domingo, 3 de junho de 2018

SÉRGIO RICARDO, QUE QUEBROU UM VIOLÃO NO PALCO, NASCEU EM MARÍLIA




Sérgio Ricardo nasceu no dia 18 de junho de 1932, em Marília (SP), descendente de família libanesa.
Começou a estudar piano ainda criança. 
Iniciou sua carreira artística na Rádio Cultura de São Vicente aos 17 anos, como locutor e técnico de som. 
Em 1952, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou a trabalhar em casas noturnas como pianista. Nesta época aprofundou seus conhecimentos musicais, estudando na Escola Nacional de Música.
Participou, no início dos anos 1960, do Movimento de Música de Resistência, promovido pelo Centro Popular de Cultura, da União Nacional dos Estudantes, e do primeiro núcleo de compositores de bossa nova. 
Nesse período, lançou os LPs "Não Gosto Mais de Mim" e "A Bossa Romântica de Sérgio Ricardo". 
Fez vários shows com os outros integrantes do movimento, tendo inclusive participado do famoso do show de bossa-nova no Carnegie Hall, em Nova Iorque, em 1962.
Muitas de suas músicas adotam uma temática social e de protesto,com destaque para "Zelão", que teve diversas gravações. 
Fez trilhas para peças de teatro – como o Auto da compadecida, de Ariano Suassuna-, e para filmes, entre os quais Deus e diabo na terra do sol, O dragão da maldade contra o santo guerreiro e Terra em transe, todos de Glauber Rocha. 
Em 1967 sua música "Beto Bom de Bola", inscrita no II Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, levou uma histórica vaia. 
Irritado com a platéia, Sergio Ricardo quebrou seu violão no palco e atirou-o nos espectadores. 
O episódio serviria de título para seu livro Quem quebrou meu violão?, lançado em 1991. 
Em 1968, foi finalista no Festival Internacional da Canção Popular da TV Globo com a música "Canto do Amor Armado", e alcançou o primeiro lugar no Festival da Juventude da Bulgária.
Nos anos 1970 e 1980 gravou outros discos e fez trilhas, atividade que manteve ainda na década de 1990. 
Em 1994 fez shows em Portugal, Angola e Guiné-Bissau, divulgando seu disco com músicas brasileiras, portuguesas e africanas.

[Fonte: Internet: www.niteroi-artes.gov.br - cliquemusic.uol.com.br]

FGV/CPDOC

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