quinta-feira, 20 de novembro de 2014

PARABÉNS, AURIFLAMA!


Na realidade, a história de Auriflama começa mesmo por volta do ano de 1935, onde já haviam moradores e proprietários rurais, antes da chegada dos pioneiros. 
Os primeiros bandeirantes que chegaram nessa região foram as famílias do Tiburção, da Maria Portuguesa, Mateus, Miranda, Bueno, Maciel, Zequinha Cearense, que aqui fincaram suas raízes.
João Pacheco de Lima comprou uma área localizada ao longo do espigão mestre, divisor das águas dos rios Tietê e São José dos Dourados. Em Junho de 1936, ele juntamente com seu filho Paulo e com os amigos Waldevino Nery dos Reis, Antônio Joaquim Nery e José Joaquim Nery se deslocaram de Ipiguá, próximo a São José do Rio Preto e vieram conhecer as terras.
Ao saírem de viagem, o transporte utilizado foi automóvel da marca Ford (pé-de-bode). A estrada era um mero caminho sobre a mata que se direcionava pelo espigão divisor e terminava em Pereira Barreto. Segundo o relato escrito por Antônio Joaquim Nery, eles pernoitaram em São João de Nhandeara e no dia 23 de junho chegaram ao referido local.
Nesta visita, Pacheco e Antônio foram os responsáveis pela escolha de onde seria iniciado o povoado. Nessa época, o critério utilizado pelos dois levou em consideração o ponto mais alto, que hoje compreende-se a praça da matriz. Após o reconhecimento, um rancho foi construído próximo à figueira para abrigar a comitiva. Nesse mesmo dia, os irmãos Nery aceitaram o convite de Pacheco para a constituição do povoado.
O desejo de prosperidade e o ideal do desbravamento do sertão marcavam o pensamento de João Pacheco, que ao lado dos amigos pretendiam também garantir um futuro promissor para suas famílias. Essas foram as justificativas que o levaram a doar seu patrimônio para a fundação da vila.
No dia 06 de setembro de 1936, Waldevino Nery dos Reis e Ernestina Nery se mudavam definitivamente para o povoado. Na ocasião, outros pioneiros junto com suas famílias também vieram para o povoado: Ozório Messias de Almeida, Joaquim Graciano Paiva, Sebastião Machado, Filadelfo Rodrigues de Souza, Francisco Higino, Antônio Barbosa, João Fernandes, Amâncio Ferreira entre outros. Com a chegada destas famílias foi aberta uma clareira maior na mata e construído novos ranchos. Naquela ocasião, funda-se a “ Vila Pacheco”.
O cruzeiro foi levantado próximo a figueira em 02 de novembro de 1936, sendo produzido pelo carpinteiro Manoel Saturnino e doado por Agostinho Cipriano Nery. 
Em 20 de novembro de 1937, nas proximidades do cruzeiro, o Padre Agostinho dos Santos Pereira celebrou a primeira missa do vilarejo. Com isso, oficialmente fundava-se a “Vila Áurea”, nome que homenageia Áurea de Souza Lima, filha de João Pacheco de Lima.
O Decreto, nº. 13011, de 24 de outubro de 1942, transformou Vila Áurea na 2ª Zona Distrital de General Salgado e Comarca de Monte Aprazível, graças ao empenho de Filadelfo Rodrigues de Souza.
Depois de completar sete anos, Vila Áurea foi elevada a categoria de Distrito de Paz pelo Decreto, nº. 14334, de 30 de novembro de 1944. Além disso, recebeu a denominação de Auriflama, que significa “ouro em chamas” e suas terras foram desmembradas de General Salgado e Major Prado.
A emancipação política e a elevação a categoria administrativa do município foi sancionada pela Lei, nº. 2.456, de 30 de dezembro de 1953. Isto só foi possível devido ao desenvolvimento econômico e social de Orlando Bongiovani, José Matarézio, José Maria Bento, Francisco Assis Rodrigues e Cláudio Bento Inezzi.
Em 28 de Fevereiro de 1964 foi criado a Comarca de Auriflama, de acordo com a Lei nº. 8.092, mas a sua instalação concretizou-se em 28 de setembro de 1967.
site do governo municipal.

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