O povoado de Areiópolis surgiu de um aglomerado (Vila Areia Branca) na confluência de várias propriedades agrícolas que exploravam a cultura do café, ma região compreendida entre os Municípios de Lençóis Paulista, São Manoel e Igaraçu do Tietê.
Em 1893, começou a formação da Vila de Areia Branca com a doação à Capela de Santa Cruz, de onze alqueires de terras, à margem esquerda do rio Areia Branca, por Joaquim Ignácio de Oliveira Gois e seu cunhado Antônio Gonçalves da Silva, à Mitra Diocesana de Botucatu para loteamento, por vias de aforamento, à denominada Fábrica de Santa Cruz.
Por volta de 1906, a então Vila de Areia Branca passou a denominar-se Areiópolis, topônimo derivado de seu principal rio, Areia Branca.
Após ter sido elevada a Distrito de Paz, vários melhoramentos foram introduzidos na Vila, tais como, instalação de Cartório de Registro Civil e iluminação elétrica.
Distrito criado com a denominação de Areiópolis, por Lei Estadual nº 1569, de 03 de dezembro de 1917, no Município de São Manuel.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Distrito de Areópolis, figura no Município de São Manuel.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e de 31-XII-1937 Areópolis é Distrito apenas judiciário e pertence ao Município de São Manuel.
No quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Distrito de Areópolis permanece no Município de São Manuel.
No quadro anexo ao Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938 para1939-1943 o Distrito Areiópolis permanece no Município de São Manuel, assim figurando no quadro fixado, pelo Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, para vigorar em 1945-1948, bem como nos quadros fixados pelas leis nos 233, de 24-XII-48 e 2456, de 30- XII-53 para vigorar, respectivamente, nos períodos 1949-53 e 1954-58.
Elevado à categoria de município com a denominação de Areiópolis, por Lei Estadual nº 5285, de 18 de fevereiro de 1959, desmembrado de São Manuel, com sede no Distrito de Areiópolis. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação se verificou no dia 01 de janeiro de 1960.
Bady Bassitt:
Dizia Lourenço da Silva Pontes que seus pais eram proprietários de terras compostas por cinquenta alqueires nas fazendas Borá e Campo e que, quando entraram para abertura do local, era apenas mata virgem e não havia nenhuma estrada. Isso aconteceu na última década do século XIX. Na divisa das duas fazendas havia um córrego, chamado Borboleta, porque havia na passagem da estrada velha enorme quantidade de borboletas que sobrevoavam a margem do rio. Mais tarde, o nome Borboleta foi dado ao povoado que se formaria.
Em 1908, foi aberta uma estrada que ligava o lugar a São José do Rio Preto. Em uma pequena casa, Camilo de Morais instalou a primeira venda de secos e molhados. Ele foi o primeiro comerciante a se estabelecer no povoado de Borboleta, em 1912. Por conselho de um amigo, Manoel Antonio da Silva doou um alqueire de suas terras para a fundação do patrimônio de São Sebastião de Borboleta, onde foi construída a primeira capela, em 1914.
O povoado foi fundado em 13 de fevereiro de 1914, por Silva. Já o Distrito de Paz foi criado em 1926, pela lei 2.171, de 27 de dezembro de 1926. A vila de Borboleta foi elevada a patrimônio de distrito de São José do Rio Preto pela lei 2171, de 12 de dezembro de 1926.
Já a criação do município de Borboleta se deu em 1959, pela lei 5285, de 18 de fevereiro de 1959. E, o primeiro prefeito foi João Matheus Teles de Menezes. Pela lei 8050, de 1963, ele alterou o nome de Borboleta para Bady Bassitt, em homenagem ao deputado estadual de São José do Rio Preto. A lei municipal de 25 de abril de 1974, reconheceu oficialmente Antonio Manuel da Silva como fundador do município.
O nascimento de Cajamar está ligado à implantação da fábrica de cimento Companhia Brasileira de Cimento Portland, de origem canadense, na década de 1920, em Perus. Esse material, conhecido das civilizações antigas, recebeu o nome atual, “cimento Portland”, no século XIX, graças à semelhança com as rochas da ilha britânica de Portland.
A fábrica foi instalada em Perus, ao lado da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, porque a região era rica em matéria-prima, o minério das pedreiras de Água Fria.
