da Santa Casa, Clube dos Compadres, Curtume Santa Genoveva, etc.
A partir de 1º de janeiro de 1.948, com a instalação da primeira Câmara Municipal e a posse do primeiro Prefeito eleito, Calimério de Oliveira Valim (antes tinham sido prefeitos nomeados Domingos Martucci, José Mamede e Antonio Rodrigues Pinto), Aguaí passou a crescer em vários sentidos, a progredir em todos os setores produtivos, enfim, a se tornar um lugar digno de seu povo pacato, ordeiro, alegre.
Ainda, a partir dessa época, todo o Município começou a desenvolver mais eficazmente sua área agrícola e pastoril, ao mesmo tempo que via se instalarem algumas indústrias de pequeno porte, numa expansão paulatina, sem os inconvenientes de desordenada explosão industrial que poderia ter trazido mais problemas do que vantagens, contribuindo na construção de uma sociedade mais estável e conservadora, durante vários anos.
Nas ultimas décadas, embora a situação social do País inserida no contexto internacional de rápidas transformações em todos os campos da atividade humana tenha sofrido reformas marcantes, podemos considerar para Aguaí um período de expansão urbana e significativo crescimento agrícola e industrial, sofrendo, por vezes, as preocupantes carências causadas por inflação monetária desenfreada e ação política dúbia.
Esta Estação foi inaugurada a 1º de janeiro de 1.887, constituindo-se no ponto de partida do Ramal de Poços de Caldas, ensejando interesse de pessoas fixarem residência e casas de comércio, pois eram vantajosas as perspectivas de desenvolvimento para a localidade.
Nesse mesmo ano, aqui chegou a família Braga, constituída pelo Major João Joaquim Braga, sua mulher dona Placidina Gonçalves Braga e filhos; ficaram residindo bem próximo à Estação, em casa própria. Major Braga, natural de Braga, Portugal, era dinâmico, empreendedor, comerciante, idealista de espírito publico, e desde logo pôs-se em ação para conseguir a formação do Patrimônio do Senhor Bom Jesus de Cascavel, obtendo já no ano de 1.889 a criação da Agencia de Correios, a nomeação do Sub-Delegado de Policia e as primeiras doações de terrenos.
Em 4 de agosto de 1.898, Major Braga via concretizar-se sua aspiração com a elevação do pequeno povoado à categoria de Distrito de Paz, subordinado à Comarca de São João da Boa Vista, já incorporado de diversas benfeitorias que indicavam um vila: ruas traçadas, diversas moradias, algumas casas de comercio, dois hotéis, a praça arborizada, a capela, o cemitério.
Dois anos após, a 28 de setembro de 1.900, acontecia a instalação da Paróquia do Senhor Bom Jesus de Cascavel, sendo o Bom Jesus o padroeiro da localidade, festivamente reverenciado e louvado, todos os anos, na tradicional data de 6 de Agosto.
Por todos esses fatos e reconhecida liderança por mais de três décadas desenvolvida na cidade para a qual tanto dedicou-se, Major João Joaquim Braga é considerado o fundador de Cascavel, nossa terra que, mais tarde, em 30 de novembro de 1.944, conquistava sua condição de Município, com o nome de Aguaí.
Em 1.944, a comissão que coligiu dados e desenvolveu trabalhos para atingir a meta de emancipação política e administrativa de Aguaí, destacando-se entre seus ilustres e esforçados cidadãos os nomes de Dr. Leonardo Guaranha, Waldomiro Osório Valim, Durval Mamede, Claudionor Fernandes de Lima, Padre Geraldo Lourenço, Benedito Mamede Júnior, Domingos Martucci e Rubens Leme Asprino, já podia relacionar a existência dos vários melhoramentos, tais como: Igreja Matriz, Grupo Escolar, banda de musica, cinema, jornal, asilo, o início, da construção da Santa Casa, Clube dos Compadres, Curtume Santa Genoveva, etc.
A partir de 1º de janeiro de 1.948, com a instalação da primeira Câmara Municipal e a posse do primeiro Prefeito eleito, Calimério de Oliveira Valim (antes tinham sido prefeitos nomeados Domingos Martucci, José Mamede e Antonio Rodrigues Pinto), Aguaí passou a crescer em vários sentidos, a progredir em todos os setores produtivos, enfim, a se tornar um lugar digno de seu povo pacato, ordeiro, alegre.
Ainda, a partir dessa época, todo o Município começou a desenvolver mais eficazmente sua área agrícola e pastoril, ao mesmo tempo que via se instalarem algumas indústrias de pequeno porte, numa expansão paulatina, sem os inconvenientes de desordenada explosão industrial que poderia ter trazido mais problemas do que vantagens, contribuindo na construção de uma sociedade mais estável e conservadora, durante vários anos.
