Clóvis Graciano
Clóvis Graciano — (1907-1988) nasceu em Araras (SP) sendo descendente de imigrantes italianos. Autodidata foi pintor, desenhista, cenógrafo, gravador e ilustrador.
Desde criança apresentou aptidão para o desenho. Já rapaz empregou-se na Estrada de Ferro Sorocabana onde fazia a sinalização da ferrovia pintando mapas, tabuletas etc.
Morando em São Paulo-SP conheceu e se tornou amigo de Portinari e passou a frequentar o ateliê de Waldemar da Costa. Posteriormente foi aluno do curso de desenho da Escola Paulista de Belas Artes.
Participou do Grupo Santa Helena voltado para reformar a pintura acadêmica tendo como companheiros — Alfredo Volpi, Francisco Rebolo, Mario Zanini, Bonadei, Fulvio Pennacchi, Tomás Santa Rosa e outros.
Foi Presidente do grupo Família Artística Paulista em 1929 e do Sindicato dos Artistas Plásticos, tendo sido nomeado Diretor, em 1971, da Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Foi presidente da Comissão Estadual de Artes Plásticas, do Conselho Estadual de Cultura, e Adido Cultural em Paris, no período 1976/1978.
Expondo no Salão Nacional de Belas Artes, em 1948, recebeu o prêmio de viagem ao estrangeiro tendo embarcado em 1949 para uma permanência de dois anos na Europa — França, Itália e Bélgica.
O figurativista Clóvis Graciano desenhou Painéis existentes em São Paulo, Santos e outras cidades. Sobre isto afirmou em certa ocasião "É uma forma de levar a arte ao povo, de imortalizar momentos históricos, de maneira a que todos tenham possibilidades de vê-los. A tela pertence a uma minoria. O Painel a todos quantos queiram vê-lo".
Clóvis Graciano participou de inúmeras exposições no Brasil e no exterior. Seus trabalhos constam do acervo de importantes Museus e coleções particulares.
Carlos Viganó
Carlos Viganó, mais conhecido pelos amigos como "Lico", nasceu em Araras, a 17 de novembro de 1913, filho de imigrantes italianos e alemães.
Faleceu a 03 de julho de 1998, e nesses quase 85 anos de vida, vividos sempre em Araras, 67 deles foram dedicados à música.
Era marceneiro e carpinteiro, tinha 2 filhas, 2 netos e 1 bisneto. Paralelo a essa vida simples - homem dedicado à família e artesão em madeira muito conhecido em Araras pelos seus belos trabalhos - a música sempre o acompanhou, aliviando a sua alma, como sempre dizia.
A vida de músico teve início mesmo em 1928, quando o Maestro Francisco Paulo Russo acolheu 50 jovens para aprender música, e destes, 20 ingressaram na Banda Lira Infantil, entre eles o Sr. Carlos.
Se apresentou em público pela primeira vez no dia 07 de setembro de 1929 e a partir de então nunca mais deixou de tocar seu clarinete e seu saxofone, instrumentos tratados com o maior carinho.
Foram 67 anos estudando música quase que diariamente, e seus instrumentos só silenciaram no início de 1997, por ordem médica, o que lhe trouxe muita tristeza.
Comandou durante 14 anos a Banda Nossa Senhora do Patrocínio, mais conhecida como a Banda do Padre, pois fazia todos os serviços religiosos da cidade de Araras.
Quando essa Banda foi dissolvida passou a tocar na Banda Municipal, sob a regência de seu grande amigo Maestro Alfredo Alexandre Pelegatta.
Músico campeão do Brasil pela Corporação Musical Maestro Francisco Paulo Russo, viveu recordando as emoções vividas durante esse campeonato, realizado em 1977.
Mas além da Banda, o Sr. Carlos tocou em muitos carnavais e também participou do Jazz Cacique, da Orquestra Copacabana, abrilhantando bailes e formaturas por toda a região, e também da Orquestra de Salão, que apresentava concertos clássicos.
Durante aproximadamente 9 anos dedicou-se com muito carinho ao ensino de música a garotos que desejavam aprender algum instrumento, tendo a grata satisfação de ver alguns de seus alunos se tornarem bons músicos.
Carlos proporcionou nas noites de domingo prazer e alegria a todos que assistiam à Retreta no Coreto da Praça Barão de Araras.
Fausto Silva
Radialista, jornalista e apresentador brasileiro de televisão, iniciou sua carreira aos 15 anos, como repórter da Rádio Centenário de Araras, cidade onde nasceu ( em 2 de maio de 1950), no interior de São Paulo. Logo depois, mudou-se para Campinas e trabalhou durante cinco anos na Rádio Cultura, na qual comandou o musical New Pop International.
Em 1970, foi contratado pela Rádio Record, na capital paulista, para apresentar o Jornal da noite, do qual era também redator, e se iniciou no mundo do esporte, passando a trabalhar como repórter de campo. Foi nessa função que foi levado para a Rádio Globo, convidado por Osmar Santos.
Em 1982, estreou na televisão apresentando Perdidos na noite, programa de auditório que comandaria durante seis anos, na TV Bandeirantes, com o mesmo estilo irreverente que o consagrou como repórter esportivo.
Em 1988, foi para a TV Globo, emissora em que até hoje apresenta o programa de auditório Domingão do Faustão, nas tardes de domingo.
Fonte: dr. Pintassilgo
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