
O material permaneceu com Gomes por décadas, e a dúvida acerca da real origem das pedras se manteve até 2009.
Naquele ano, após dar uma entrevista a um jornal local, o jornalista resolveu procurar respostas para a suspeita.
Levou o material ao departamento de geologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro (SP). Lá, as pedras foram examinadas, e encaminhadas para a análise em um laboratório no Canadá.
Meteoritos foram reconhecidos por laboratório canadense em 2009 (Foto: Paulo Souza/EPTV)
Os meteoritos foram objeto de artigo publicado em diversas revistas científicas, o que chamou a atenção da curadora do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Maria Elizabeth Zucolloto. Ao entrar em contato com Gomes, recebeu a notícia de que uma das peças seria doada ao acervo. ---------- "Atualmente temos a coleção mais completa de meteoritos do Brasil. Temos o Bendegó, o maior do Brasil, encontrado na Bahia. O segundo maior também, que é o Santa Luzia. São mais de 100 anos de coleção. Essa doação é mais uma grande contribuição, pois o meteorito ficou com o Saulo por mais de 40 anos e só agora veio a ter o reconhecimento da ciência. É algo que faz parte da nossa história", diz.
Além de ajudar a traçar mais um capítulo da história científica brasileira, o jornalista também ficará na memória dos que vierem a se deparar com o meteorito no museu. Isso porque o fragmento foi batizado de "meteorito Saulo Gomes".
Os meteoritos foram objeto de artigo publicado em diversas revistas científicas, o que chamou a atenção da curadora do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Maria Elizabeth Zucolloto. Ao entrar em contato com Gomes, recebeu a notícia de que uma das peças seria doada ao acervo. ---------- "Atualmente temos a coleção mais completa de meteoritos do Brasil. Temos o Bendegó, o maior do Brasil, encontrado na Bahia. O segundo maior também, que é o Santa Luzia. São mais de 100 anos de coleção. Essa doação é mais uma grande contribuição, pois o meteorito ficou com o Saulo por mais de 40 anos e só agora veio a ter o reconhecimento da ciência. É algo que faz parte da nossa história", diz.
Além de ajudar a traçar mais um capítulo da história científica brasileira, o jornalista também ficará na memória dos que vierem a se deparar com o meteorito no museu. Isso porque o fragmento foi batizado de "meteorito Saulo Gomes".
Segundo o jornalista, é comum que meteoritos levem o nome do local onde foram encontrados. Os pesquisadores, no entanto, optaram pela homenagem a Gomes por ter sido o guardião do material por tanto tempo.
G1
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