Denominações anteriores: S. João Batista de Cananéia.
Fundadores: Capitão Diogo de Medina e Rev. Padre Agostinho de Matos (simbólicos).
Data de fundação: 12 de agosto de 1531.
Portugal, tendo suas conquistas ameaçadas de incursões piratas, sentiu-se impelido a protegê-las.
Por tal motivo, Martim Afonso de Souza, já em 1530, abordava,cumprindo ordens reais, as costas brasileiras, comandando uma esquadra. Para ancoradouro escolheu o navegante luso um lugar abrigado dos ventos em que a esquadra estivesse segura.
Ancoraram na enseada de uma pequena ilha a qual denominaram Bom Abrigo . Esta ilha, está localizada no litoral sul de São Paulo, junto à ilha do Cardoso.
Ficaram surpresos os portugueses que vieram com Martim Afonso, ao depararem com patrícios seus, por estas plagas remotas, já ambientados ao clima, tendo já seus meios de vida e muito mais, em perfeita harmonia com os aborígenes da região.
A caça e a pesca abundavam naquelas paragens tendo então os recém-chegados, verificando que de fato a região oferecia excelentes meios de subsistência e ainda mais, que esta parte da costa brasileira era abrigada de ventos e temporais.
Entre os habitantes do lugar, achava-se o sempre citado "Bacharel" (cujo nome foi dado ao Porto de Bacharel, até hoje existente em Cananéia) que seria Antônio Rodrigues, o qual se casara com a filha de um cacique, o cacique Piqueroby.
A esquadra de Martim Afonso permaneceu longo tempo ancorada no Bom Abrigo, enquanto o mesmo, com seus comandados, fazia exploração pela região, a atual Ilha do Cardoso, que antigamente se chamava "Itacoatiara" o que quer dizer em língua tupi "Pedra Pintada".
Foi colocado na ilha, a mandado de Martim Afonso, um marco de pedra em forma de cruz, assinalando a posse do lugar pela coroa portuguesa. Este marco, por ser de pedra e ter inscrições em cores, foi que deu origem ao nome "Itacoatiara", uma vez que, anteriormente, o lugar não tinha denominação. O mesmo marco encontra-se hoje no Museu Histórico do Rio de Janeiro.
Dele também originou-se o nome de uma das mais belas praias da região, a praia do Itacurussá, que em tupi também significa "Cruz de Pedra".
Por ser difícil a comunicação e acesso ao continente, não foi escolhida a ilha do Cardoso para a fundação de uma vila, a primeira fundada oficialmente pela coroa portuguesa. Foi escolhida, então a Ilha Comprida. Esta achava-se mais próxima do continente, embora oferecesse menos condições de vida para os habitante, no que concernia em caça permanecendo porém a pesca em abundância.
Esta vila foi fundada, provavelmente, no sítio que atualmente se denomina Boa Vista e teve o nome do cacique do lugar: Maratayma.
Durante o decorrer de oitenta anos o povoado de Maratayma permaneceu na Ilha Comprida, sem grandes pretensões de cidade colonial.
Com o desenvolvimento da vila, a população foi se ressentindo da escassez de água potável e de terreno mais amplo e seco, para o desenvolvimento de suas pequenas culturas. Mudaram-se, então, para Ilha de Cananéia, entre aquela e o continente. Ignora-se a data de elevação do povoado e freguesia. Por Provisão de 13 de julho de 1600 foi criada a vila (Município) de São João Baptista de Cananéia, a qual foi elevada à categoria de cidade em 6 de julho de 1895. Foi designada sede de Comarca pela Lei n.º 80, de 25 de agosto de 1892. A Lei n.º 975 de 20-XII-1905 abreviou seu nome para "Cananéia". Em 21 de julho de 1907 foi incorporado ao município o Distrito de Paz de Ariri. Consta atualmente de 2 Distritos e Paz: Cananéia e Ariri; é comarca de 1ª entrância (36a. Zona Eleitora), Delegacia de Polícia de 4ª Classe, pertencente à 7ª Divisão Policial (Região de Santos).
Em 3 de outubro de 1955 contava o Município de Cananéia com 1.171 eleitores inscritos e 9 vereadores em exercício.
Origem do nome: CANAHAN=Terra da Promissão.
Fundadores: Capitão Diogo de Medina e Rev. Padre Agostinho de Matos (simbólicos).
Data de fundação: 12 de agosto de 1531.
Portugal, tendo suas conquistas ameaçadas de incursões piratas, sentiu-se impelido a protegê-las.
Por tal motivo, Martim Afonso de Souza, já em 1530, abordava,cumprindo ordens reais, as costas brasileiras, comandando uma esquadra. Para ancoradouro escolheu o navegante luso um lugar abrigado dos ventos em que a esquadra estivesse segura.
