Nasci em São Pedro, no sítio São F
rancisco, perto da serra, em 4 de março de março
de 1881, sendo meus pais Francisco de Paula e
Silva e Miquelina Teixeira de Escobar e Silva.
O
meu nome todo é Gustavo de Paula Teixeira.
Estudei as primeiras letras em casa, com minha
mãe. E comecei a ler versos.
Em 1901 (janeiro),
fui para São Paulo onde continuei os estudos com
o meu irmão Francisco de Paula Teixeira, espírito c
ultíssimo, que além de meu professor, foi o meu
guia espiritual, iniciando-me na carreira das letras.
Trabalhei, em 1905, na "Folha Nova", de Garcia
Redondo. Colaborei, naquele tempo, nos
principais jornais e revistas de São Paulo.
Em fins
de 1905, tendo desaparecido a "Folha Nova",
voltei para São Pedro, onde fui nomeado
secretário da Câmara, cargo que ocupo até esta
data.
Em 1908, publiquei o Ementário, livro
de versos, prefaciado por Vicente de Carvalho.
Em 1925, publiquei os Poemas Líricos.
Tenho para publicar: O Sonho de
Marina, poemeto; A Canção da Primavera,
poemeto; Último Evangelho, poema sobre a
vida de Jesus (em preparo), e um grosso volume
de poesias avulsas, ainda sem título.
São esses os traços principais de minha
vida.
São Pedro, 6-10-31.
(a.) Gustavo Teixeira.
in "Gustavo Teixeira: O Poeta que a Cidade Engoliu", trabalho de conclusão de curso feito por
Samanta Rosa Maia e apresentado como
requisito para a
obtenção do Grau de Bacharelado em
Letras-Português, sendo orientado pelo professor
Dr. Alckmar Luiz dos S
antos, em Florianópolis, 2013.
No mês de setembro, na cidade de São Pedro, há uma semana de eventos em homenagem a ele que, lá nascido em 1881, faleceu no ano de 1937, poucos meses depois de ter sido eleito para a Academia Paulista de Letras.
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