Três produtos orgulhavam São Carlos, a cidade brasileira pioneira, berço que foi do primeiro lápis, do primeiro trator e da primeira geladeira de produção nacional.
Desses três produtos, só o lápis sobreviveu. O trator desapareceu em 1995, com o fim da CBT e as geladeiras desde o início da década de 2000, quando a Prosdócimo deu lugar à Elecrolux.
A revista VEJA publicou na edição de 23 de julho de 2010 uma matéria onde destaca que a Faber Castell, com sede na cidade, era a maior produtora de lápis no mundo, exportando para mais de setenta países.
A fabricação do lápis surgiu graças à iniciativa do imigrante suíço Germano Fehr ( suíço) e de seu cunhado Fritz Johannsen ( dinamarquês), que desenhou e reproduziu máquinas europeias, criadores da
empresa Lápis H. Fehr Ltda, a primeira fábrica de lápis da América Latina.
A produção teve início em 1926; cerca de 60 operários trabalhavam na fábrica.
Segundo o professor Antonio Carlos Vilela Braga, em 1930, Germano Fehr e Fritz Johannsen associaram-se ao grande fabricante de lápis alemão Johann Faber, que passou a controlar a empresa e o processo produtivo.
O nome da empresa foi então mudado para
Lápis Johann Faber Ltda.
Fonte: A Folha Paulista
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