Ancoraram na enseada de uma pequena ilha a qual denominaram Bom Abrigo . Esta ilha, está localizada no litoral sul de São Paulo, junto à ilha do Cardoso.
Ficaram surpresos os portugueses que vieram com Martim Afonso, ao depararem com patrícios seus, por estas plagas remotas, já ambientados ao clima, tendo já seus meios de vida e muito mais, em perfeita harmonia com os aborígenes da região.
A caça e a pesca abundavam naquelas paragens tendo então os recém-chegados, verificando que de fato a região oferecia excelentes meios de subsistência e ainda mais, que esta parte da costa brasileira era abrigada de ventos e temporais.
Entre os habitantes do lugar, achava-se o sempre citado "Bacharel" (cujo nome foi dado ao Porto de Bacharel, até hoje existente em Cananéia) que seria Antônio Rodrigues, o qual se casara com a filha de um cacique, o cacique Piqueroby.
A esquadra de Martim Afonso permaneceu longo tempo ancorada no Bom Abrigo, enquanto o mesmo, com seus comandados, fazia exploração pela região, a atual Ilha do Cardoso, que antigamente se chamava "Itacoatiara" o que quer dizer em língua tupi "Pedra Pintada".
Foi colocado na ilha, a mandado de Martim Afonso, um marco de pedra em forma de cruz, assinalando a posse do lugar pela coroa portuguesa. Este marco, por ser de pedra e ter inscrições em cores, foi que deu origem ao nome "Itacoatiara", uma vez que, anteriormente, o lugar não tinha denominação. O mesmo marco encontra-se hoje no Museu Histórico do Rio de Janeiro.
Dele também originou-se o nome de uma das mais belas praias da região, a praia do Itacurussá, que em tupi também significa "Cruz de Pedra".
Por ser difícil a comunicação e acesso ao continente, não foi escolhida a ilha do Cardoso para a fundação de uma vila, a primeira fundada oficialmente pela coroa portuguesa. Foi escolhida, então a Ilha Comprida. Esta achava-se mais próxima do continente, embora oferecesse menos condições de vida para os habitante, no que concernia em caça permanecendo porém a pesca em abundância.
Esta vila foi fundada, provavelmente, no sítio que atualmente se denomina Boa Vista e teve o nome do cacique do lugar: Maratayma.
Durante o decorrer de oitenta anos o povoado de Maratayma permaneceu na Ilha Comprida, sem grandes pretensões de cidade colonial.
Com o desenvolvimento da vila, a população foi se ressentindo da escassez de água potável e de terreno mais amplo e seco, para o desenvolvimento de suas pequenas culturas. Mudaram-se, então, para Ilha de Cananéia, entre aquela e o continente. Ignora-se a data de elevação do povoado e freguesia. Por Provisão de 13 de julho de 1600 foi criada a vila (Município) de São João Baptista de Cananéia, a qual foi elevada à categoria de cidade em 6 de julho de 1895. Foi designada sede de Comarca pela Lei n.º 80, de 25 de agosto de 1892. A Lei n.º 975 de 20-XII-1905 abreviou seu nome para "Cananéia". Em 21 de julho de 1907 foi incorporado ao município o Distrito de Paz de Ariri. Consta atualmente de 2 Distritos e Paz: Cananéia e Ariri; é comarca de 1ª entrância (36a. Zona Eleitora), Delegacia de Polícia de 4ª Classe, pertencente à 7ª Divisão Policial (Região de Santos).
Em 3 de outubro de 1955 contava o Município de Cananéia com 1.171 eleitores inscritos e 9 vereadores em exercício.
Origem do nome: CANAHAN=Terra da Promissão.
do site Migalhas: dr. Pintassilgo.
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ResponderExcluirOnde se lê Dom Manuel, leia-se Dom João III.
ResponderExcluirEgberto Ribeiro20 de abril de 2018 14:54
ResponderExcluirA ida de Martim Afonso de Souza com seu irmão Pero Lopes de Souza foi por ordem de Dom João III para alterar a demarcação de Tordesilhas em mais 17 graus para oeste conforme o Tratado de Saragoza de 22/04/1529. A pedra estava esculpida com a marca da Ordem Militar de Cristo que Martim Afonso cravou em Cananeia por ser o limite da sua propriedade. Havia mais duas pedras iguais a esta que foram assentadas à margem esquerda do Rio Paraná a 33 graus e 45 minutos, perto de Ibicuy na Argentina, onde ficou a nova fronteira lusitana. O relato está no Diário de Bordo de Pero Lopes de Souza. Solicite o livro "A Escuna Astro".