A revolução deflagrada na Capital Paulista a 9 de julho de 1932, também chamada Revolução Constitucionalista por pretender o retorno ao País ao regime democrático interrompido pelo vitorioso movimento armado de Getúlio Vargas, dois anos antes, teve sua primeira manifestação popular entre nós no dia 13 daquele mesmo mês, em comício realizado na frente do único Grupo Escolar existente no Município.
Organizado pelos cidadãos Nelson Pereira Lopes, Olímpio Felix de Araújo Cintra, Procópio de Araújo Carvalho, José da Silva Júnior, dr. Carlindo Valeriani, Alonso Brasiliense, José Américo da Silva, Sirio Ignatios, Manoel Marques Júnior, Antonio Teixeira, José de Almeida, Gino Bolognesi, Vitorio Colli e Constantino João, o comício contou com a participação de grande massa popular, possivelmente atraída, em boa parte, pelos dobrados executados pela Banda da Corporação Musical “Santa Cecília” que ali também se fazia presente. Depois de percorrerem as principais ruas da pequena Cidade, os componentes da inflamada manifestação pública, que contou com a participação e incentivo de algumas pessoas vindas de Pirassununga, dirigiram-se à Casa Paroquial onde o padre João Batista Lisboa, “em comovente discurso apelou a todos que atendesse à voz dos irmãos empenhados na manutenção da ordem, do direito e da religião”, e os convidou a se encaminharem à Igreja a fim de receberam a bênção do Santíssimo Sacramento.
Na segunda-feira seguinte, dia 18 de julho, sob “inédito e impressionante” comparecimento de pessoas à Estação da Estrada de Ferro, pelo trem do meio-dia embarcou com destino à Capital, para ser incorporado às forças combatentes, “um contingente de reservistas e voluntários composto de dezoito ferreirenses”. Na ocasião usaram a palavra o jovem estudante de 17 anos, José da Silva Júnior, que falou em nome daqueles que partiam; o comerciante José Elias Xidieh, que os incentivou, e o padre João Batista Lisboa, que colocou no peito de cada soldado uma medalha de Anjo da Guarda. “Debaixo de vivas, aclamações e marchas batidas executadas pelos escoteiros, partiu o trem levando os corações alegres de nossa mocidade e apreensão e preces dos que ficaram”.
http://www.jornaldoporto.inf.br/index.php/12-capa/1900-11072014revolucao9dejulho -
Organizado pelos cidadãos Nelson Pereira Lopes, Olímpio Felix de Araújo Cintra, Procópio de Araújo Carvalho, José da Silva Júnior, dr. Carlindo Valeriani, Alonso Brasiliense, José Américo da Silva, Sirio Ignatios, Manoel Marques Júnior, Antonio Teixeira, José de Almeida, Gino Bolognesi, Vitorio Colli e Constantino João, o comício contou com a participação de grande massa popular, possivelmente atraída, em boa parte, pelos dobrados executados pela Banda da Corporação Musical “Santa Cecília” que ali também se fazia presente. Depois de percorrerem as principais ruas da pequena Cidade, os componentes da inflamada manifestação pública, que contou com a participação e incentivo de algumas pessoas vindas de Pirassununga, dirigiram-se à Casa Paroquial onde o padre João Batista Lisboa, “em comovente discurso apelou a todos que atendesse à voz dos irmãos empenhados na manutenção da ordem, do direito e da religião”, e os convidou a se encaminharem à Igreja a fim de receberam a bênção do Santíssimo Sacramento.
Na segunda-feira seguinte, dia 18 de julho, sob “inédito e impressionante” comparecimento de pessoas à Estação da Estrada de Ferro, pelo trem do meio-dia embarcou com destino à Capital, para ser incorporado às forças combatentes, “um contingente de reservistas e voluntários composto de dezoito ferreirenses”. Na ocasião usaram a palavra o jovem estudante de 17 anos, José da Silva Júnior, que falou em nome daqueles que partiam; o comerciante José Elias Xidieh, que os incentivou, e o padre João Batista Lisboa, que colocou no peito de cada soldado uma medalha de Anjo da Guarda. “Debaixo de vivas, aclamações e marchas batidas executadas pelos escoteiros, partiu o trem levando os corações alegres de nossa mocidade e apreensão e preces dos que ficaram”.
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site de Luiz Antonio de Proença
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