quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

PALMARES PAULISTA FEZ ANIVERSÁRIO ONTEM.



 
 
A 1ª de abril de 1965, instala-se solenemente a Prefeitura Municipal de Palmares Paulista - foto de José Bento Chinello -, num prédio próprio da manutenção, à rua 15 de Novembro nº 575, com a presença de Octávio Juliatti, Prefeito; Raul de Carvalho, Presidente da Câmara e dos seguintes vereadores: Amílcar Roveri, Antônio Humberto Gomieri, Luiz Michelan, Renato Baisso, José Gomes Dias, Vicente Ângelo Antignani, Olívio Nogueira, Ítalo Ruiz Schettini, além do Tabelião, Francisco Giglio e outros munícipes.
Nesta época, mais precisamente em meados dos anos 50 a meados dos anos 60, a vila de Jaguateí estava dando sinais de recuperação e parecia estar superando a fase terminal de completo desaparecimento. 
Pelo censo de 1960, ela já estava com 620 habitantes ( ao invés de 198 do censo de 1940), porém a população rural havia caído pela metade: 2.148 (4.111 habitantes pelo censo de 1940). O aumento populacional da zona urbana, por certo, foi incrementado pela ligação da força e luz ao sistema estadual de eletricidade e pela instalação da Usina Açucareira “Catanduva”, nos limites do distrito em divisa com o município de Ariranha, do qual ainda dependia político- administrativamente.
Quando se ordenou o processamento da municipalização do distrito, que passou a denominar-se em caráter definitivo, Palmares Paulista, comentava-se abertamente que não havia condições legais mínimas para a sua efetivação; mas, ainda sob os efeitos do populismo crescente, tudo era permitido em termos eleiçoeiros. 
Por isso, custou muito caro à população do distrito a criação do município. 
Extensa área do território rural foi anexada ao município de Catanduva, reduzindo-se ainda mais as suas exíguas fontes de rendas. Aliás não se criou o município de Palmares Paulista visando o bem-estar de sua população, porque nasceu sem condições de arrecadar, direta ou indiretamente, o suficiente para se manter e incapaz de suprir os legítimos interesses dos munícipes quanto à saúde, educação e segurança. Nasceu o município deficitário e deficitário se desenvolveu (sem verbas e plano diretor) a mercê do auxílio financeiro tanto do poder estadual como do governo central.
Avalia-se, agora, o esforço tenaz e perseverante de uma sucessão de prefeitos e auxiliares à busca de verbas nas ante-salas do Palácio do Governo para atendimento das necessidades básicas da população carente: água encanada, rede de esgoto, asfaltamento, postos de saúde, escolas do 1º e 2º graus, delegacia de polícia, destacamento policial-militar, telefonia, etc., etc., que foram conseguidos, paulatinamente, ao longo do tempo.
Fonte: site da PM local.

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