domingo, 10 de janeiro de 2016

MORRO AGUDO E DIRCE REIS, PARABÉNS!

MORRO AGUDO
 
No último dia 06 de janeiro, o município de Morro Agudo completou 81 anos de vida independente. 
Na década de 50, a cidade abrigava 17.787 habitantes, sendo 9.424 homens e 8.363 mulheres. 
2.933 habitantes viviam na zona urbana, 54 na suburbana e 14.800 na rural. 
A população rural representava 82% do total, segundo o Censo de 1950. Estimavam atingir o número de 20.899 habitantes até 1955.
Principais atividades da economia municipal: agricultura e pecuária.
Em 1956, a produção agrícola se concentrava em: arroz, café, milho e algodão. Contava-se 1.960 hectares de matas naturais.
A pecuária, em 31 de dezembro de 1954, apresentava-se com os seguintes rebanhos: 26.500 cabeças de bovinos, 13.000 cabeças de suínos, 6.700 cabeças de equinos, 4.100 cabeças de muares, 1.700 cabeças de caprinos e 37 cabeças de asininos.

DIRCE REIS

A cidade de Dirce Reis também fez aniversario no último dia 06 de janeiro: completou  56 anos de vida independente.
A história do município inicia-se no século passado, entre os anos de 1816 e 1822, com a descoberta dos índios caigangues pelo naturalista August de Saint-Helaire.
A luta para a pacificação dos caigangues se arrastou até 1912, com a expulsão dos índios que, após lutarem bravamente, foram vencidos.
De 1830 a 1840 a expedição de Patrício Lopes de Souza com seu escravo Geremias, tomou para si a posse de 208 mil alqueires que abrangia o território das hoje Comarcas de Santa Fé do Sul, Jales e parte de Palmeira D`Oeste.
Na imensidão da fazenda, as terras ficaram praticamente incultas, os meeiros de Patrício que ali viviam, criavam um pouco de gado e plantavam apenas o necessário para a sobrevivência, o que propiciou que em 1912, iniciasse o processo de grilagem de toda a área.
Em 1946, a Cooperativa Agrícola de Imigração e Colonização (CAIC) e uma subsidiária da CIA Paulista de Estrada de Ferro comprou parte da fazenda e, posteriormente, dividiu em glebas, sendo uma delas o hoje município de Dirce Reis.
No ano de 1950, havia um morador nessa redondeza, que atendia pelo nome de Paschoal Bernardes, que possuía 3.500 alqueires de terra. Não tendo o proprietário o conhecimento necessário para a formação de plantio de terra, o mesmo resolveu vender em lotes, pequenas quantidades de terra, para formação dos termos em terras produtivas.
O Sr. Paschoal Bernardes resolveu vender esses lotes e concluir toda essa venda, a qual deu à fundação de um povoado.
O maior proprietário destas terras foi o Sr. Raphael Cavalin, o pioneiro que iniciou a plantação. Com o tempo, ficou estabelecido um pequeno povoado, onde foram gradualmente vendidas mais terras à pessoas interessadas em cultivá-las.
O nome de Dirce Reis deu-se em homenagem à filha do Sr. Raphael Cavalin, a Sra. Dirce Cavalin, e Reis em razão da data de fundação no dia de Santos Reis, 06 de janeiro.

ibge

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