Situada na Décima Região Administrativa do Estado de São Paulo, Taciba é uma cidade cuja economia praticamente baseia-se na agropecuária. Cidade esta que foi desbravada em sua maioria por oriundos vindos do Estado de Minas Gerais, e que hoje acolhe como "mãe" todos que encontraram na cidade um abrigo.
O PIONEIRISMO
Tempos atrás o município de Taciba era uma região de campos naturais e uma floresta tropical riquíssima em madeiras de lei. Contava também com uma fauna muito rica, pois contava com diferentes espécies de animais. Favorecendo, assim, a prática da caça e da pesca muito utilizada pelos primeiros moradores os impetuosos Coroados, Kaioás e Xavantes que defendiam ferozmente seus domínios. Sendo assim, nenhum caçador, por mais valente que fosse, se arriscava a invadir os domínios desses aborígenes.
Por volta do século XIX cresceu o interesse pela colonização do sertão do Paranapanema (como era conhecido esta parte do Estado) onde homens incentivados pelo governo da época se embrenhavam nas matas em busca de novos rumos. Foi assim que José Teodoro de Souza vindo de Pouso Alegre, Minas Gerais conseguiu seguir depois da vila de Botucatu, chegando a lugares nunca explorados, ganhando assim o direito de posse da propriedade ao longo do Paranapanema. Acompanhado de João da Silva Oliveira e Francisco de Paula Moraes tomou posse das terras entre os ribeirões Anhumas e Laranja Doce. Negociando depois de retornar a Minas Gerais essas propriedades com seus contemporâneos. Mas muitos deles temiam, principalmente pela fúria dos índios.
Apesar disso, a propagação da notícia de que uma estrada de Ferro iria atingir as Margens do Rio Paraná acabou propiciando a venda de terras entre elas a do Laranja Doce e de Anhumas, que foram vendidas aos mineiros João Nepomuceno de Souza Brandão e ao Capitão Domingos Ferreira de Medeiros, que reconheceram suas terras e fixaram moradia no ano de 1877. Os Brandão ficaram com as terras nas imediações do Ribeirão Laranja Doce e os Medeiros ficaram com as terras adjacentes ao Ribeirão Anhumas. Os pioneiros residiram primeiro nos campos, favorecendo a criação de animais e o cultivo do solo. Mas foram as dificuldades encontradas, pois a região ficava longe dos grandes centros dificultando a compra de mantimentos. Com a morte de João Nepomuceno de Souza Brandão e do Capitão Domingos Ferreira de Medeiros as propriedades passaram para os filhos, no caso da família de Brandão, seus filhos preferiram vender as terras.
O PIONEIRISMO
Tempos atrás o município de Taciba era uma região de campos naturais e uma floresta tropical riquíssima em madeiras de lei. Contava também com uma fauna muito rica, pois contava com diferentes espécies de animais. Favorecendo, assim, a prática da caça e da pesca muito utilizada pelos primeiros moradores os impetuosos Coroados, Kaioás e Xavantes que defendiam ferozmente seus domínios. Sendo assim, nenhum caçador, por mais valente que fosse, se arriscava a invadir os domínios desses aborígenes.
Por volta do século XIX cresceu o interesse pela colonização do sertão do Paranapanema (como era conhecido esta parte do Estado) onde homens incentivados pelo governo da época se embrenhavam nas matas em busca de novos rumos. Foi assim que José Teodoro de Souza vindo de Pouso Alegre, Minas Gerais conseguiu seguir depois da vila de Botucatu, chegando a lugares nunca explorados, ganhando assim o direito de posse da propriedade ao longo do Paranapanema. Acompanhado de João da Silva Oliveira e Francisco de Paula Moraes tomou posse das terras entre os ribeirões Anhumas e Laranja Doce. Negociando depois de retornar a Minas Gerais essas propriedades com seus contemporâneos. Mas muitos deles temiam, principalmente pela fúria dos índios.
