São 23 anos de criação do município.
Encravada na região do Alto Vale do Ribeira, a cidade é conhecida como Princesa do Vale, em razão de seu potencial turístico ainda pouco explorado, formado de cachoeiras, grutas e cavernas espalhadas por seu território.
Os pontos mais atraentes do lugar ficam em meio à Mata Atlântica, como a Caverna da Santa, cujo nome se deve à imagem esculpida pela natureza na parede frontal de pedra, do Rio Cordas Grande, afluente do Rio Ribeira, que possui águas claras e é preservado da ação humana por ser de difícil acesso, além de concentrar cachoeiras que se distinguem pela distância do centro. Nesse cenário, o lazer da população e de visitantes são, principalmente, as descidas de boiacross e as cavalgadas.
A igreja Nossa Senhora Santana tem visual simples, mas é muito valorizada pelos habitantes, que a construíram, e junto com a praça da cidade são palcos de várias festas culturais e religiosas, entre as quais o aniversário do município, a festa da padroeira Nossa Senhora Santana, a Festa do Divino Espírito Santo, a Festa da Mandioca e a Cavalgada Ecotroperismo.
A agricultura de subsistência sustenta a economia local, cujas principais culturas são o arroz, o feijão, o milho, além da pecuária, da apicultura, da suinocultura familiar e do extrativismo de resina de pínus. O comércio vende frutas e plantas medicinais.
De perfil rural, a comunidade cultiva os hábitos da roça; por exemplo, os pratos típicos são a sopa e o pirão de cascudo, a paçoca de carne de porco socada no pilão, o curau de milho verde com frango caipira ou costelinha de porco, quirera com lombo de porco, arroz com palmito e o empacotado de farinha. Quanto aos doces, são destaques a laranja na palha, a taiada, o melado, o amendoim com rapadura e o torradinho de polvilho.
Está a 381 quilômetros da capital paulista e o principal acesso é pela Rodovia Presidente Castello Branco (SP-280).
Sua origem remonta a meados de 1889, quando chegam à região as famílias de Joaquim Cordeiro e de Antônio Novo. Fixam-se no local, que denominam Fazenda das Laranjeiras, e desenvolvem a criação de suínos e o plantio de vários gêneros agrícolas, como milho, feijão, arroz, café e cana-de-açúcar.
Na época, os produtos eram comercializados nas cidades de Apiaí, Capão Bonito e Itararé, e o transporte era feito por animais de tropas. Como as viagens costumavam ser longas, os comerciantes faziam, ao longo do percurso, algumas paradas para descanso.
Em um desses locais, mais tarde conhecido por Ribeirão das Cordas, ou apenas Ribeirãozinho, forma-se o povoado que viria a abrigar a sede do Distrito de Itapirapuã, nome que em tupi significa “pedra empinada e redonda”.
Permanece durante longo período como distrito do Município de Ribeira, com sede no povoado de Ribeirãozinho e território desmembrado desse município e do Distrito-Sede de Apiaí, condição assumida em 30 de novembro de 1944. O Município de Itapirapuã Paulista é criado somente em 20 de dezembro de 1991.
Fontes
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