Renato Prado Guimarães nasceu em Colina, no Estado de São Paulo.
Como representante da 3a. série do Curso Científico no Liceu Pasteur, onde diplomou-se, discursou sobre a gravidade da crise política e moral pela qual o Brasil atravessava.
Foram seus colegas: Antonio Bittar, Antonio Gilberto Guena Marsiglio, Ary Boscoli, Avelino Rodrigues de Oliveira, Bruno Koenig Júnior, Celso José Ribeiro, Clara Krounse, Edwiges Dal Medico, Fernando de Renná e Souza, Francisco Eduardo Homem de Mello, Henrique Borenstein, Jan Atlantico Janiszewski, Joaquim Alberto Cardoso de Mello, João Baptista Figueiredo Júnior, José Américo da Silva e Souza, Julieta Teruya, Leonidas Carlini, Luiz Augusto de Lima Pontes, Luiz Roberto Lima, Makoto Ito, Mauro da Silva Carrelhas, Nachman José Gordon, Paulo Sérgio Guena Marsiglio, Renato Zirk, Sulamita Pen, Vera Lúcia Figueiredo de Angelis, Waldionice Maluf e Werner Emil Franke.
Diplomata desde 1963, foi Secretário de Embaixada em Bruxelas e Bogotá, Chefe do Escritório Comercial do Brasil nos EUA, Cônsul Geral ad interim em Nova York, Ministro-Conselheiro na Embaixada em Washington e Encarregado de Negócios junto aos EUA, ad ínterim.
Promovido a Embaixador em 1987, exerceu aquela função na Venezuela, no Uruguai e na Austrália (cumulativamente, também na Nova Zelândia e em Papua-Nova Guiné).
Foi igualmente Cônsul-Geral do Brasil em Frankfurt, na Alemanha, e em Tóquio, no Japão.
No Brasil, foi Chefe da Divisão de Programas de Promoção Comercial, porta-voz do Itamaraty na gestão Olavo Setúbal e Chefe do Gabinete do Ministro Abreu Sodré.
Fora de Brasília, foi Chefe do Escritório do Ministério das Relações Exteriores em São Paulo – ERESP, que instalou. Aposentou-se em abril de 2.008.
Reside atualmente em Colina, sua terra natal.
Sobre o livro que ele lançou em 2010, em Frankfurt, intitulado "CRÔNICAS DO INESPERADO", o site Domadora de Camaleões denunciou como surpreendente e
desconcertante.
Diplomata aposentado é como um arquivo confidencial. Só pode abrir-se muitos anos depois. O tempo suficiente para que o arquivo morra, mas as “estórias” não.
São episódios curiosos, ligados ao Brasil e a sua presença no mundo.
Começando pelas origens Renato Prado Guimarães escreve acerca da perplexidade em descobrir que Guimarães, o seu apelido, emprestado da cidade berço da Lusitânia é uma palavra afinal de origem alemã.
Segundo o livro, a Certidão de Nascimento do Brasil não terá sido escrita por Pêro Vaz de Caminha, mas pelo médico da frota de Pedro Alvares Cabral, um alemão de nome Johannes Varhagen.
No capítulo Afinidades Suspeitas, Renato Prado Guimarães fala da influência de Rossini sobre o Hino Nacional brasileiro. E de como o seu apelo ao céu puro e belo, ao som do mar e às flores dos seus risonhos lindos campos, faz dele um cenário apropriado para um futebol bonito.
Quando escreve sobre futebol, Renato Prado Guimarães reúne de uma só vez Albert Camus, José Luis Borges, Henry Kissinger e Carlos Drummond de Andrade.
A propósito desse assunto nacional, o futebol, o autor revela algo controverso: o maior atacante de todos os tempos não é o “rei” Edson Arantes do Nascimento, “Pelé”.
O maior atacante brasileiro de todos os tempos com uns orgulhosos 1329 golos é Arthur Friedenreich, de São Paulo, filho de pai alemão e mãe mulata.
Fascinante é também a “estória” sobre entrevista de cócoras que Hugo Chávez deu em Brasília, ao lado do portão de acesso à residência oficial de Lula da Silva ou como uma brincadeira deu quase início à Guerra Nuclear em Brasília.
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