No começo do século, o chamado sertão do Paranapanema era completamente desconhecido. A zona oeste do Estado de São Paulo, ainda estava despovoada e era comum encontrar nos mapas daquele tempo, a descrição de “TERRENOS DESCONHECIDOS HABITADOS POR ÍNDIOS”.
De fato, a região era habitada por índios Coroados, Caiuás e Chavantes.
De fato, a região era habitada por índios Coroados, Caiuás e Chavantes.
Em Santo Anastácio já foram encontrados alguns objetos indígenas da época (machados de pedra de rocha granítica), típicos dos Coroados, bem como restos de utensílios cerâmicos típicos da cultura Caiuá.
Mata virgem, sombria, espessa e escura, sem habitação e sem moradores, fazia com que o oeste paulista fosse ignorado por todos.
No entanto, crescia entre as autoridades a preocupação de uma ligação terrestre com o Mato Grosso.
Mata virgem, sombria, espessa e escura, sem habitação e sem moradores, fazia com que o oeste paulista fosse ignorado por todos.
No entanto, crescia entre as autoridades a preocupação de uma ligação terrestre com o Mato Grosso.
A Sorocabana, que desde 1905 houvera sido transferida para o governo de São Paulo, cria a Comissão dos Prolongamentos e Desenvolvimentos da Estrada de Ferro Sorocabana, nomeando o Dr. Joaquim Huet de Bacellar como engenheiro chefe e o Dr. João Carlos Fairbanks como engenheiro de campo.
UM POVOADO SURGE NA MATA
Em 9 de setembro de 1917, o Dr. Silvano Wendel, executa o alinhamento das ruas do povoado do Vai e Vem, auxiliado pelo agrimensor Francisco Maldonado.
O projeto é feito e a cidade planejada, com ruas e avenidas largas, diferente das demais cidades da Alta Sorocabana.
DESBRAVADORES
A efetiva intenção de expansionismo da Estrada de Ferro Sorocabana, começou a despertar o interesse de grupos que detinham a posse de terras na região, dentre eles a Companhia dos Fazendeiros de São Paulo, que firmou um contrato com a Sociedade Ramos e Porto & Cia, que tinha como sócios os srs. Arthur Ramos e Silva (pai), Arthur Ramos e Silva Jr., Dr. Luiz Ramos e Silva e Fabiano Porto, com o objetivo de lotear as glebas rurais, comercializar e colonizar a região.
Para o Posto de Vendas, designou o Dr. Luiz Ramos e Silva e o engenheiro Silvano Wendel, que houvera desenhado a planta de uma nova cidade.
Os primeiros lotes de terras com 50 alqueires, foram adquiridos por FRANCISCO BRAVO DEL VAL e ÂNGELO TÁPIAS ORTIZ, pelo valor de 60.000 reis cada.
O curioso é que cada um que adquiria um lote na zona rural, ganhava gratuitamente um terreno localizado na zona urbana, ou seja, na futura cidade que viria florescer.
OS PRIMEIROS MORADORES DA CIDADE
JOSÉ FRANCO MOIA - Foi o primeiro morador do lugarejo, ainda chamado Vai e Vem, que construiu sua casa na esquina das atuais ruas Osvaldo Cruz, com a Dom Pedro II, sendo instalada no local uma hospedaria de nome Hotel Franco, tendo neste local, mais tarde, sido construído o Bar Jardim, depois Confecções Líder;
UM POVOADO SURGE NA MATA
Em 9 de setembro de 1917, o Dr. Silvano Wendel, executa o alinhamento das ruas do povoado do Vai e Vem, auxiliado pelo agrimensor Francisco Maldonado.
O projeto é feito e a cidade planejada, com ruas e avenidas largas, diferente das demais cidades da Alta Sorocabana.
DESBRAVADORES
A efetiva intenção de expansionismo da Estrada de Ferro Sorocabana, começou a despertar o interesse de grupos que detinham a posse de terras na região, dentre eles a Companhia dos Fazendeiros de São Paulo, que firmou um contrato com a Sociedade Ramos e Porto & Cia, que tinha como sócios os srs. Arthur Ramos e Silva (pai), Arthur Ramos e Silva Jr., Dr. Luiz Ramos e Silva e Fabiano Porto, com o objetivo de lotear as glebas rurais, comercializar e colonizar a região.
