O hino do município de Franca tem letra de
Alfredo Palermo e música de
Waldemar Roberto.
Cante junto:
Salve Franca, cidade querida,
Áurea gema do chão brasileiro,
Teu trabalho é uma luta renhida,
Sob a luz paternal do Cruzeiro.
No sacrário de mil oficinas,
Teu civismo é mais santo e mais puro,
Labutando é que a todos ensinas
O roteiro de luz do futuro.
Juventude, memoremos
A bravura ancestral,
E a pureza,
A beleza
Desta terra sem rival,
Seresteiros, evoquemos
Um pretérito imortal,
Pois, na presente grandeza,
Fulge a grata certeza
De um porvir sem igual.
És florão da grandeza paulista,
Semeada em teu chão feiticeiro:
Teu café em aléias se avista,
Soberano, em seu reino altaneiro.
Salve Franca de tardes douradas,
Três Colinas amenas, ridentes:
Relembro tuas glórias passadas,
Outras glórias sonhamos presentes!
O brasão da cidade
Escudo redondo português, encimado pela coroa mural privativa das municipalidades. No centro da coroa há um escudete, com a meia lua, que recorda o orago da cidade: Nossa Senhora da Conceição.
Criado pela lei municipal de 14 de abril de 1930.

Partido (à direita), também de vermelho, com um leão rompente e duas coroas: uma real de Portugal em 1818 e outra imperial do Brasil.
O leão é o das armas da Vila Franca, em Portugal; e as coroas recordam que Franca se chamou Vila Franca Del Rei e Vila Franca do Imperador.
No segundo (em baixo), em campo azul (bleau), uma cidade fortificada, de prata, assente em terreno, ao natural, recorda a resistência tenaz, oposta pelos francanos à intrusão e invasão do território de sua Vila pelas autoridades limítrofes de Minas Gerais. A bandeira, arvorada no parapeito do baluarte, traz o braço armado de prata, sobre o fundo de goles do brasão da cidade de São Paulo.
Como tenentes: à senestra, um capitão general, fardado de gala, com as insígnias da Ordem de Cristo, recorda a personalidade de Antônio José de Franca e Horta, "Governador e Capitão General da Capitania de São Paulo, professo da Ordem de Christo, fidalgo da Casa de Sua Alteza Real"; à destra, um homem vestido de couro, armado de bacamarte e trazendo a garrucha à cinta, recorda a personalidade, célebre na história francana, de Anselmo Ferreira de Barcelos, promotor da Anselmada, a revolta de 1938 reivindicadora das liberdades populares espezinhadas pelos régulos locais daquele tempo.
No listel, enramados de ramos de café frutados, alusivos à grande lavoura do município, e de hastes de capim mimoso, tão característico dos nossos campos, a ponto de se chamar, antigamente, o território de Franca "Campos de Capim Mimoso", inscreve-se em letras de goles, em campo de prata, a divisa, que é alusiva à resistência de Franca às pretensões mineiras: "GENTI MEAE PAULISTAE FIDELIS" - "Fiel à minha grei paulista".
O Brasão é de autoria do historiador Dr. Affonso D'Escragnolle Taunnay e foi desenhado pelo artista Henrique Manza, de São Paulo.
O brasão como está agora
A lei municipal nº 144 de 26 de janeiro de 1955 fez colocar no Brasão de Franca nove estrelas, simbolizando os noves voluntários francanos que tombaram durante a Revolução Constitucionalista de 32.
E a bandeira que também foi mudada

A lei 6944, de 25/10/2007, ao tempo do prefeito Sidnei Franco da Rocha, c
riou a bandeira do Município de Franca tal como hoje se apresenta.
A antiga bandeira, como se vê abaixo, foi objeto de lei municipal de 17 de novembro de 1972, que assim descrevia:
- o branco compreende a metade esquerda da Bandeira, terminando em meia lua, sobre o azul;
- no branco, um ramo de café, no sentido da esquerda para a direita, na cor verde, com frutos vermelhos, representa a agricultura do Município;
- centrado no branco, emoldurado pelo ramo de café, encontra-se uma peça de couro, na cor marrom, representando a pecuária e a indústria de couro;
- sobre a peça de couro, também em marrom, um sapato estilizado, representa toda a indústria do Município e, em especial, a indústria do calçado.
Fonte: Museu Histórico Municipal "José Chiachiri".
Nenhum comentário:
Postar um comentário