domingo, 3 de fevereiro de 2013

O MORADOR DO TUBO DE ALAMBARI.



No ano de 1.967, o DER abandonou um tubo de cimento de 2,3 metros de comprimento por 80 centímetros de diâmetro, bem à margem da estrada do então distrito de Alambari, em Itapetininga.
Foi esse tubo que um dia, devido a uma grande tempestade ocorrida na região por onde passava, um andarilho de nome Waldemar Alves, decidiu fazer de sua casa.
No ano de 1.971, ganhou até fama quando o correspondente do "Estadão" resolveu fazer uma reportagem com ele.
Nessa época, Waldemar contava com 42 anos de idade.
Filho de Leopoldino Alves e Gersonia Maria da Silva, ambos residentes em Santos, ele nasceu no sertão de Porto Real, Minas Gerais.
Tornou-se estimado pela população e até prestava serviços aqui e ali em troca de algum dinheiro para comprar comida, café e cigarro.
Dizia que estava ligado a altas patentes da Marinha do Brasil e por isso as pessoas o tinham como um pouco desequilibrado.
Mas nunca perturbou ninguém.
Sofria de falta de ar e opressão no peito e devido a essas deficiências, segundo ele, acabou sendo dispensado da lide de pintor no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.
Trazia sempre consigo um exemplar do "Estadão" que noticiava a posse de Juscelino Kubitschek.
Por onde andará Waldemar hoje?


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