HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS
Marco Zero
Quem passa apressado pelo Centro de Santos raramente presta atenção a esse pequeno monumento, num canto da Praça Mauá, e poucos sabem seu significado. É o Marco Distrital de Santos (ou Marco Zero), primeiro a ser implantado para fins de cadastro imobiliário no Estado de São Paulo. Sobre ele, conta a História de Santos/Poliantéia Santista, de Fernando Martins dos Santos e Fernando Martins Lichti, em seu terceiro volume (1996):
"Pequeno monumento de propriedade da Procuradoria do Patrimônio Imobiliário e Cadastral do Estado de São Paulo, localizado na Praça Mauá, em cumprimento do que determina o Decreto nº 10.397, de 12 de fevereiro de 1940. O Marco Distrital, inaugurado em 12 de outubro de 1940, foi construído em granito polido de Piracicaba. Tem 1,20 metro de altura e base quadrada de 70 cm de lado. O Marco Distrital Padrão está guardado no seu interior, vedado num tubo de manilha, concretado a 35 cm abaixo do nível do terreno. Possui no topo uma calota esférica de bronze com dois sulcos em cruz assinalando o ponto que o mesmo define.
"As referências de posição são as seguintes: Longitude 46º 19' 43" Oeste Greenwich; Latitude de 23º 56' 03" Sul; Altitude 4,445 metros sobre o nível do mar, onde se levanta o marco.
"É ponto de referências planimétricas da cidade, geodésimas gerais e para os serviços de topografia do Distrito de Paz de Santos. Está amarrado à rede de triangulação do Estado e ao sistema nacional de referência por intermédio do vértice do Monte Serrate. A Torre da Igreja do Monte Serrate já foi tomada como base, em 1876, para a planta hidrográfica da Barra de Santos, levantada pelo Capitão de Fragata, Barão de Teffé.
"Foi o primeiro Marco que se plantou para os serviços técnicos do Cadastro Imobiliário do Estado. Foi instalado com a presença do então interventor federal no Governo do Estado, Dr. Adhemar Pereira de Barros, e do então prefeito municipal de Santos, Dr. Cyro de Athayde Carneiro."
Marco Zero
Quem passa apressado pelo Centro de Santos raramente presta atenção a esse pequeno monumento, num canto da Praça Mauá, e poucos sabem seu significado. É o Marco Distrital de Santos (ou Marco Zero), primeiro a ser implantado para fins de cadastro imobiliário no Estado de São Paulo. Sobre ele, conta a História de Santos/Poliantéia Santista, de Fernando Martins dos Santos e Fernando Martins Lichti, em seu terceiro volume (1996):
"Pequeno monumento de propriedade da Procuradoria do Patrimônio Imobiliário e Cadastral do Estado de São Paulo, localizado na Praça Mauá, em cumprimento do que determina o Decreto nº 10.397, de 12 de fevereiro de 1940. O Marco Distrital, inaugurado em 12 de outubro de 1940, foi construído em granito polido de Piracicaba. Tem 1,20 metro de altura e base quadrada de 70 cm de lado. O Marco Distrital Padrão está guardado no seu interior, vedado num tubo de manilha, concretado a 35 cm abaixo do nível do terreno. Possui no topo uma calota esférica de bronze com dois sulcos em cruz assinalando o ponto que o mesmo define.
"As referências de posição são as seguintes: Longitude 46º 19' 43" Oeste Greenwich; Latitude de 23º 56' 03" Sul; Altitude 4,445 metros sobre o nível do mar, onde se levanta o marco.
"É ponto de referências planimétricas da cidade, geodésimas gerais e para os serviços de topografia do Distrito de Paz de Santos. Está amarrado à rede de triangulação do Estado e ao sistema nacional de referência por intermédio do vértice do Monte Serrate. A Torre da Igreja do Monte Serrate já foi tomada como base, em 1876, para a planta hidrográfica da Barra de Santos, levantada pelo Capitão de Fragata, Barão de Teffé.
"Foi o primeiro Marco que se plantou para os serviços técnicos do Cadastro Imobiliário do Estado. Foi instalado com a presença do então interventor federal no Governo do Estado, Dr. Adhemar Pereira de Barros, e do então prefeito municipal de Santos, Dr. Cyro de Athayde Carneiro."
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