Na década de 1930, os trabalhadores da fábrica e das minas já estavam residindo no distrito da Água Fria, que ainda pertencia a Santana de Parnaíba. Na década de 1940, uma lei federal exigiu a mudança do nome de Água Fria, porque já existia um outro distrito com esse mesmo nome na cidade de São Paulo; foi, então, que o distrito passou a chamar-se Cajamar.
Assim, foi à exploração do minério em Cajamar que deu origem aos primeiros núcleos habitacionais, as vilas residenciais dos operários.
A primeira vila foi construída ao lado da pedreira dos Pires, já demolida; depois, foi construída a Vila do Acampamento e por último a Vila Nova.
Entrementes, o controle de preços do cimento por parte do governo federal, forçou a campanha, de capital estrangeiro, a vender a empresa em 1951. Interessaram-se pela compra o Grupo Francisco Matarazzo, o Grupo Votorantin, e José João Abdalla, então secretário do Trabalho do governo Ademar de Barros. A família J.J. Abdalla se tornou proprietária da fábrica.
É interessante destacar que os operários da Portland operavam a estrada de Ferro, numa extensão de 20 km, de Cajamar a Perus. Além disso, essa estrada foi, durante muitos anos, o único meio de transporte utilizado pelos operários para se comunicarem com São Paulo.
A Estrada de ferro é conhecida pelo nome "Estrada de Ferro Perus-Pirapora porque a intenção era transportar romeiros até a cidade de Pirapora do Bom Jesus, mas a implantação dos trilhos até lá nunca chegou a ser concluída. Os trilhos vinham de Perus à Cajamar apenas. Devido a isso a estrada tinha uma única utilidade: transportar minério.
Com o desenvolvimento da cidade de São Paulo, o bairro de Perus, que cresceu ao lado da fábrica, começou a ter sérios problemas de poluição; era muito grande a quantidade de pó expelido pelas chaminés da fábrica, em virtude dos equipamentos obsoletos.
Em 1974, a companhia foi incorporada ao patrimônio nacional, e na década de 1980 foi adquirida por um consórcio de empresas. Todavia, nessa mesma década, encerrou as atividades; movimentos populares e o Ministério Público exigiam o fim da poluição provocada pela fábrica.
Curiosidades
Por vários anos as locomotivas e vagões utilizados na estrada de ferro atrairam milhares de curiosos e historiadores do mundo todo devido ao fato dos trilhos terem a bitola de 60cm de largura, fato esse considerado raro até nos dias de hoje.
Durante muitos anos as pessoas chamavam o distro do Polvilho de "Doze". Isso deve-se ao fato daquela localidade estar no KM 12 da ferrovia. Não existia outro meio de transporte, então, além do trem puxar vagões de minério, o último vagão era sempre destinado a passageiros da região.
Cândido Rodrigues – “Enamorada da Colina”
Fundada em 1906, sendo o Presidente da República, Afonso Augusto Moreira Pena.
Chama-se “Campin”, para os imigrantes italianos, em 8 de setembro de 1908, moradores do então Albuquerque Lins, recebem o primeiro trem da Estrada de Ferro Araraquarense.
A nascente povoação não ficaria no entanto com o nome de Albuquerque Lins, em 20 de novembro de 1908, recebem o nome de Cândido Rodrigues, em 13/06/1915, fundava-se a primeira Capela, sendo o padroeiro “Santo Antônio”, em 1916, chegava a iluminação pública e a primeira Escola, até hoje denominada “Rizzieri Polletti”, em 1917, instalava-se o Cartório da Paz, a 10 de outubro de 1919, passou a categoria de Distrito de Taquaritinga.
Pela Lei 5.285 de 18 de fevereiro de 1959, foi promulgada a sua Emancipação Político-Administrativa.
Em 1º de Janeiro de 1960, foi empossada a primeira Câmara Municipal.
Cândido Rodrigues, com suas produções diversificadas: Laranja, Tomate, Mamão, Amendoim, Feijão, Arroz e etc....
Cândido Rodrigues, sendo o maior Centro Comercial de Limão e Manga.
Dista da Capital do Estado por Ferrovia 405 Kms, e por Rodovia Asfaltada 350 Km. – CEP 15930-000
Fonte: Prefeitura dos municípios.
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