Nas ultimas décadas, embora a situação social do País inserida no contexto internacional de rápidas transformações em todos os campos da atividade humana tenha sofrido reformas marcantes, podemos considerar para Aguaí um período de expansão urbana e significativo crescimento agrícola e industrial, sofrendo, por vezes, as preocupantes carências causadas por inflação monetária desenfreada e ação política dúbia.
Em 1.992, o então prefeito senhor Sebastião Biazzo, promulgou a Lei Municipal nº 1.463 criando o Distrito Industrial que hoje conta com varias empresas nele instaladas.
Em 02 dezembro de 1.983 Aguaí passou a contar com a instalação do Foro Distrital; em 2004, com a inauguração das novas e modernas instalações do Fórum de Aguaí, obra construída através de parceria da Prefeitura e Governo Estadual, o município deu um grande passo para efetivamente tornar-se Comarca em 05 de agosto de 2005, com empenho principalmente dos senhores Sebastião Biazzo, Clovis Castello e do Juiz Benedito Roberto Pozzer, entre outros.
Compondo sua dinâmica social, nossa cidade pode contar hoje com o funcionamento de instituições filantrópicas como Loja Maçônica, Rotary Club, Lions Club, Asilo São Vicente de Paulo, Lar da Criança, APAE; com vários estabelecimentos de ensino pré-escolar, de 1º e de 2º graus, Faculdade de Serviço Social e Pedagogia; dos serviços do SUS e da Santa Casa de Misericórdia; com bons atendimentos bancários proporcionados por vários estabelecimentos públicos e privados; de áreas de lazer, clubes esportivos e recreativos; de bons serviços de infra-estrutura urbana, tais como: água tratada, esgotos, luz elétrica, ruas asfaltadas e recentemente recapeadas. Por tudo isto podemos afirmar que os serviços de segurança pública; os diversos atendimentos na área das profissões liberais, destacando-se a 153ª Sub-Secção da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo; os inúmeros templos dos vários credos religiosos; o significativo patrimônio publico, em especial os edifícios para funcionamento do Foro Distrital, da Câmara Municipal e da Prefeitura municipal dão a Aguaí a certeza de um progresso permanente.
Aguaí da atualidade, inspirada em tantos exemplos bons de amor a sua gente ao longo de seus anos de fundação, de existência feliz, tem tudo de essencial para prosseguir na construção do seu futuro, com seus quase 35.000 habitantes, em compasso trepidante da progressista gente paulista e em uníssono com a alma patriótica do nosso Brasil sempre novo e muito amado.
Em 02 dezembro de 1.983 Aguaí passou a contar com a instalação do Foro Distrital; em 2004, com a inauguração das novas e modernas instalações do Fórum de Aguaí, obra construída através de parceria da Prefeitura e Governo Estadual, o município deu um grande passo para efetivamente tornar-se Comarca em 05 de agosto de 2005, com empenho principalmente dos senhores Sebastião Biazzo, Clovis Castello e do Juiz Benedito Roberto Pozzer, entre outros.
Compondo sua dinâmica social, nossa cidade pode contar hoje com o funcionamento de instituições filantrópicas como Loja Maçônica, Rotary Club, Lions Club, Asilo São Vicente de Paulo, Lar da Criança, APAE; com vários estabelecimentos de ensino pré-escolar, de 1º e de 2º graus, Faculdade de Serviço Social e Pedagogia; dos serviços do SUS e da Santa Casa de Misericórdia; com bons atendimentos bancários proporcionados por vários estabelecimentos públicos e privados; de áreas de lazer, clubes esportivos e recreativos; de bons serviços de infra-estrutura urbana, tais como: água tratada, esgotos, luz elétrica, ruas asfaltadas e recentemente recapeadas. Por tudo isto podemos afirmar que os serviços de segurança pública; os diversos atendimentos na área das profissões liberais, destacando-se a 153ª Sub-Secção da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo; os inúmeros templos dos vários credos religiosos; o significativo patrimônio publico, em especial os edifícios para funcionamento do Foro Distrital, da Câmara Municipal e da Prefeitura municipal dão a Aguaí a certeza de um progresso permanente.
Aguaí da atualidade, inspirada em tantos exemplos bons de amor a sua gente ao longo de seus anos de fundação, de existência feliz, tem tudo de essencial para prosseguir na construção do seu futuro, com seus quase 35.000 habitantes, em compasso trepidante da progressista gente paulista e em uníssono com a alma patriótica do nosso Brasil sempre novo e muito amado.
