quinta-feira, 14 de junho de 2018

OCAUÇU: 58 ANOS.


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Letra de: Dino Franco e Almir Coelho da Silva

Salve os imigrantes que aqui chegaram
Trazendo paz e amor
E este chão desdobravam
Com as bênçãos do senhor

Salve, salve cidade amiga
E o seu povo varonil
Ocauçu terra Paulista
Orgulho para o Brasil (2x)

Um passado de lutas e glórias
O teu nome enobrece
Teu lugar conquistaste na história
Que o teu povo enaltece

Salve, salve cidade amiga
E o seu povo varonil
Ocauçu terra Paulista
Orgulho para o Brasil (2x)

E graças a sua gente
Incessante em seu labutar
Ocauçu imponente
Cresce augusta e sem par

Salve, salve cidade amiga
E o seu povo varonil
Ocauçu terra Paulista
Orgulho para o Brasil (2x)



A HISTÓRIA

À medida que estradas de ferro se dirigiam para oeste, associadas ao desenvolvimento da cultura de café, núcleos de população foram surgindo. 
A partir de 1870, alguns habitantes de Minas Gerais emigraram para São Paulo. Eram criadores procurando regiões campestres afastadas das terras já cultivadas e instalaram-se nos campos situados entre os rios Paranapanema (ainda mal conhecido) e do Peixe (totalmente desconhecido).
Vieram grandes fazendeiros de café, que conseguiram os títulos das terras. 
As crises econômicas e as quedas súbitas do preço do café possibilitaram a contratação de imigrantes italianos a partir de 1888, entre os quais Celeste Casagrande, contratado por Eugênio Teixeira Leite, fazendeiro em Minas Gerais e em São Paulo, na região de Miranda, então município de São José dos Campos Novos do Paranapanema. 
Por volta de 1899, Casagrande adquiriu uma gleba e formou a então Fazenda Bela Vista, que se tornou sede do povoado de Santo Antônio da Bela Vista.
Como as pequenas propriedades dependiam do comércio de Campos Novos, distante 27 km, e como o único meio de transporte era o animal, resolveram instalar no cimo do planalto - por possuir uma picada que ligava Cafelândia a Platina - máquinas de beneficiar café, arroz, serraria, engenhos, etc. 
Em 1925, Carlos Ferrari fez o loteamento do planalto e cedeu uma praça para construção de uma igreja dedicada ao Padroeiro local - Santo Antônio. 
O patrimônio denominou-se Santo Antônio da Bela Vista.
Em 1928, Celeste Casagrande fez um loteamento de terras, onde cedeu um parte para a construção de uma igreja dedicada ao santo padroeiro do local, que foi dedicada a Santo Antônio (devido a um dos primeiros nomes do local: Santo Antônio da Bela Vista).
Em 21 de agosto de 1934, foi elevado a Distrito Policial do então município de Campos Novos, com o nome de Casa Grande.
Em 30 de novembro de 1938, foi transferido para Bela Vista (atual município de Echaporã) e, em 30 de novembro de 1944, foi transferido para o município de Marília, com seu nome mudado para Ocauçu (termo tupi que significa "casa grande", através da contração de oka ("casa") e gûaçu ("grande")). E, finalmente, em 18 de fevereiro de 1959, tornou-se município autônomo, sendo a sua instalação dada a 13 de janeiro de 1960.
Distrito criado com a denominação de Casa Grande, por Decreto no 6617, de 21 de agosto de 1934, no Município de Campos Novos.
Decreto-lei Estadual no 9775, de 30 de novembro de 1938, transfere o Distrito de Casa Grande do Município de Campos Novos para o de Echaporã (Ex-Bela Vista).
Antigo Distrito de Casa Grande, do Município de Echaporã, e que pelo Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, passou a denominar-se Ocauçu e foi transferido do Município de Echaporã para o Município de Marília, onde figura em 1945-1948, assim como nos quadros fixados pelas Leis nos 233, de 24-XII-1948, para 1949-1953 e 2456, de 30-XII-1953, para 1954-1958.
Elevado à categoria de município com a denominação de Ocauçu, por Lei Estadual nº 5285, de 18 de fevereiro de 1959, desmembrado de Marília, com Sede no Distrito de Ocauçu. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 13 de janeiro de 1960.
Em divisão territorial datada de 01-VI-1960, o município é constituído do Distrito Sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.
Fonte: IBGE

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