Nos áureos tempos, os moradores de Euclides da Cunha Paulista se divertiam com as touradas e circos que aportavam por lá.
Também tinham um outro lugar, além do footing na praça para paquerar e namorar: era o cinema do Elíseo, instalado em um prédio na avenida Euclides da Cunha, onde hoje está a Loja Nossa.
O auge do cinema foi no final dos anos 60.
O auge do cinema foi no final dos anos 60.
O cinema, construído de madeira tirada da própria mata do lugarejo, costumava projetar filmes que comungavam com os costumes da época.
Reinavam as fitas sobre as aventuras de Tarzã; as comédias de Amácio Mazzaropi e os filmes feitos pela Companhia Atlântida, além daqueles de faroeste, como os estrelados por Giuliano Gemma e John Wayne e também os bíblicos que atraíam grande público, principalmente na Semana Santa.
"Seo'' João Camilo, que casou-se com a senhora Luiza Soares de Souza, conta que de vez em quando iam ao cinema. Mas o que eles mais gostavam era de ouvir músicas do auto-falante, que também pertencia ao cinema, e era utilizado para anunciar os filmes e fazer propagandas.
"Seo'' João Camilo, que casou-se com a senhora Luiza Soares de Souza, conta que de vez em quando iam ao cinema. Mas o que eles mais gostavam era de ouvir músicas do auto-falante, que também pertencia ao cinema, e era utilizado para anunciar os filmes e fazer propagandas.
Eram músicas dos cantores da Jovem Guarda: Roberto e Erasmo Carlos, Wanderlea, Martinha, Waldirene, etc, e músicas como "Saudade do Matão'' e "Cabocla Tereza''.
Mas aí chegou a televisão e todas as outras maravilhas da tecnologia como o vídeo cassete, o vídeo clip, o DVD, que chegaram mais tarde.
E a exemplo do que ocorreria em outras cidades da região, o cinema fechou suas portas e, no caso de Euclides, no final dos anos 70.
Fonte: EMUBRA
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