domingo, 16 de novembro de 2014

DE JOÃO SUTIL DE OLIVEIRA AOS FOGAÇA, EM SOROCABA

Nascido por volta de 1620, em São Paulo, JOÃO SUTIL DE OLIVEIRA foi o mais velho de oito filhos do casal Francisco Sutil de Oliveira, um bandeirante português, e Isabel da Costa Lima, uma brasileira.
Era irmão de:
1. Simão Sutil, casado com Maria de Siqueira, falecido em 1650; uma vez viúva, Maria desposou Inocêncio Fernandes Preto, filho de Inocêncio Fernandes Preto e Catharina Côrtes. Com a morte de Maria, em 1654, Inocêncio casou-se com Isabel da Costa. Simão também foi sertanista e faleceu durante uma expedição ao sertão;
2. Padre Antonio Sutil;
3. Francisco de Oliveira, que não deixou filhos;
4. Francisco Sutil, casado com Thomásia Ribeiro de Alvarenga, filha de Antonio Bicudo de Brito e Maria Leme de Alvarenga; 
5. Maria Sutil, casada em 1638 em São Paulo, com Gaspar Sardinha da Silva, filho de Pedro da Silva e Luzia Sardinha, segunda esposa, falecido em Jundiaí;
6. Isabel da Costa, casada com Manoel Fernandes Preto, filho de Sebastião Fernandes Preto e Anna de Pinha, e falecido em 1675;
7. Inês da Luz, casada com Domingos da Silva de Santa Maria. João Sutil de Oliveira casou-se em São Paulo com Maria Ribeiro de Siqueira, que também era filha de um português, Francisco Bicudo de Oliveira, casado com uma brasileira, Maria Ribeiro Valente.
Conforme se insere do site GENEARC, do genealogista Roberto Cardoso, João foi sertanista e participou de algumas entradas ao sertão. 
A primeira delas deve ter sido aos dezenove anos de idade, quando, em 
1639 chegou ao Brasil o Conde da Torre à frente de poderosa armada encarregada de expulsar os invasores holandeses de Pernambuco. 
O Conde passou pela Bahia e chegou ao Rio de Janeiro, onde pediu ao Governador Salvador Correia de Sá e Benevides que convocasse reforços entre os moradores da Capitania de São Vicente. 
Apresentaram-se como voluntários apenas 22 homens, além de 54 índios. 
Sendo um contingente muito pequeno, e para estimular o alistamento, foi oferecido perdão a todos os "criminosos" que se apresentassem. 
Naquela época, as expedições bandeirantes para captura de índios já eram consideradas crime. 
Juntamente com numerosos outros paulistas, JOÃO SUTIL DE OLIVEIRA também apresentou-se, mas não para pedir perdão por seus atos, mas, sim, para conseguir o perdão de seu pai, o bandeirante Francisco Sutil de Oliveira. 
E foi por esse motivo que João participou da batalha para libertar Pernambuco dos invasores holandeses.
Em 1648, participou da bandeira de Antônio Domingues ao sertão do Paraná.
João e a esposa foram assassinados pelos índios Guarulhos no ano de 1652.
O casal deixou dois filhos:
1. Isabel Sutil, que nasceu em 1646 e se casou em 1661 com Salvador de Pontes, filho de Pero Nunes de Pontes e Inês Domingues Ribeiro.
2. Sebastião Sutil de Oliveira, nascido em 1648 e casado com Margarida Fernandes, a neta de Margarida Fernandes, que era filha de Miguel Garcia Carrasco, o filho de Miguel Garcia Carrasco, e de Anna Barbosa Rodrigues. Com a morte da esposa, Sebastião desposa Luísa Corim, filha de João Lourenço Corim e Antonia Ribeiro. Viúvo novamente, Sebastião casou-se com Maria Fogaça de Almeida, em Santana do Parnaíba. Maria era filha do Capitão José Fogaça de Almeida e de Isabel de Aguiar Mendonça. Sebastião faleceu em Sorocaba no ano de 1708.
Francisco e Sebastião, os filhos mais velhos de Sebastião, casaram-se com duas irmãs da madrasta.
O que deu?
Foram fazer parte da família Fogaça.


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