Para o Posto de Vendas, designou o Dr. Luiz Ramos e Silva e o engenheiro Silvano Wendel, que houvera desenhado a planta de uma nova cidade.
Os primeiros lotes de terras com 50 alqueires, foram adquiridos por FRANCISCO BRAVO DEL VAL e ÂNGELO TÁPIAS ORTIZ, pelo valor de 60.000 reis cada.
O curioso é que cada um que adquiria um lote na zona rural, ganhava gratuitamente um terreno localizado na zona urbana, ou seja, na futura cidade que viria florescer.
OS PRIMEIROS MORADORES DA CIDADE
JOSÉ FRANCO MOIA - Foi o primeiro morador do lugarejo, ainda chamado Vai e Vem, que construiu sua casa na esquina das atuais ruas Osvaldo Cruz, com a Dom Pedro II, sendo instalada no local uma hospedaria de nome Hotel Franco, tendo neste local, mais tarde, sido construído o Bar Jardim, depois Confecções Líder;
ANTÔNIO CARDOSO - Na extremidade oposta do quarteirão – av. Dom Pedro II, esquina com a av. José Bonifácio;
FRANCISCO PANTUSO (primeiro barbeiro da cidade) e JOSÉ ANÉAS FRANCO, construíram suas casas na atual rua Barão do Rio Branco, aproximadamente nas imediações onde hoje localiza-se o Edifício João Antonio Corral;
JOCELINO DE CAMARGO - construiu sua casa na rua Rui Barbosa;
ANTÔNIO LOPES – construiu uma casa de madeira na av. José Bonifácio, quase esquina com a Dom Pedro II, localizada ao lado do antigo bar Ok;
JOSÉ JOAQUIM LOPES – construiu uma casa comercial na av. Dom Pedro II;
NICOLA ARNONI – foi o primeiro a construir uma casa de tijolos, localizada na rua Rui Barbosa, 668;
MANOEL FALCON – a segunda casa de tijolos, construída na esquina das avenidas José Bonifácio e Dom Pedro II, local onde depois foi instalada as Casas Pernambucanas;
HENRIQUE NICOLINO RINALDI – foi o proprietário da primeira farmácia da cidade “Pharmácia da Fé”, situada defronte à Praça Ataliba Leonel, tendo posteriormente sido vendida ao sr. JOSÉ ORFILA MINEIRO, que foi o primeiro vice-prefeito;
SANTOS FERNANDES, FAMÍLIA GALINDO, MIGUEL PALMA, MANOEL SALINAS REINA, também aqui chegaram nos primórdios da cidade.
OLÍMPIO RICCI e IZIDORO SALINA foram os primeiros pedreiros e JOSÉ SALINA o primeiro carpinteiro.
No final de 1918, o lugarejo com meia dúzia de casas, já contava com uma máquina de beneficiar arroz e café de propriedade do sr. Manoel Falcon.
Em 1920 é criado o Posto Policial. No dia 25 de março de 1920, foi celebrada a primeira missa na cidade, pelo padre Niceforo Correia de Moraes, pároco de Conceição de Monte Alegre. O ato litúrgico foi realizado na esplanada da estação ferroviária, sendo o coroinha o dr. João Carlos Fairbanks, engenheiro da estrada de ferro.
No dia 25 de julho de 1920, dia da inauguração do tráfego ferroviário, a cidade muda de nome: de Vai e Vem para Santo Anastácio, nome sugerido pelo engenheiro João Carlos Fairbanks, aceito pela diretoria da Estrada de Ferro Sorocabana.
Em 1921, foi criado pelo Dr. Washington Luiz Pereira de Souza, Presidente do Estado de São Paulo, o DISTRITO DE PAZ DE SANTO ANASTÁCIO, sendo então, o pequeno povoado elevado à categoria de Vila. Essa mesma Lei criou o município de Presidente Prudente.
