O hino de Piracicaba, segundo depoimentos de contemporâneos de Newton de Mello, e segundo ele próprio, foi composto em cinco minutos.
Quem fez a primeira harmonização foi o maestro Carlos Brasiliense, a lápis, para completá-la depois.
Mas Brasiliense morreu logo em seguida.
Então, o maestro Danuzio Benencase fez os retoques que se tornaram definitivos.
O hino “Piracicaba” foi criado em 9 de setembro de 1931.
A primeira gravação foi feita por Ângelo Cobra, o Cobrinha, em LP, pela gravadora Columbia.
Hino de Piracicaba
Numa saudade que punge e mata
Que sorte ingrata! – longe daqui,
Em um suspiro triste e sem termo,
Vivo no ermo, dês que parti.
Piracicaba que eu adoro tanto,
Cheia de flores,
Cheia de encanto...
Ninguém compreende a grande dor que sente
O filho ausente a suspirar por ti!
Em outras plagas, que vale a sorte?
Prefiro a morte junto de ti.
Amo teus prados, os horizontes,
O céu e os montes que vejo aqui.
Piracicaba que eu adoro tanto,
Cheia de flores,
Cheia de encanto...
Ninguém compreende a grande dor que sente
O filho ausente a suspirar por ti!
Só vejo estranhos, meu berço amado,
Tendo a teu lado o que perdi...
Pouco se importam com teu encanto,
Que eu amo tanto, dês que nasci...
Piracicaba que eu adoro tanto,
Cheia de flores,
Cheia de encanto...
Ninguém compreende a grande dor que sente
O filho ausente a suspirar por ti!
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