Revoluções históricas do Brasil passaram por Itararé, cidade de divisa
E quiseram destruir Itararé; nosso rincão amado, nossa terra-mãe
Mas Itararé não pode nunca ser destruída. Sempre haverá Itararé
Cada andorinha-Itarareense será essa nossa Itararé alada, esse pavilhão
Por onde for
Com sua bandeira na alma, o DNA no coração e seu esplendente amor
Itararé, Trincheiras da Legalidade, nossa pitoresca aldeia bucólica
Uma tribo espiritual de sementes escolhidas, boêmios, trovadores
Canhões bombardearam Itararé – onde estão esses canhões agora?
Itararé permanece como constelação, garra, muito viço em seu louvor
Por onde for
Casa Itarareense será a prova desta Itararé e de seu imenso valor
Cantamos, fazemos música, somos festeiros. Santa Itararé das Artes
Nossas lágrimas são nossos rios; nossas esperanças somam-se aos sonhos
Nas searas construímos; nas batalhas somos os que não fogem a luta
Por onde for
Cada Itarareense com sua alma-nau de Itararé será dela um portador
Longe de Itararé é um lugar que não existe: Itararé é nosso espírito
De celebração a vida, à arte, e ressurgirmos porque brilhamos, e Itararé
Está onde estivermos, e onde nos encontrarmos e falarmos deste amor
Encantador
Uma eterna Itararé estará em nós como um encantário de luz e fulgor!
Autor: Silas Correa Leite, Fanático Por Itararé
Poema da Série “Eram os Deuses Itarareenses?”
E-mail: poesilas@terra.com.br Blogue: www.portas-lapsos.zip.net
Autor de O HOMEM QUE VIROU CERVEJA, Crônicas Hilárias de Um Poeta Boêmio,
Giz Editorial, SP, no prelo, Prêmio Valdeck Almeida de Jesus, Salvador, Bahia, 2009
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