Houve grande contentamento com esta justa e merecida conquista. Os anastacianos não precisariam mais viajar grandes distâncias e enfrentar dificuldades e desconforto para efetuarem os registros de nascimento, casamento e óbito, ou seja, era o início do reconhecimento do esforço daqueles primeiros moradores. Os impostos passaram a serem pagos em Presidente Prudente.
No dia 27 de janeiro de 1922, realizou-se a instalação do Distrito de Paz, com a indicação do primeiro Juiz de Paz, sr. Arthur Rodrigues Lago e Escrivão, o sr. Orlando de Souza.
Na sessão de instalação, as seguintes pessoas assinaram a ata: Eugênio Maldonado, Dr. Alpheu Fernandes Coelho, Amalio Pereira de Resende, Antonio Falcon, Manoel Ramires Reina, Carlos Augusto Rinaldi e José Franco.
Em outubro de 1922, na cidade de Campos Novos do Paranapanema, foi eleito o Juiz de Paz de Santo Anastácio, sr. Henrique Nicolino Rinaldi.
A primeira professora da cidade foi a sra. BATISTINA CARVALHO RINALDI.
A primeira Escola Urbana é instalada num prédio de madeira situado na av. Dom Pedro II, esquina com a rua Joaquim Nabuco. No dia 22 de março de 1923, iniciaram-se as primeiras aulas, conforme consta do 1/Livro Matrícula, com os seguintes alunos: Vicente Rechiuti, Waldemar Depieri, Felipe Marinelli, Antonio Tápias Fernandes, Bartolomeu Ortiz de Oliveira, José Ricci, Miguel Ramires Barreira, Oswaldo Ortega, Ozório Rodrigues de Araújo, Ramon Bravo Morales e outros.
De acordo com o aumento populacional e conforme previa em Lei, a Escola Urbana foi transformada em Escolas Reunidas de Santo Anastácio, pelo decreto de 21 de Junho de 1923.
Na relação das meninas matriculadas encontramos: Ângela Lopes Fernandes, Anna Rodrigues Lopes, Antonia Bravo Morales, Carmem Sanches, Dolores Fernandes, Encarnação Ortega, Elvira Marinelli, Immaculada Marinelli, Francisca Tápias Fernandes, Josefa Guirado e Maria Guirado.
No dia 27 de março de 1926, deu-se a instalação solene da primeira Câmara Municipal de Santo Anastácio, embora tenha sido criada no dia 19 de novembro de 1925.
Para desempenharem as funções no triênio 1926/1929, foram empossados os vereadores, que de acordo com a legislação da época elegeram o Prefeito e Vice.
Tanto a Prefeitura Municipal, quanto a Câmara Municipal, funcionavam no mesmo local, cujo prédio estava localizado na esquina das ruas Barão do Rio Branco com a Visconde de Mauá e pertencia à Companhia de Fazendeiros Paulistas.
Neste prédio, permaneceram até o início dos anos 30, quando então foi construído um prédio especialmente para este fim, situado na av. Dom Pedro II, próximo a rua Rui Barbosa, prédio este, que existe até hoje, com a mesma fachada arquitetônica da época.
No dia 13 de novembro de 1927, o Dr. Júlio Prestes assina a Lei nº 2.222, elevando a cidade de Santo Anastácio à categoria de Comarca, cuja instalação solene ocorreu em 1º de maio de 1928, constando com a presença do prefeito, Dr. José Prado, Ariosto Orsini, que mais tarde ocupou o cargo de prefeito e Luiz da Fonseca Staut (Lulu), dentre outros.
Em 1929, o primeiro estabelecimento de saúde, surgiu quando o Dr. João Maria de Araújo Filho e o Dr. Lauro Alberto Cleto, em sociedade, construíram uma CASA DE SAÚDE, que ficava localizada aproximadamente onde hoje situa-se o nº 314 da av. Dom Pedro II, próximo da esquina com a rua Rui Barbosa. Mais tarde esta Casa de Saúde passou a pertencer ao Dr. Luiz Antônio de Área Leão.
site oficial da cidade http://www.santoanastacio.sp.gov.br/
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