quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

DIRCE SALONI PIRES E FAMÍLIA

Meu nome é Dirce Saloni Pires. Nasci em São José dos Campos no dia 16 de novembro de 1924. 

FAMÍLIA
O nome do meu pai era Carlos Saloni e da minha mãe era Benedita Cursino Saloni. Meus avós, do lado do meu pai, italianos, eram Constantini Saloni e Maria Tereza Saloni, e da minha mãe eram Teodoro Cursino e Maria Gertrudes Cursino. Meu pai era farmacêutico por vocação, porque ele adorava a profissão dele. Foi um farmacêutico muito atuante aqui em São José dos Campos e adorava o que fazia. Era uma característica da vida dele. Minha mãe era aquela eterna companheira do meu pai: ela não só ajudava no lar como era oficial de farmácia, a pessoa da confiança do meu pai. Porque meu pai era farmacêutico e naquela ocasião farmacêutico formulava, e mamãe fazia as fórmulas dele. Mas os médicos, por exemplo, doutor Rezende - um médico, aqui, que perdeu as pernas e dava sempre as consultas numa cadeira de rodas - tinha tanta confiança em meu pai e papai estava tão acostumado com as receitas dele, que ele dava o receituário para o papai todo assinado; confiava muito nele e papai era quem dava aquelas fórmulas para crianças, aquelas mais conhecidas, em nome do doutor Rezende. Meu avô, esse italiano, era um eterno boêmio. Ele veio da Itália solteiro ainda e, por coincidência, ele e minha avó vieram no mesmo navio, mas não se conheciam. Depois, foram se conhecer em terra firme. E daí foram para Taubaté e fizeram a sua família. Meu...

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Meu nome é Dirce Saloni Pires. Nasci em São José dos Campos no dia 16 de novembro de 1924. 
O nome do meu pai era Carlos Saloni e da minha mãe era Benedita Cursino Saloni. 
Meus avós, do lado do meu pai, italianos, eram Constantini Saloni e Maria Tereza Saloni, e da minha mãe eram Teodoro Cursino e Maria Gertrudes Cursino. 
Meu pai era farmacêutico por vocação, porque ele adorava a profissão dele. 
Foi um farmacêutico muito atuante aqui em São José dos Campos e adorava o que fazia. 
Era uma característica da vida dele. 
Minha mãe era aquela eterna companheira do meu pai: ela não só ajudava no lar como era oficial de farmácia, a pessoa da confiança do meu pai. 
Porque meu pai era farmacêutico e naquela ocasião farmacêutico formulava, e mamãe fazia as fórmulas dele. 
Mas os médicos, por exemplo, doutor Rezende - um médico, aqui, que perdeu as pernas e dava sempre as consultas numa cadeira de rodas - tinha tanta confiança em meu pai e papai estava tão acostumado com as receitas dele, que ele dava o receituário para o papai todo assinado; confiava muito nele e papai era quem dava aquelas fórmulas para crianças, aquelas mais conhecidas, em nome do doutor Rezende. 
Meu avô, esse italiano, era um eterno boêmio. Ele veio da Itália solteiro ainda e, por coincidência, ele e minha avó vieram no mesmo navio, mas não se conheciam. Depois, foram se conhecer em terra firme. E daí foram para Taubaté e fizeram a sua família. 

In Museu da Pessoa.

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