Apesar disso, a propagação da notícia de que uma estrada de Ferro iria atingir as Margens do Rio Paraná acabou propiciando a venda de terras entre elas a do Laranja Doce e de Anhumas, que foram vendidas aos mineiros João Nepomuceno de Souza Brandão e ao Capitão Domingos Ferreira de Medeiros, que reconheceram suas terras e fixaram moradia no ano de 1877. Os Brandão ficaram com as terras nas imediações do Ribeirão Laranja Doce e os Medeiros ficaram com as terras adjacentes ao Ribeirão Anhumas. Os pioneiros residiram primeiro nos campos, favorecendo a criação de animais e o cultivo do solo. Mas foram as dificuldades encontradas, pois a região ficava longe dos grandes centros dificultando a compra de mantimentos. Com a morte de João Nepomuceno de Souza Brandão e do Capitão Domingos Ferreira de Medeiros as propriedades passaram para os filhos, no caso da família de Brandão, seus filhos preferiram vender as terras.
A FUNDAÇÃO
Na época do desbravamento o lugar onde se encontra a cidade de Taciba não tinha sido totalmente explorada. Mas os mineiros José Hipólito Alves de Barros, Manoel Hipólito Ferreira de Barros e João Evangelista de Souza compraram as vastas áreas de João da Silva Oliveira, para assim explorá-las. João Evangelista Ferreira de Souza, conhecido como "João Eduardo" faleceu antes de explorar suas terras que foram herdadas por suas filhas Isabel e Rita Cândida de Jesus.
As terras que recebeu Rita Cândida de Jesus e seu esposo Joaquim Teodoro de Souza foram 112 alqueires, que depois passou a pertencer a seu filho Francisco Teodoro de Souza que querendo tomar posse da parte da propriedade de sua mãe, que lhe era de direito saiu de Passos - MG, com toda sua família, no interior de São Paulo, residindo primeiramente na localidade de Assis. Primeiro marco importante foi em maio de 1915, quando Francisco Teodoro de Souza ou "Chico Eduardo", como era conhecido, chegou à propriedade que o pertencia, sendo o primeiro homem civilizado a se fixar definitivamente no local exato onde se originaria a cidade de Taciba, na qual a explorou economicamente.
Desmatou a área, onde plantou a primeira lavoura de milho. Construiu sua casa, retornando para Assis a fim de trazer sua família. Sendo que mais tarde deixaria como herdeiros filhos Joaquim, Camilo, Lídio, José, Francisco, Antônio, João, Francisca, Rita, Benedito e Otílio Custódio de Souza, no qual cada um contribuiu para o progresso da comunidade local e da região. Outros desbravadores como Raimundo Firmino de Medeiros, José Francisco Oliveira e mais tarde Antônio Custódio dos Santos migraram para as mediações do Córrego do Formiga contribuindo para o seu desenvolvimento. Depois do falecimento de João Hipólito suas propriedades foram divididas entre os filhos Alfredo, João Bernadino, Ana Teodora e Júlia esposa de Manoel Estevão Reis que herdou parte da propriedade do desbravador.
Havia outros pioneiros, além dos Hipólitos, João Batista de Souza, Francisco Francelino, Francisco Pedro Fogaça e os herdeiros de João Brandão. Assim iam desbravando o solo, cultivando-o, procurando tirar dele o necessário para viverem. Mas encontravam dificuldades para fazer compras, tirar documentos, realizar casamentos, pois o caminho para a cidade de Assis e posteriormente Conceição do Monte Alegre era muito longe e cansativo.
Nessas viagens surgiam povoados como o de São João pertencente ao vizinho município de Martinópolis, não é possível afirmar, mas esse parece ser o primeiro aglomerado humano da região. Na agropecuária o destaque ficava para o cultivo do milho, arroz, feijão e mandioca, além da criação de porcos. Depois dessas atividades os pioneiros se dedicavam a pescaria e as caçadas. Já no início da década de 20, a Região do Córrego Formiga estava quase toda povoada e explorada. Politicamente a região pertencia à jurisdição de Campos Novos do Paranapanema e depois Conceição do Monte Alegre. Em 1920, foi à chegada da família Calixtos Pereira (Moisés, Francisco e João).
