O professor Abílio Fontes nasceu em Piraju e formou-se no ano de 1914 pela primeira turma de professorandos da Escola Normal da cidade de Botucatu, em 1914.
Foi casado com Elvira Brandileone Fontes, falecida em março de 1993, com 91 anos de idade, em Itapetininga, quando já viúva dele, deixando os filhos: Plínio Fontes, casado com Maria Aparecida Gomes Fontes, que faleceu em 13 de janeiro de 2014 com 90 anos de idade deixando os filhos: Plínio Júnior, Vera e Antonio Carlos; Ivo Fontes, casado com a professora Iani Rolim Rosa Fontes, tiveram apenas uma filha, a Márcia, vindo Ivo a falecer aos 90 anos, em 10 de julho de 2015, em Itapetininga; Hélio Fontes, casado com Maria de Lourdes Pelegali Fontes; Terezinha Fontes Iglésias, casada com o coronel Hélio Iglésias de Lima; Francisco Fontes, casado com Inês Vieira Fontes; professora Maria Cecília Fontes Pereira, casada com Theotônio Affonso Pereira Júnior; e professora Maria Helena Fontes Genesine, casada com João Genesine.
Em 1915, Abílio era professor no Grupo Escolar de Santa Cruz do Rio Pardo.
Em 1929 era inspetor distrital.
Em 1929 era inspetor distrital.
Em 1931, foi nomeado professor fiscal das Escolas Normais Livres na mesma cidade e em 1932 dirigia o Grupo Escolar de Santa Cruz do Rio Pardo. Foi então que passou a residir em Itapetininga, já como Supervisor de Ensino.
No ano de 1952, o professor Abílio Fontes aposenta-se como Delegado de Ensino.
Concorreram a sua vaga os proeminentes professores: Alberto Salotti, Alfredo Moraes Rosa, Américo Virgínio dos Santos, Antonio Dutra, Antonio Fachada, Arthur Leite Carrijo, Ary Monteiro Galvão, etc...
No ano de 1964, através de decreto governamental, seu nome passou a denominar o Grupo Escolar de Vila Nova, em Itapetininga.
Além de trabalho docente, com didática das mais eficientes, o professor Abílio, dedicou-se a organizar caixas escolares, fundar escotismos, orfeões, bibliotecas, sopas para alunos, gabinetes, cineminhas, jornais, teatros infantis e outros entretenimentos valiosos ao alunado.
São muitos ainda aqueles que se lembram de que nos grupos escolares dos distritos que estiveram sob a responsabilidade do professor Abílio, ele incentivou as atividades agrícolas através da formação de hortas, pomares e jardins.
Pelo seu espírito profundamente religioso, dedicou-se com afinco no campo de defesa dos humildes.
Os necessitados do conforto material e moral, as viúvas infelizes, as famílias numerosas e pobres, os homens de vida tortuosa e miserável, as crianças desajustadas e abandonadas, todos, enfim, tinham naquele “seu Abílio”, o lenitivo para as dores, o conselheiro, a esperança nos melhores dias, tudo isso sob as pregações divinas que mostravam a ação do inesquecível cidadão.
Autoridades e povo, como Câmara Municipal e o Executivo reconheceram e justificaram o valor e grande alma do professor Abílio Fontes.
Com seu nome foi inaugurado a Biblioteca Municipal, no Dia do Professor, 15 de outubro de 1960.
Abílio Fontes recebeu o titulo de “Cidadão Itapetiningano”, além de outras homenagens que lhe foram prestadas em vida. Teve como companheira inseparável a esposa Elvira Brandileone Fontes e como legado deixou nove filhos, todos de excelente caráter e educação primorada: Maria José, Plínio Fontes, Ivo, Hélio, Nelly Fontes Lisboa, Therezinha de Jesus Fontes Iglesias, Franscisco José Fontes, Maria Cecília Fontes, Maria Helena Fontes Genesini, genros, noras e netos e bisnetos. Aquele que foi considerado o “Pai dos Pobres” plantou exemplo de verdade, de fé e caridade, e deixou a certeza de que com esforço e dedicação pode-se construir um país e uma sociedade melhor, através da educação, porquanto seu desempenho, como professor e Delegado de Ensino, ainda ecoa nos dias atuais, através do amor a educação.
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ResponderExcluirum homem de uma bagagem ótima com amor naquilo que faz.
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