sábado, 29 de novembro de 2014

190 ANOS DE EMANCIPAÇÃO: FELIZ ANIVERSÁRIO, FRANCA!



O hino do município de Franca tem letra de 
Alfredo Palermo e música de 
Waldemar Roberto.
Cante junto:

Salve Franca, cidade querida,
Áurea gema do chão brasileiro,
Teu trabalho é uma luta renhida,
Sob a luz paternal do Cruzeiro.
No sacrário de mil oficinas,
Teu civismo é mais santo e mais puro,
Labutando é que a todos ensinas
O roteiro de luz do futuro.

Juventude, memoremos
A bravura ancestral,
E a pureza,
A beleza
Desta terra sem rival,
Seresteiros, evoquemos
Um pretérito imortal,
Pois, na presente grandeza,
Fulge a grata certeza
De um porvir sem igual.

És florão da grandeza paulista,
Semeada em teu chão feiticeiro:
Teu café em aléias se avista,
Soberano, em seu reino altaneiro.
Salve Franca de tardes douradas,
Três Colinas amenas, ridentes:
Relembro tuas glórias passadas,
Outras glórias sonhamos presentes!

O brasão da cidade
Escudo redondo português, encimado pela coroa mural privativa das municipalidades. No centro da coroa há um escudete, com a meia lua, que recorda o orago da cidade: Nossa Senhora da Conceição.
Criado pela lei municipal de 14 de abril de 1930.
No primeiro (à esquerda), em campo vermelho (goles), um "gibão de armas" dos bandeirantes de São Paulo, ao natural, passado de três flechas de prata, e um rio de prata com três bagres nadantes de sable (preto), recordando que o toponímio bandeirante da Franca era "Pouso dos Bagres", para os sertanistas que se dirigiam às terras, hoje de Minas Gerais e de Goiás.
Partido (à direita), também de vermelho, com um leão rompente e duas coroas: uma real de Portugal em 1818 e outra imperial do Brasil.
O leão é o das armas da Vila Franca, em Portugal; e as coroas recordam que Franca se chamou Vila Franca Del Rei e Vila Franca do Imperador.
No segundo (em baixo), em campo azul (bleau), uma cidade fortificada, de prata, assente em terreno, ao natural, recorda a resistência tenaz, oposta pelos francanos à intrusão e invasão do território de sua Vila pelas autoridades limítrofes de Minas Gerais. A bandeira, arvorada no parapeito do baluarte, traz o braço armado de prata, sobre o fundo de goles do brasão da cidade de São Paulo.
Como tenentes: à senestra, um capitão general, fardado de gala, com as insígnias da Ordem de Cristo, recorda a personalidade de Antônio José de Franca e Horta, "Governador e Capitão General da Capitania de São Paulo, professo da Ordem de Christo, fidalgo da Casa de Sua Alteza Real"; à destra, um homem vestido de couro, armado de bacamarte e trazendo a garrucha à cinta, recorda a personalidade, célebre na história francana, de Anselmo Ferreira de Barcelos, promotor da Anselmada, a revolta de 1938 reivindicadora das liberdades populares espezinhadas pelos régulos locais daquele tempo.
No listel, enramados de ramos de café frutados, alusivos à grande lavoura do município, e de hastes de capim mimoso, tão característico dos nossos campos, a ponto de se chamar, antigamente, o território de Franca "Campos de Capim Mimoso", inscreve-se em letras de goles, em campo de prata, a divisa, que é alusiva à resistência de Franca às pretensões mineiras: "GENTI MEAE PAULISTAE FIDELIS" - "Fiel à minha grei paulista".
O Brasão é de autoria do historiador Dr. Affonso D'Escragnolle Taunnay e foi desenhado pelo artista Henrique Manza, de São Paulo.
O brasão como está agora
A lei municipal nº 144 de 26 de janeiro de 1955 fez colocar no Brasão de Franca nove estrelas, simbolizando os noves voluntários francanos que tombaram durante a Revolução Constitucionalista de 32.

E a bandeira que também foi mudada


A lei 6944, de 25/10/2007, ao tempo do prefeito Sidnei Franco da Rocha, c
riou a bandeira do Município de Franca tal como hoje se apresenta.
A antiga bandeira, como se vê abaixo, foi objeto de lei municipal de 17 de novembro de 1972, que assim descrevia: 
- o branco compreende a metade esquerda da Bandeira, terminando em meia lua, sobre o azul;
- no branco, um ramo de café, no sentido da esquerda para a direita, na cor verde, com frutos vermelhos, representa a agricultura do Município;
- centrado no branco, emoldurado pelo ramo de café, encontra-se uma peça de couro, na cor marrom, representando a pecuária e a indústria de couro;
- sobre a peça de couro, também em marrom, um sapato estilizado, representa toda a indústria do Município e, em especial, a indústria do calçado.

Fonte: Museu Histórico Municipal "José Chiachiri".

Nenhum comentário:

Postar um comentário