segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

MUNICÍPIOS QUE TAMBÉM ANIVERSARIARAM NO DIA 30 DE DEZEMBRO:


DIVINOLÂNDIA: 62 ANOS EM 30/12/2015

Nas margens do rio do Peixe, afluente do rio Pardo, em região de relevo serrano, em 1850 construiu-se um rancho para pernoite de tropeiros que demandavam à vila de Casa Branca. 

Em virtude de incêndio no referido rancho, foi construído novo abrigo, passando o lugar a ser conhecido como Pouso do Sapecado.
Com a atração que a região passou a provocar, foi erigida uma capela em louvor ao Divino Espírito Santo, curada em 25 de janeiro de 1858, pelo Bispo de São Paulo, D. Sebastião Pinto do Rego.
O território para formação do patrimônio decorreu de duas doações: a primeira em 27 de janeiro de 1865, à paróquia do Divino Espírito Santo, pelo Major Thomaz de Andrade e sua mulher Mariana Leopoldina da Costa, e a segunda em 20 de agosto de 1881, à capela de Nossa Senhora do Rosário, por Joaquim Pio de Andrade e sua mulher Francisca Maximiana da Costa.
A povoação formada no patrimônio passou a freguesia ( Distrito) do Divino Espírito Santo do Rio do Peixe, Distrito de Caconde, em 28 de março de 1865, transferida para o município de São José do Rio Pardo em agosto de 1898.
A denominação do Distrito foi alterada em 30 de novembro de 1938, para Sapecado, e novamente alterado em 30 de dezembro de 1953, para Divinolândia, quando elevado a Município.

IBGE- fotos do site da PM local.

FLORÍNEA: 62 ANOS 
 
No ano de 1919, quando elevada a categoria de Vila é batizada com o nome de Pântano devido a quantidade de barro que se formava em qualquer chuva.
Para obter sucesso na fixação de pessoas no local, Sebastião Alves de Oliveira as incentivava oferecendo preços acessíveis e inclusive doação de lotes.
Na época a estrada que dá acesso para Londrina (PR) passava pela cidade de Florínea, motivo pelo qual havia tanto interesse em fundar a cidade onde ela está hoje se estabeleceu o núcleo urbano.
Seu crescimento é grandemente prejudicado pela geada de 1940 e acelera o fim da lavoura de café. Estabelece-se então a migração da população para outros locais em busca, principalmente de emprego, um movimento que estagnou-se apenas muito recentemente percebendo hoje apenas uma oscilação muito pequena da população.
Em 1953, o Pântano, com a luta de alguns pioneiros consegue a sua emancipação político-administrativa e em 1954 já como município passa a se chamar Florínea. 

A prefeitura é instalada na Rua Francisco Nunes de Souza e a cidade começa a se estruturar.
Em 1961 o município volta a ser Distrito de Assis por motivos ligados, para alguns, à parceira administrativa da época e para outros, a razões políticas. Mas volta à sua posição de Município no ano seguinte.
Um dos fatos que contribuiu para o deslocamento das famílias é a implantação do Estatuto da Terra, a lei nº 4.504 de 20/11/64, onde o trabalhador rural é "protegido". 

Os donos de propriedades rurais ficaram reticentes em registrar seus trabalhadores por não terem condições de pagar seus direitos numa possível dispensa do mesmo.
A partir de 1981 a cidade retoma o crescimento físico e populacional, embora muito lentamente. O que pode ser notado é que a partir desse ano começaram a ser implantados os conjuntos habitacionais, para atender as famílias que se deslocam para outras localidades, o que nos dá a ideia de um certo equilíbrio entre o número de pessoas que se dirigem para Florínea ou se deslocam para outros locais. Assim introduziu-se a cana no binômio soja e trigo.
Hoje registra-se um decréscimo muito grande na população do município de Florínea que em 1960 chegou a ter 5.753 habitantes e hoje, segundo o IBGE conta com 2.995 habitantes.

Fonte: Trabalho de Conclusão de curso de Geografia do Professor Adão Cícero Ferreira Nunes, pela Universidade Estadual de Londrina no ano de 1993.

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