quarta-feira, 19 de novembro de 2014

FAZENDA SANTA GERTRUDES














Um cenário clássico, que remete ao esplendor e à exuberância dos tempos coloniais, hoje é muito procurado para a realização de festas de casamentos.
A preservação do ambiente nos moldes da época de ouro do país é tamanha que a fazenda serviu como locação de novelas de época como "Escrava Isaura" e "Esperança". 


Fica na Rodovia Washington Luiz, Km 165, Santa Gertrudes/ sp.
Como nasceu a Fazenda:
No ano de 1821, o Brigadeiro Manuel Rodrigues Jordão comprou uma gleba de terras na lendária Sesmaria do Morro Azul pertencente aos irmãos Galvão de França e Manuel de Barros Ferraz.
Seu filho, o Barão de São João de Rio Claro, fundou em parte desta gleba, em 1854 a Fazenda Santa Gertrudes.
O Nome de Santa Gertrudes foi posto pelo Barão em homenagem à memória de sua mãe, D. Gertrudes Galvão de Moura Lacerda.
Após a morte do Barão, sua mulher e viúva Baronesa D. Maria Hipólita dos Santos casa-se, em 1873, com o Marquês de Três Rios que assim passou a ser o 2º proprietário da fazenda. 


Por sua iniciativa a fazenda foi servida pela estrada de ferro que trouxe grande progresso e desenvolvimento à região.
Por morte do Marquês e de sua mulher, que não deixaram geração, a fazenda foi herdada por D. Antônia dos Santos Silva Prates, irmã da Marquesa de Três Rios e casada com o Conde de Prates. 
Foi exatamente nesta época e por iniciativa do Conde, homem influente e grande empreendedor, que a fazenda atingiu seu maior apogeu. 
Entre 1890 e 1910 , o Conde construiu uma das maiores e mais tecnificadas estruturas de plantação, benefício e comercialização do café o que implicava em carpintaria, ferraria, selaria, tulha de café, máquinas de benefício, armazéns, marcenaria, escola, cinema, cocheiras, currais, barragens, aquedutos, igreja, mirantes, usina a vapor para fornecimento da energia elétrica além de cunhar sua própria moeda.













Toda essa estrutura continua preservada. São mais de vinte e dois mil metros quadrados de construção harmoniosamente criada pelo bom gosto de um arquiteto francês que, há mais de um século, se sujeitava às regras de um plano acadêmico diretor.
Nas primeiras décadas do Século XX, a Fazenda foi sempre considerada modelo e por isso foi visitada por pessoas ilustres que chegavam de São Paulo vindas de trem e eram recebidas na Nas primeiras décadas do Século XX, a Fazenda foi sempre considerada modelo e por isso foi visitada por pessoas ilustres que chegavam de São Paulo vindas de trem e eram recebidas na estação da Vila, antes chamada Gramado e hoje Santa Gertrudes, pelo Conde de Prates com suas carruagens sempre reluzentes e impecáveis.
A fazenda com sua arquitetura francesa e já centenária recebe visitas levando-as aos tempos áureos do café desde a colheita até ao embarque na estação de trem, passando por todos os processos intermediários.


O percurso com duração de duas horas permitirá ao visitante uma ideia real do trabalho e da técnica numa época em que todo o transporte era efetuado em lombo de burro, de carroção ou em carros de bois, e a energia elétrica provinha do vapor e de rodas de água, a mão-de-obra era toda importada da Europa além de todos os produtos acabados como o ferro, o cimento e as telhas.
site oficial.

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