Natural de Mongaguá, o artista plástico Luiz Sôlha retrata em suas telas pensamentos e pensadores irradiados através de figuras de artistas e famosos do mundo fashion, da música e do cinema.
Ao mesmo tempo que transporta-os do mundo da mídia, dos anúncios e propagandas para o ambiente virtual da tela pintada, formula questões, recorta pensamentos, elege frases que inclui como slogans na tela.
Não raro faz uma metaperformance a partir da tela, cita instalações ou artistas da performancena.
Intenso operário das telas que executa, dissolve nelas tudo o que sabe e pensa sobre pintura, penetra universos recônditos do pensamento e da visualidade, mescla alguns ícones das artes e da mídia fazendo desfilarem à nossa frente Lucian Freud e Francis Bacon, mas também Joel-Peter Witkin, Yves Klein, Frank Stella, Nuno Ramos, Leonilson, Lichtenstein, Tibor Csernus, David Bowie entrevista Balthus, e ainda Caravaggio, Cindy Crawford, Madonna e Brad Pitt, fotos de Mapplethorpe, Helmut Newton, frases de Dali ou de um filósofo que o impressione.
Intenso operário das telas que executa, dissolve nelas tudo o que sabe e pensa sobre pintura, penetra universos recônditos do pensamento e da visualidade, mescla alguns ícones das artes e da mídia fazendo desfilarem à nossa frente Lucian Freud e Francis Bacon, mas também Joel-Peter Witkin, Yves Klein, Frank Stella, Nuno Ramos, Leonilson, Lichtenstein, Tibor Csernus, David Bowie entrevista Balthus, e ainda Caravaggio, Cindy Crawford, Madonna e Brad Pitt, fotos de Mapplethorpe, Helmut Newton, frases de Dali ou de um filósofo que o impressione.
Se fosse para dar um título a esta série, ele conta que poderia ser "Aos Humanos".
Em uma de suas obras, que intitulou Tapies, Versace e Nuno Ramos existe - além do caleidoscópio de imagens que explodem sobre nós como se saídas de uma edição ilustrada - uma inscrição colocada de maneira incômoda, que funciona como uma chave para esta série de pinturas.
Em uma de suas obras, que intitulou Tapies, Versace e Nuno Ramos existe - além do caleidoscópio de imagens que explodem sobre nós como se saídas de uma edição ilustrada - uma inscrição colocada de maneira incômoda, que funciona como uma chave para esta série de pinturas.
O "modelão" - como ele mesmo o chama - que completa a cena, está envolto em um vistoso pano de Gianni Versace, tendo ao fundo colunas e paredes envelhecidas à maneira grega, remetendo às pinturas pompeianas ou venezianas, sob uma sucessão de questões colocadas, tiradas, mantidas ou não mantidas. E é com estas cortinas, com estes véus que LS vai trabalhar constantemente, montando situações/discursos com seu patchwork de astros e estrelas, onde sentimentos e esquecimentos dissolvem mensagens veladas.
Luiz Sôlha presta com esta exposição alguns favores aos projetos da atualidade.
Luiz Sôlha presta com esta exposição alguns favores aos projetos da atualidade.
Mostra que são ainda muitos os pintores que acreditam nas possibilidades da técnica pictórica, desde que utilizada com sensibilidade e inteligência.
Demonstra que também as técnicas modernas serão em breve consideradas superadas se seu conteúdo for precário. Portanto adiciona à sua pintura questões pertinentes para o artista de hoje.
Discute seus ícones, a representação pela figura, o papel do autor, as apropriações e inúmeras outras questões.
Ele assiste ao mundo através da arte e das revistas ilustradas e medita filosoficamente sobre ele, registrando em telas os melhores insights de seus sentimentos.
Fonte: dr. Pintassilgo
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLuiz Sôlha pode ser concluído em uma única palavra: SOBERBO! Sua obra está além de qualquer possibilidade de interpretação e análise. É algo supremo e tão forte que transcende o tempo e o espaço e ergue numa dimensão sobre humana.
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