Onde colaboraram economicamente, mas também religiosamente, como na época não havia capelas, os moradores levantavam um cruzeiro e Francisco Calixto levantou um cruzeiro em sua propriedade a fim de pagar uma promessa de sua filha Maria Cândido Calixto aos Santos Reis, lugar este onde eram realizadas orações feitas por Francisco Calixto e Antônio Souza, além das folias de Reis que aconteciam anualmente e dos leilões.
Este lugar foi aos poucos sendo povoado por comerciantes como José Felix, primeiro comerciante deste local. Depois acabou vendendo seu estabelecimento a José Nasser que transformou o lugar em armazém. As missas eram feitas no cruzeiro sendo a primeira realizada em 1925 pelo Pe. Farias. Mas se tinha a idéia de construir uma capela, que foi erguida em 1930 onde foi celebrada uma missa pelo vigário Pe. José Maria Martinez Sarrion, constituindo um grande marco para a cidade que desta forma originou-se. A primeira escola desta localidade foi criada no início dos anos 30, em uma casa sedida pelo então pioneiro e fundador Francisco Teodoro de Souza, sendo esta única unidade escolar localizada, na época, cuja professora, a primeira deste município, era Cacilda Moraes, que residia em Presidente Prudente.
EMANCIPAÇÃO
Alguns anos mais tarde, com a chegada de Cleóphano Motta, farmacêutico, grande conhecedor de política que lutou por melhorias no povoado, como pela instalação do Distrito Policial em 1930 e em 1934 pelo Distrito de Paz em Santos Reis. Foi em 29 de julho de 1935 que se instalou o Cartório de Paz e Registro Civil por Deraldo Carneiro da Silva, sendo nomeado Rafael Caruso para juiz de paz e Jonas Pinto Ribeiro para o primeiro escrivão do cartório. Com a instalação do Distrito de Paz, uma vez que Santos Reis passou a pertencer ao município de Regente Feijó, sendo indicado Adérito Xavier Teixeira Coelho para o cargo de sub-prefeito. Muitas melhorias como o incentivo para a construção de uma escola, construída em 1940 uma nova igreja, construída entre os anos de 1935 e 1936, foram conseguidas graças ao desempenho da comunidade local.
A mudança nessa época foi o nome da localidade que passou a ser chamada Patrimônio de Formiga, por ser o primeiro nome do local mantendo-se desde o início do século. O povoado se reunia através de festas, na grande maioria religiosas, participando das atividades do Distrito, mas a participação política ainda era pequena. Decidiram então se unir para conseguir a emancipação político-administrativa do Distrito. A ideia partiu do professor Joaquim Pio da Silva que contou com o apoio de outros moradores em prol da emancipação.
O primeiro passo foi fazer campanha aos moradores do povoado e tentar apoio dos políticos de Regente Feijó, Martinópolis e São Paulo. Encontrou uma grande desavença, pois alguns temiam o aumento dos impostos se a emancipação viesse a acontecer.
Mas o pessoal liderado por Joaquim Pio da Silva foram a São Paulo onde conseguiram além do apoio do Deputado Leônidas Camarinha, preencheram os requisitos necessários para a aprovação do projeto de autonomia do município. Depois da parte burocrática, fizeram uma campanha para conseguir votos para a autonomia do Distrito, que foi conquistada no dia 1° de novembro de 1953 com os partidários do movimento vencendo por 13 votos através de um Plebiscito. Assim foi conquistada a emancipação, que com a criação do município o nome de Formiga foi mudado por exigências do serviço de correios da época, passando a se chamar Taciba que significa em Tupi "Formiga Grande", também uma forma de homenagear os índios, que foram os primeiros moradores.
Fonte: site da PM local.
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