domingo, 13 de dezembro de 2015

GUAIÇARA FAZ 62 ANOS HOJE


Hoje, 13 de dezembro, é comemorado o aniversario de Guaiçara, que conta com pouco mais de 9 mil moradores e se tornou famosa pela tradicional festa que faz anualmente a São João Batista.
Por volta do ano de 1919, Guaiçara dava seus primeiros passos dentro do Brasil, movida pela Estrada de Ferro Noroeste. Foi nesse ano que Elias Gonçalves Salvador comprou um sitio, situado à margem direita dos trilhos da ferrovia sentido Bauru - Araçatuba. Em suas terras, começaram a chegar trabalhadores para cortar lenha para estrada de ferro e para extrair madeira para construção de casas. 
No inicio de 1920, Elias resolveu lotear seu sítio e o local foi tomando aspecto de povoado; foi fundado um núcleo com características urbanas, conhecido como Patrimônio Salvador. No final de 1920 chegou em Guaiçara Antonio Francisco do Santos Jr, descendente de portugueses, que comprou muitos alqueires de terra ao lado da ferrovia e resolveu lotear.
O novo loteamento foi ganhando características urbanas e foi chamado de Guaiçara, devido a grande quantidade de árvores com esse nome existente no local. 
O crescente desenvolvimento do povoado propiciou que, no dia 13 de dezembro de 1922, fosse criado um distrito de paz de Guaiçara, incorporado ao município de Lins, resultado de um movimento encabeçado por Antonio Francisco e outros cidadãos. 
 O cultivo de café e arroz também trouxe grandes benefícios para Guaiçara.
Por volta do ano de 1952, Fausto Longo Batista Pereira, Vergilio Zannoto, Antonio Silveira, Roque real, Gondo Takei e Oswaldo Cruz chefiaram um grupo de guaiçarenses que lutou pela emancipação do distrito. 
Guaiçara precisava demonstrar um valor maior em suas arrecadação. Uma das soluções foi incentivar a população a comprar terrenos no cemitério. Adão Afonso Costa foi um dos maiores colaboradores nessa fase, emprestando o dinheiro para que os moradores pudessem adquirir os lotes.
Finalmente, no dia 13 de dezembro de 1953, foi aprovado pela Assembleia Legislativa o projeto que determinava a realização de um plebiscito junto à população, onde os leitores deveriam se manifestar favoráveis ou não à emancipação.
Deu empate, mas o voto do presidente da Assembleia deu vitória à emancipação tão sonhada.

Fonte: Jornal Palavra Livre - 12 de Dezembro de 2000

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