Fonte: site da PM local.
O BRASÃO DE ARMAS do Município de Aguaí, idealizado pelo Dr. Lauro Ribeiro Escobar, do Conselho Estadual de Honrarias e Méritos, assim se descreve:
Escudo redondo, de goles, com uma banda ondada abocada de duas cabeças de serpe e acompanhada de duas cruzes prateadas, tudo de prata. O escudo é encimado por coroa mural de prata de oito torres, suas portas abertas de sable e tem como suportes, é dextra, um ramo de algodoeiro e a sinistra um ramo de soja, ambos folhados e produzindo, ao natural. Listel de goles, com o topônimo “AGUAÍ” em letras de prata.
Interpretação:
I – O escudo redondo, ou ibérico, era usado em Portugal à época do descobrimento do Brasil e sua adoção representa homenagem do Município de Aguaí aos primeiros colonizadores e desbravadores da nossa Pátria.
II – A cor goles (vermelho) tem o significativo heráldico de audácia, valor, galhardia, valentia, nobreza conspícua, vitoria e honra, lembrando a coragem dos primeiros povoadores da região, que com animo intimorato venceram todos os obstáculos para lançar a semente de um próspero Município.
III - A banda ondada, abocada de duas cabeças de serpe, está a indicar a riqueza hidrográfica do Município. A serpe é também o símbolo de fortaleza e grandeza de animo, lembrando a denominação antiga do povoado de Cascavel.
IV – As cruzes prateadas, evocam a profunda fé cristã do povo de Aguaí a Bom Jesus, o Santíssimo Padroeiro do Município.
V – O metal prata, indica a felicidade, pureza, temperança, verdade, franqueza, formosura, integridade e amizade, tributos dos munícipes e administradores, que com lealdade e correção dentro de um clima de amizade e compreensão, trabalham pela grandeza do Município.
VI – A coroa mural, é o símbolo da emancipação política, e de prata, com oito torres, das quais apenas cinco aparentes, constitui a reservada às cidades. As portas abertas de sable (preto) proclamam o caráter hospitaleiro do povo de Aguaí.
VII – Os ramos de algodoeiro e soja, produzindo, atestam a fertilidade das terras generosas de Aguaí, de que são importantes produtos.
VIII – No listel, o topônimo “AGUAÍ” identifica o Município.
O BRASÃO DE ARMAS do Município de Aguaí, idealizado pelo Dr. Lauro Ribeiro Escobar, do Conselho Estadual de Honrarias e Méritos, assim se descreve:
Escudo redondo, de goles, com uma banda ondada abocada de duas cabeças de serpe e acompanhada de duas cruzes prateadas, tudo de prata. O escudo é encimado por coroa mural de prata de oito torres, suas portas abertas de sable e tem como suportes, é dextra, um ramo de algodoeiro e a sinistra um ramo de soja, ambos folhados e produzindo, ao natural. Listel de goles, com o topônimo “AGUAÍ” em letras de prata.
Interpretação:
I – O escudo redondo, ou ibérico, era usado em Portugal à época do descobrimento do Brasil e sua adoção representa homenagem do Município de Aguaí aos primeiros colonizadores e desbravadores da nossa Pátria.
II – A cor goles (vermelho) tem o significativo heráldico de audácia, valor, galhardia, valentia, nobreza conspícua, vitoria e honra, lembrando a coragem dos primeiros povoadores da região, que com animo intimorato venceram todos os obstáculos para lançar a semente de um próspero Município.
III - A banda ondada, abocada de duas cabeças de serpe, está a indicar a riqueza hidrográfica do Município. A serpe é também o símbolo de fortaleza e grandeza de animo, lembrando a denominação antiga do povoado de Cascavel.
IV – As cruzes prateadas, evocam a profunda fé cristã do povo de Aguaí a Bom Jesus, o Santíssimo Padroeiro do Município.
V – O metal prata, indica a felicidade, pureza, temperança, verdade, franqueza, formosura, integridade e amizade, tributos dos munícipes e administradores, que com lealdade e correção dentro de um clima de amizade e compreensão, trabalham pela grandeza do Município.
VI – A coroa mural, é o símbolo da emancipação política, e de prata, com oito torres, das quais apenas cinco aparentes, constitui a reservada às cidades. As portas abertas de sable (preto) proclamam o caráter hospitaleiro do povo de Aguaí.
VII – Os ramos de algodoeiro e soja, produzindo, atestam a fertilidade das terras generosas de Aguaí, de que são importantes produtos.
VIII – No listel, o topônimo “AGUAÍ” identifica o Município.
Fonte: site da PM local
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