sexta-feira, 25 de maio de 2018

JULIO CÉSAR DA SILVA, O POETA DE XIRIRICA


Nasceu em Xiririca, hoje Eldorado (SP), no Vale do Ribeira, no dia 23 de dezembro de 1872, filho do casal Miguel Luso da Silva e Cecília Isabel da Silva, sendo batizada na Igreja de Nossa Senhora da Guia em 20 de abril de 1873.
Poeta inspirado, foi comparado a Vicente de Carvalho, Batista Cepelos, Amadeu Amaral, Venceslau de Queirós, Gustavo Teixeira e Martins Fontes, na poesia.
Ainda quando era estudante de Direito na tradicional Faculdade do Largo de São Francisco, publicou o seu primeiro livro e poesias, sob o interessante título “Stalactites”, em 1891. 
Quem sabe as cavernas de sua terra natal não lhe tenham inspirado o título?
Em 1893, publicou “Sarcarmos”. 
Na revista “Tebaída”, do Rio de Janeiro, publicou, em 1895, o notável poema místico “Deus Ester”, cuja produção, que durou anos, muito exigiu do poeta.
Em 1896, foi a vez de “Feitiçaria”, trabalho de folclore. Dedicou-se a peças líricas e obras poéticas. Publicou o livro “Sinfonia em Mar Azul”.
Para a Coleção Terramarear”, da Companhia Editora Nacional, traduziu o livro “Ao longo do Amazonas”, de W. H. Kingston.
Trabalhou como funcionário da Prefeitura Municipal de São Paulo, encarregado da secção de correspondência estrangeira. Tinha à sua disposição as traduções de clássicos da Biblioteca da Prefeitura.
Faleceu em São Paulo a 15 de julho de 1936. 
Seu nome foi dado a uma rua no Bairro do Brás, cuja placa foi inaugurada na administração do prefeito Fábio Prado.

Fonte: Roberto Fortes, em Alfarrabios

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