O município de Vargem Grande do Sul completou 142 anos no dia 26 de setembro.
A localidade teve suas origens na época em que bandeirantes e tropeiros partiam de São Paulo para o sertão em direção às minas de Goiás.
Com seus animais e alimentos passavam por aqui muitas vezes, fazendo seu repouso próximo ao córrego e à velha porteira.
Desde meados do século XVII percorriam esta estrada e saindo de São Paulo atravessavam os rios Atibaia (Jundiaí), Jaguari (Campinas). Mogi (Mogi Guaçu), Pardo (Casa Branca), Sapucaí (Batatais) e Grande (Franca).
Desde meados do século XVII percorriam esta estrada e saindo de São Paulo atravessavam os rios Atibaia (Jundiaí), Jaguari (Campinas). Mogi (Mogi Guaçu), Pardo (Casa Branca), Sapucaí (Batatais) e Grande (Franca).
Muitas bandeiras seguiram por este roteiro rumo a Goiás, entre elas a de Bartolomeu Bueno, o Anhanguera, e de seu filho, Bartolomeu Bueno da Silva.
Ao longo da mesma, chamada de Estrada Grande, Boiadeira ou Francana, vão se instalando fazendas necessárias para o fornecimento de alimentos aos bandeirantes e casas para seu abrigo e repouso.
Estas fazendas são resultantes das Sesmarias que foram sendo concedidas ao longo do traçado da estrada.
Das proximidades de Aguaí partia uma ramificação importante até Caldas, em Minas Gerais.
Ao longo da mesma, chamada de Estrada Grande, Boiadeira ou Francana, vão se instalando fazendas necessárias para o fornecimento de alimentos aos bandeirantes e casas para seu abrigo e repouso.
Estas fazendas são resultantes das Sesmarias que foram sendo concedidas ao longo do traçado da estrada.
Das proximidades de Aguaí partia uma ramificação importante até Caldas, em Minas Gerais.
Com a decadência do ouro de Minas Gerais, numerosos povoamentos de origem mineira vêm para São Paulo, à procura de novas terras.
Entre outras, são concedidas Sesmarias ao Padre João José Vieira Ramalho e ao Sargento Mor José Garcia Leal. Da Sesmaria de João José Vieira Ramalho surgiria São João da Boa Vista.
Entre outras, são concedidas Sesmarias ao Padre João José Vieira Ramalho e ao Sargento Mor José Garcia Leal. Da Sesmaria de João José Vieira Ramalho surgiria São João da Boa Vista.
A sesmaria de José Garcia Leal, conhecida por Sesmaria Várzea Grande, ia desde a Serra dos Rabello (Sant’ Ana e Fartura), até Bagassu (Pirassununga), do Córrego Aterrado (Casa Branca), até o Rio Itupeva (São João da Boa Vista), limitando-se com Aguaí, na Fazenda Embirussu.
De 1828 a 1874, houve muitas disputas pelas terras da Fazenda “Várzea Grande”.
De 1828 a 1874, houve muitas disputas pelas terras da Fazenda “Várzea Grande”.
A Sesmaria dos Garcia Leal deu origem a dezenas de Fazendas e Sítios.
Da Fazenda “Várzea Grande” surgiu uma subdivisão de mais de 60 sítios.
Numa dessas áreas existia uma povoação instalada no chamado “Bairro da Porteira”, cujo nome tem origem numa histórica porteira que abria caminho para Casa Branca e para a Fazenda Lagoa Formosa.
Numa dessas áreas existia uma povoação instalada no chamado “Bairro da Porteira”, cujo nome tem origem numa histórica porteira que abria caminho para Casa Branca e para a Fazenda Lagoa Formosa.
Em 26 de setembro de 1874 houve a divisão definitiva e a primeira missa foi realizada pelo Pe. José Valeriano de Souza, vigário de São João da Boa Vista.
Como não havia templo, a missa foi rezada na casa do Sr. João Carneiro, às margens de um córrego que desaguava no Rio Verde (Córrego da Grama).
No alto da colina havia apenas um Cruzeiro; era o caminho que ia para São Sebastião da Grama (Estrada da Mata), continuação da estrada que vinha de Casa Branca – atual Rua do Comércio.
No alto da colina havia apenas um Cruzeiro; era o caminho que ia para São Sebastião da Grama (Estrada da Mata), continuação da estrada que vinha de Casa Branca – atual Rua do Comércio.
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